COMO O MENSALÃO PODERIA TER SIDO EVITADO - carta de minha lavra e responsabilidade publicada na edição de hoje, 09/08/2012, do Jornal da Cidade, Bauru SP, Tribuna do Leitor.
Esse tal de mensalão é mesmo instigante. O dia desses chegou e tentam se safar como podem. Que atire a primeira pedra quem no mundo político não cometeu algo parecido, essa é minha provocação. Ouço dizer que nesse torrão todos são honestos até serem pegos com a mão na botija ou os que ainda o são é pela absoluta falta de uma vantajosa oportunidade. Desacredito disso, quando utilizado dessa forma generalizada, afinal, sabemos ser toda unanimidade burra. Ainda bem, concluo, mas que existem uns mais iguais que os outros, isso existe.
Escrevo sobre prováveis lições ainda não tiradas desse mensalão. Sim, acreditem, elas existem. A maior delas reside no campo das hipóteses. É que tudo isso poderia ter sido evitado. Tenho comigo que nada disso estaria ocorrendo hoje se lá atrás quando da reeleição do presidente FHC em 1997, naquele escândalo da compra dos votos, votação da garantidora emenda parlamentar, a Justiça tivesse agido, denominado tudo talvez de “Mensalão da Reeleição”, devassando tudo, nada disso estaria ocorrendo hoje. Eram muito mais de 40 os receptores e receptadores. Nada foi feito. Aquilo foi um derrame de dinheiro ainda sem explicações. Punição ocorrendo ali, o mau exemplo não seria perpetuado e os de hoje não estariam no banco dos réus. Sabe como são as coisas nesse país, um observa o outro, vê que dá certo e já quer fazer igual. Só não entendo dos motivos desses de hoje estarem sendo julgados e aqueles escaparem pela tangente.
Escrevo sobre prováveis lições ainda não tiradas desse mensalão. Sim, acreditem, elas existem. A maior delas reside no campo das hipóteses. É que tudo isso poderia ter sido evitado. Tenho comigo que nada disso estaria ocorrendo hoje se lá atrás quando da reeleição do presidente FHC em 1997, naquele escândalo da compra dos votos, votação da garantidora emenda parlamentar, a Justiça tivesse agido, denominado tudo talvez de “Mensalão da Reeleição”, devassando tudo, nada disso estaria ocorrendo hoje. Eram muito mais de 40 os receptores e receptadores. Nada foi feito. Aquilo foi um derrame de dinheiro ainda sem explicações. Punição ocorrendo ali, o mau exemplo não seria perpetuado e os de hoje não estariam no banco dos réus. Sabe como são as coisas nesse país, um observa o outro, vê que dá certo e já quer fazer igual. Só não entendo dos motivos desses de hoje estarem sendo julgados e aqueles escaparem pela tangente.
Tivemos outros momentos para exemplar a corrupção. Na sequência daquilo, outro mau exemplo, quando permitiram que o “Mensalão do Valerioduto”, como ficou conhecida a campanha de reeleição do governador Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998. Listas e listas de beneficiados com dinheiro ilegal, inclusive com o nome de um atual ministro do STF. Tudo organizado pelo mesmo publicitário, o Marcos Valério. Percebam como só chegamos ao julgamento de hoje por não termos nos mobilizado desde lá atrás. De certa forma, tudo foi ensinado aos atuais mensaleiros e uns fazem mais certo, outros menos. Todos aqueles, FHC, aquele governador tucano e o Valério ainda não enfrentaram o STF por esses delitos. Inconcebível, não? Falhas da Justiça, não tão justa assim. E falta de mobilização de nossa parte.
E para terminar, outra elucubração. Fico maravilhado com toda a mobilização contrária aos atuais mensaleiros. Comovente a quantidade de cartas, manchetes e editoriais na imprensa. Todos muito preocupados em caçar os corruptos e clamando por justiça (ou justiçamento, sei lá). Registro aqui uma dessas entidades sempre alerta, mobilizada para o que der e vier e a uso como exemplo. A bauruense Batra, que dita normas para futuros vereadores, prega moralidade na coisa pública, cita caminhos, aponta erros, tudo num primor de dar gosto. Quero vê-la sempre assim, hoje e voltando seus olhos para os ainda não punidos, pois do contrário o ideal trilhado perderia o sentido. Prego a contínua mobilização deles e de todos os brasileiros, com o mesmo ímpeto para também julgar e punir severamente os bastiões da corrupção nos casos do Valerioduto Mineiro, da Privataria Tucana e no caso do envolvimento da revista Veja com o contraventor Cachoeira. Quero estar ao lado deles hoje e amanhã. E dessa forma faremos finalmente Justiça com “J” maiúsculo e minha bandeira não voltará tão cedo para o armário.
18 comentários:
Henrique
A tua ironia com esse pessoal da Batra é ótima. Eles se acham, mas tome cuidado, pois li isso, numa frase famosa, que quando somos muito ironicos, eles podem não enxergar isso e acreditar que se tratou de um elogio. Eu entendi tudo.
André Ramos
amigos novos e antigos:
Sou praticamente obrigado a postar um comentário sobre essa carta publicada ontem no JC. Vinha alimentando essa idéia a algum tempo e a escrevi na noite de terça, enviando a seguir para o jornal. Hoje cedo, passei na banca da Hilda, lá no Aeroporto e comprei a edição de agosto da Piauí, que sei ser um elemento e um instrumento disfarçado da direita brasileira. Leio assim mesmo todos os meses e lá já na capa uma manchete a me remeter para o texto interno: "Mensalão à Mineira - Uma história que deve acabar sem punições". Dentro da revista a chamada: "Como andam o processo e os personagens do valerioduto que beneficiou o tucano Eduardo Azeredo em 1998 e serviu de laboratório para o mensalão do PT". Não li mais nada, ou seja, o texto em si, mas só por isso, eu e eles escrevemos sobre algo similar, ou seja, o mensalão atual poderia ter sido evitado se tivessem punido o do mensalão mineiro, onde tudo começou. Isso é constatação, não é divagação. Faço o registro, para que tenham certeza que não invento fatos, eles estão aí e os enxergo.
Abracitos do
Henrique - direto do mafuá
Henrique
Você menospreza a apuração e punição do mensalão e dos mensaleiros?
LM.
caro anônimo LM:
Não menosprezo nem uma coisa nem outra. Você entendeu tudo errado. Acredito ter sido claro no que expus no texto da carta. Apurar um e não apurar o outro, chamar um de ladrão e deixar o outro, que roubou até mais isento e livre, leve e solto é que seria um menosprezo a inteligência de qualquer ser humano sensato.
Um abracito do
Henrique - direto do mafuá
Henricão
Semana que vem vai ter debate entre os candidatos a prefeito, promoção dessa Batra. Vai ser o maior moralismo que Bauru já viu reunido num só salão. Imagine o nível das perguntas. O sr é religioso? Com mais religião teremos menos corrupção? Já fizeram o cursinho preparatório para vereador e prefeito da Batra? Só rindo, eles se acham os iluminados.
Paulo Lima
amigos novos e antigos:
No mesmo dia que saiu minha carta na Tribuna do JC, meu grande amigo, o Lázaro Carneiro, também tem carta publicada e de um outro assunto. Reproduzo abaixo o texto da mesma:
09/08/12 03:00 - Tribuna do Leitor
Quando Bauru era sertão
Meu avô paterno nasceu no dia 24-06- 1888 e foi registrado em Fortaleza do Espírito Santo, “Bauru”, no livro 1, folha 50, com o nome de João Candido Carneiro. Tive o prazer de conviver com ele durante muitos anos de minha infância e ouvia muito de suas historias que ele sempre começava com frase lapidar: - Quando o Bauru era sertão... .
Ao ouvir essa frase eu já sabia que vinham coisas do arco da velha e abria meus ouvidos e arregalava os olhos para ver e ouvir tintim por tintim mesmo sem a devida noção do que aquilo representava em termos histórico para um bauruense como eu.
Certa vez me contou que já morando em Bauru, ainda menino, sua casa ficava às margens de uma estrada que saía da vila de Bauru , transformava-se em um picadão que rasgava o cerrado rumo ao porto de Aracanguá. Por ser beira de estrada, era comum as pessoas pararem em sua casa em busca de informação para chegar nas fazendas ou mesmo seguir em busca de lugarejos aí pelas barrancas do rio Tietê.
Meu avô, sempre atencioso com os viajantes e zeloso com as pessoas, pois volta e meia tinha gente que se perdia pela imensidão desabitada e errava palas campinas, passando medo e muita privação, até sair em terra cultivada e ter contato com seus moradores.
Para evitar esses acidentes de trajeto, meu avô explicava tudo em detalhes, e sem pressa, não que fosse prolixo, mas sabia da importância da explicação e por vezes repetia os detalhes sempre riscando no chão uma espécie de mapa. Com seu inseparável facão, ia ensinando o rumo ao caminheiro e fazendo riscos. Certa vez, já no escurecer, meu avô ouviu bater palmas e saiu para atender.
Era mais um desses que buscavam informação. Ao ouvir o pleito do transeunte, meu avô se prontificou a ajudá-lo, porém, pediu um tempo, pois ia lá dentro pegar o facão. Quando voltou com seu instrumento de trabalho para mapear os rumos do viajante, só viu a poeira do cavalo que a galope se perdia nas curvas de areia em meio ao cerradão que circundava a pujante vila que se rebentava nos campos do Bauru.
Lázaro Carneiro
Prezado Sr. Henrique de Aquino,
Críticas são bem vindas quando sem ares de perseguição, estamos abertos a elas, mas quando começa a criar personagens fictícios com o intuito de atacar o que não concordas cheira a insanidade.
A Batra possui em seu quadro pessoas das mais variadas ideias e setores da sociedade visando um bem comum, aposentados, trabalhadores, empresários, escritores e etc, tendo inclusive o senhor já sendo convidado a participar e colaborar com a mesma, mas qual nossa surpresa ao procurarmos saber mais do senhor e motivos de tal perseguição, que um indivíduo da sua idade, com reconhecida capacidade e inteligência não é aposentado, não trabalha e aos 50 anos ainda vive encostado nos pais.
Tatcher dizia que o comunismo é bom enquanto dura o dinheiro dos outros, estaria ela certa senhor?
Cada um vive como quer, mas para falar dos outros deve no mínimo dar um exemplo, amadurecer, arregaçar as mangas e viver por conta, ser eterno adolescente bon vivant aos 50 não cai bem.
No mais, estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos de nossa atuação e ajuda para novos rumos de nossa cidade sempre será bem vindo.
Att.
BATRA - BAURU TRANSPARENTE
ONG
Caro batriano ou batraquiano:
Eis o motivo por que não gosto da Batra.
1. A pessoa que me respondeu fala um monte de inverdades e se esconde atrás de um sigla. Cadê a coragem, que dizem ter para perseguir a corrupção, mas não a possuem sequer para colocar o nome de quem responder isso para mim;
2. Quem disse que não trabalho e quem disse que vivo às custas de meus pais? E ainda cita no plural, quer dizer, me desconhece profundamente. De onde tirou isso? Trabalho e muito, ganho meus caraminguás com muito suor. Precisaria lhe provar isso? Se tiverem coragem suficiente, gostaria de saber com quem estou falando, pois em primeiro lugar, para afirmarem o que dizem e depois para atuarem no segmento que se propõe a atuarem, teriam que no mínimo não o fazer com baixarias;
3 - Gosto de quem responde a críticas com argumentos convincentes e eles não vieram. Vieram críticas à minha pessoa, que espero sejam provadas. É dessa forma que a Batra atua e é dessa forma que críticas são bem vindas?;
4 - Uma tremenda falta de bom senso e desrespeito à tudo o considero bom senso quando me responde que aos 50 já deveria estar aposentado. Que absurdo esse. Insisto, a Batra pensa isso do trabalhador brasileiro, que todos deveria já estar aposentados aos 50 anos? Me responda por favor.
5 - Não sigo preceitos da sra Tatcher, a Dama de ferro, que nos infelicitou até a medula dos cabelos, pois foi a iniciadora desse regime neoliberal que hoje produz o que de pior o mundo possui. Vocês da Batra são seguidores dela? Seriam neoliberais, portanto. É isso?
6 - Percebi que a Batra, assim como as empresas de crédito, as agências financiadoras, o que de pior existe ligado ao capital, faz uma pesquisa sobre a pessoa antes de admití-la. é isso? Fizeram isso com a minha pessoa e o que encontraram me apresentam de forma anônima e sem coragem de citar quem o fez, cheio de inverdades e deslavadas mentiras. Tirei isso da frase "ao procurarmos saber mais do senhor". Somente os neoliberais são aceitos na Batra? É isso?;
6 - Quem disse que quero dar exemplos dentro dos padrões estabelecidos pela Batra? Eles não são recomendáveis para mim e confirmados pela resposta recebida nesse comentário de algum membro de vocês. De onde tiraram que não arregaço as mangas? Provem. "Ser eterno adolescente, com vivant" e aos 50 é pura opção e a fiz por não concordar com o que prega o atual sistema e alguns dos seus próceres, do qual vejo, a Batra é um dos efusivos defensores;
7 - Sim gostaria de mais esclarecimentos sobre a Batra, começando por saber quem me respondeu, o nome, por favor. Eu escrevo o que escrevo e assino, perceberam isso nesse velhusco ainda não aposentado?;
8 - O que mais me decepcionou em tudo não foram não terem tido a coragem de assinar, terem inventado mentiras. primeiro adorei, pois agora conheço melhor a Batra e seu pensamento, depois a decepção foi que não me responderam o questionamento que fiz. Tentaram me desqualificar, mas não me responderam. E por que? Não teriam como fazê-lo?
Queria continuar esse debate e para tanto o publicarei como texto no blog e o repassarei para os de minha lista, pois queria muito que todos pudessem conhecer um pouco desse outro lado da Batra.
Henrique - direto do mafuá
amigos novos e antigos:
Postei esse último comentário no ímpeto do que havia lido ao voltar de uma viagem (parte do sábado e domingo fora de Bauru). Naequência, achei por bem comunicar o meu único contato com a Batra, uma conhecida pessoa e o fiz pelo e-mail e facebook dele e meu. Reproduzo o que lhe enviei e depois o farei com as respostas, mensagens trocadas entre ambos. Lá vai:
Caro Silvio Mmax, diretor da Batra:
Publiquei uma carta semana passada na Tribuna do Leitor e fiz abertamente uma positiva crítica à Batra. Vejo-os atacando somente um dos lados da corrupção brasileira e nada incisivos com alguns outros, que todos sabemos quem são. Ironizei e provoquei. Gosto de instigar e ser instigado. "Quem entra na chuva é para se queimar", dizia Vicente Matheus. Reproduzi a carta no meu blog e recebi alguns apoios e críticas. Hoje ao voltar de uma viagem leio como comentário no blog uma resposta da Batra num tom a demonstrar despreparo e falta de qualificação para simplesmente me responder o que perguntei. Te peço que leia novamente a carta enviada para o JC, "Como o mensalão poderia ter sido evitado" e depois, como a reproduzi no Mafuá do HPA (www.mafuadohpa.blogspot.com) no mesmo dia, todos os comentários estão lá. Não quero tomar atitudes (poderia fazê-lo) e só quero entender se é isso mesmo, se pensam aquilo tudo que foi lá respondido, pois daí não terei mais dúvidas sobre o apartamento proposto pela Batra e dos motivos que já possuia, de não me aproximar de vocês. Ficaria grato pela resposta.
Um abracito do Henrique - HPA
Henrique,
É importante manter as opiniões de forma anônima no seu blog e em outros locais. Não permita que por algum tipo de pressão voce passe a permitir comentários somente de forma a registar o nome do servidor no alto do que foi escrito. Muitas denúncias sérias surgiram após algo escrito de forma anônima.
Daniel
amigos novos e antigos:
Publico aqui, com numeração, as respostas recebidas pelo Silvio Mmax e depois em outro comentário, uma resposta de minha lavra:
RESPOSTA 1 - Caro Henrique: não vi nada de mais na sua carta publicada no JC. Esse é o seu estilo, que pode agradar a uns e desagradar a outros. Para ser criticado, basta estar fazendo alguma coisa. Se alguém não faz nada, não será criticado, não é mesm...o? A verdade é que "ninguém chuta cachorro morto". Por isso, elogios ou críticas sempre serão bem-vindas. É uma das formas de nos aprimorar em nosso voluntariado.
Evidentemente que é muito mais fácil só criticar e deixar todo o trabalho duro para os outros. Você conhece pessoas. Você bem sabe como as gentes são. Pôr a mão na massa pouca gente põe. Mas para usar a língua (ou o teclado do pc...rs...), muita gente tem disposição e tempo sobrando! Debochar ou ridicularizar quem trabalha é o exercício preferido dos ciumentos e invejosos. Eu não me incomodo mais com isso faz tempo. Mas não falo em nome da BATRA tampouco. Por isso, informei os diretores sobre o ocorrido, mas não sei qual será a deliberação.
Por outro lado, achei absurdo o comentário anônimo que colocaram no seu blog, subscrevendo ao final como 'BATRA". Hoje entrei em contato com alguns diretores da BATRA e todos desconhecem a autoria do comentário.
Sabemos que, infelizmente, é extremamente difícil apurar especificamente quem postou referido comentário. O que eu apurei é que não partiu dos diretores da BATRA. Conversei pessoalmente com o Presidente inclusive.
Se você acompanha as manifestações públicas de diretores da BATRA, já deve ter notado que todas as declarações públicas oficiais da ONG sempre são identificadas, nunca anônimas.
Além disso, somente os diretores podem se manifestar em nome da BATRA, e ainda assim, somente após o assunto ser debatido em reunião de diretoria.
RESPOSTA 2 - Acredito que você também tem bom senso suficiente para saber que os diretores da BATRA não precisam se enconder no anonimato para exporem sua opinião. Eu, sempre que faço alguma colocação ou crítica, me identifico.
Mas por outro lado, isso não impede que alguém use meu nome e saia assinando como se fosse eu. É algo que não tenho como controlar. Daí só me resta esclarecer que a declaração não saiu de meu punho.
RESPOSTA 3 - Notei que você, bem apressadamente, aproveitou a deixa para pôr mais lenha na fogueira de uma polêmica que você mesmo deu início quando fez a primeira publicação no jornal e depois no blog.
Você fez uma série de críticas, insinuações e pro...vocações à BATRA, já presumindo como certo que o autor anônimo do comentário no blog é alguém que representa a ONG.
Achei sua atitude temerária por uma razão simples: antes de tecer uma crítica a alguma pessoa ou entidade, quer eu goste dela ou não, se quero agir eticamente, devo tomar a cautela de certificar-me primeiro de que o comentário realmente partiu de quem diz ser, principalmente porque QUALQUER UM, pode identificar-se com o nome que quiser ali no blog.
Mesmo sabendo disso, você optou por garantir imediatamente aos seus leitores que a BATRA é a autora do comentário. Você, como pessoa inteligente e experiente que é, deveria, a meu ver, ter levado isso em consideração antes de mais nada. Um simples telefonema teria esclarecido sua dúvida sobre a autoria do comentário, mas você lamentavelmente, não escolheu esse caminho.
continua...
continuação...
RESPOSTA 4 - Pense comigo, Henrique. Veja só que estranho... Logo que li, notei alguns indícios de que o comentário foi "plantado" no seu blog para poder dar combustível e alimentar uma polêmica estéril e improdutiva:
1) o texto é anônimo, embora use o...nome da ONG para dar ar de seriedade ao comentário;
2) o texto apresenta diversos erros grosseiros de ortografia e concordância, característica básica da maior parte dos SPAMs e hoaxs que recebemos pela internet;
3) o texto é confuso e contraditório: primeiro diz que você foi convidado... depois cita a ex-Primeira-Ministra britânica, com se ela fosse alguma referência ideológica da BATRA, para na sequência fazer ofensas pessoais, o que não é característica das manifestações públicas da ONG.
4) se a ONG tivesse algum interesse em responder suas insinuações, usaria o espaço do jornal onde você publicou a carta, até mesmo para exercer o direito de resposta garantido pela Constituição Federal.
RESPOSTA 5 - Por esse motivo, apesar de colocar-me no seu lugar e entender que o comentário lhe foi ofensivo e desprovido de argumento, não posso entender como você pode ter feito vista grossa a todos esses pontos que mencionei acima.
obs final do hpa - Colei todas as respostas aqui, pois como as fiz via Facebook e foram respondidas lá, já são publicas e não reservadas.
Abracitos do HPA - direto do mafuá
Caro Silvio Mmax – Batra
Reproduzi nos comentários do blog as suas manifestações, pois como as trocamos via facebook, não foram feitas reservadamente e sim, já de forma pública. Li atentamente a todos seus escritos, um a um e tenho alguns comentários a fazer:
Fiquei contente em saber que achou absurdo o comentário feito de forma anônima por alguém em meu blog e em nome da Batra. Mais contente em saber que repudia isso e consultando outros integrantes da Batra, desconhece a autoria. Mais ainda em saber que todas as manifestações provenientes da Batra são identificadas. Ponto. Ótimo isso. Tudo o que faço é também dessa forma, assino embaixo e arco com as consequências.
No segundo comentário seu reafirma que não devemos agir no anonimato. Perfeito, nisso concordamos e nossa ação é pautada por isso. Usar o nome de outro é algo comum hoje em dia. Filtrar isso nem sempre é fácil e rápido. Podemos imaginar que algo seja de alguém e não o é. Respondi ainda achando que pudesse realmente ter vindo da Batra e me satisfaço com sua resposta. Ela me contempla.
Não coloquei mais lenha na fogueira, só deixei mais explícito o meu ponto de vista com a resposta dada. Algo que você comenta, “faz parte do seu estilo”. Não deixo a coisa passar. Posso ter admiração por ti, como confesso ter, mas não pela Batra num todo e ao expor isso, mais ajudo do que prejudico. Ouvir isso de outros é sempre salutar, pois contribuo para uma melhor formatação da mesma. Respondi no blog e depois o fiz a ti, com as indagações que recebeste. Sua resposta, da mesma forma que a minha, num primeiro momento foi dizer que muitos podem responder da forma que quiserem, mas depois também reviu e disse que só a Batra o faz e com citação do nome de quem escreve. Foi a mesma reação que tive, sem tirar nem por. Na maioria das vezes agimos assim. Só depois, analisando mais calmamente, você e eu tivemos mais clareza de que de fato poderia ser algo anônimo. Atente-se a isso.
Não fiz vista grossa, como já explicado. Ao ler eu vi de uma forma, você também fez uma avaliação que reviu. Ótimo, pois deu para perceber como podemos ser intempestivos e depois, na sequência, observando melhor, ter outro posicionamento. Fiz isso e não posso me escusar em assumir o que já escrevi. Que isso tudo sirva de lição para nós todos. Voce me convidou algumas vezes para participar da Batra e nunca me aproximei. Sabes agora todos os motivos. Veja se correspondem a algo de fato ou se também estando em construção podem obter abrangência maior de ações, para que não fiquem com a pecha de combaterem, por exemplo, a corrupção de um setor e menosprezar o outro. Repare nisso.
Continuando o debate, que acho desnecessário, pois estou satisfeito com suas explicações e espero que você também com as minhas. Opiniões divergentes são todas resolvidas no campo do debate e quando foge disso, quando faltam argumentos, um prenúncio de que algo não está no caminho da razão. Nisso pensamos e agimos de forma idêntica. Um ponto em comum.
Um abracito cordial do Henrique
Esta é a resposta da BATRA ao infeliz incidente:
http://www.facebook.com/l/kAQEDLxmLAQFUu5rgOzsx9yvpjL1xLcZriDnWS1x2zQsfAw/www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/15462%253D14-08-2012/002.PDF
http://www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/15462=14-08-2012/002.PDF
www.jcdigital.com.br
Tarcísio Tomarozi
Essa carta, também assinada somente como e pela Batra saiu hoje publicada no JC e a reproduzo aqui:
14/08/12 03:00 - Tribuna do Leitor
Comunicado da Batra a quem possa interessar!
A Batra - Bauru Transparente - esclarece a todos que não faz qualquer tipo de comunicação externa à mídia, cidadãos, órgãos públicos, sites, blogs, etc, sem que o documento ou mensagem esteja devidamente identificado, assinado por seu presidente ou representante legal.
Portanto, se alguma mensagem for enviada sem esta prerrogativa da Batra, desconsidere-a, pois se trata de uso indevido do nome da nossa entidade.
Recentemente ficamos sabendo por terceiros que alguém enviou sem o nosso consentimento e conhecimento mensagem onde assinava ao final com o nome da Batra, sem, no entanto, se identificar. A Batra pede a gentileza de caso isso venha a ocorrer nos ligue ou entre em contato através de nosso site para que possamos averiguar e tomarmos as providências cabíveis.
Batra - Bauru Transparente
Meu caro Silvio Mmax e demais membros da Batra:
Entendi todos os argumentos utilizados por vocês. Tenho certeza que o caso está encerrado, porém resta algo a ser comentado e o faço nesse momento.
Vejam como tudo pode gerar confusão e respostas precipitadas, apressadas ou não. No texto da carta que enviaram para o jornal e saiu publicada hoje na Tribuna do Leitor, reafirmam o que Silvio me escreveu, que tudo que enviam para outrem sai "devidamente identificado, assinado por seu presidente ou representante legal".
Porém, a carta saiu publicada sem identificação de nomes, só Batra. Sei que me responderão que ao enviarem para o jornal o fizeram com a identificação, mas uso esse argumento para lhes mostrar que não fui precipitado, pois erros acontecem.
É normal o jornal publicar cartas sem o nome de identificação, só com o nome da instituição que lhes enviou a solicitação de publicação. Vejam e concordem comigo, lá eu respondi sem saber se foi ou não a Batra que me enviou a carta e no jornal poderia pensar a mesma coisa. Sei que são situações diferentes e o jornal só publica quando tem plena ciência do seu remetente, mas como o Silvio mesmo escreveu, também não posso "fazer vista grossa" e, encerro comentando como algo simples pode mesmo gerar grandes confusões.
um abracito a todos
Henrique - direto do mafuá
Eu andava ausente deste blog, bravo com meu amigo Henrique por não mandar logo todos esses facínoras tomar no cu, deixar o ser blasé, mas os verdadeiros amigos aparecem para ajudar em momentos extremos que nos deixam perplexos.
Ando mais em SP do que em Bauru ultimamente e um amigo nosso em comum me comentou hoje sobre esse episódio com a Batra.
E aqui me dirijo ao Silvio Max e sua ong batra, catra, o caralho que for. Eu sempre odiei ongs, porque sempre foram o escape para os politicamente corretos ao sistema, a forma de manter os olhos vendados para as reais questões e ações contra essa sociedade que é um lixo, acabaram com os movimentos de confrontos.
Vocês devem estar se achando deuses do Olimpo, arrogância um pouco é bom para quem pode, mas caras, nenhum de vocês estão isentos a emoções, a reagirem com tal, porque qualquer um dos "anônimos" que as vezes surgem para atacar o Henrique o fazem puramente pelo lado pessoal para ofender, mas aqui nota-se que primeiramente foi uma tomada de dor pelas críticas feitas a ong, só que diante do contra-ataque do Henrique, alguém peidou na farofa, um pateta o chamou de vagabundo, resumindo, e para não sujar a imagem da ong "transparente" o que se viu foi uma reação que acho que nem entidades burguesas como a maçonaria teriam pois não sei se nem eles teriam tanta prepotência em achar que conhecem todos os seus membros em seus mais profundos sentimentos, e ainda achar que alguém depois disso tudo, surgiria dizendo "eu fiz toda essa porra".
Mas isso passa, como essa ong também passará, como outras já se foram, porque ações patéticas como querer dar cursinho para candidatos, termos de compromissos, são coisas fadadas ao fracasso, não atacam a raiz do problema, nem mostram caminhos, coisas que até os piores pensadores do liberalismo procuravam fazer, agora essa cátedra acomodada nas universidades, fazem que seu rico vocabulário não passe de baba retardada, e essa é a cátedra, os pensadores que infestam essas ongs, não é mesmo meus caros????
Nenhuma mudança vem de cima, o "o que" todos conhecemos, mas o "como", somente os que conhecem o inferno desta sociedade, que começam primeiramente quebrando os padrões dentro da própria vida, esses sim são capazes de entender e transformar.
Mas para muitos de vocês, parece ser mais fácil viver recitando frases prontas, com um livro de auto-ajuda ambulante, para que no fundo todos continuem a serem umas bestas alegres e sorridentes.
Pra puta que pariu o bom mocismo de vocês, o capitalismo e sua política correta.
Comunismo ou morte!!!
Marcos Paulo
Comunismo em Ação
amigos novos e antigos:
Hoje pela manhã, vejo duas manifestações publicadas no facebook sobre o tema e dirigidas a mim. Reproduzo aqui:
1.
Silvio Mmax - Entendo sua colocação, Henrique .
Fico feliz que a confusão tenha se encerrado, pois o comentário feito em seu blog de fato foi infeliz, grosseiro e desprovido de qualquer argumentação. O importante é que o mal entendido se desfez e que todos tenham a oportunidade de saber que esse não é o estilo de trabalho da BATRA (ataques pessoais ou ao perfil ideológico de quem quer que seja; a ONG tem seus quadros, pessoas das mais variadas correntes ideológicas).
Como voluntário que sou da BATRA, procuro fazer um pouquinho pela minha cidade, lutando por mais transparência na gestão do erário e por uma mais ampla conscientização do cidadão em relação ao seu papel dentro da sociedade politicamente organizada, pois independente de sua posição ideológica, todos são cidadãos e possuem um papel de agente fiscalizador dos agentes políticos.
Creio que, independentemente de nossas diferenças ideológicas, todos podemos contribuir nesse sentido
2.
Tarcísio Tamarozi
14 de Agosto de 2012, às 22:53
Todo manifesto da BATRA é institucional. Se o assunto foi lido e discutido em reunião de Diretoria Executiva e aprovado, cabe a manifestação pública que leva assinatura do Presidente. Se a necessidade é um nome de pessoa física tal seria Alvérsio Araul Santinoni, Presidente da atual gestão. Consta no link que enviei à você, todos os nomes da Diretoria Executiva atual. Espero ter sido claro e útil. Disponha para sanar qualquer outra dúvida sobre o funcionamento da organização - podem ser enviadas para: bauru.transparente@gmail.com .
Postar um comentário