terça-feira, 5 de novembro de 2013

DICAS (113)


FEIRA DO LIVRO INFANTIL, MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA E UM CIRCO DEFRONTE MINHA CASA

Começa agorinha mesmo a 13ª edição da Feira do Livro Infantil e vai até o dia 14/11 com uma programação recheada de atividades para incentivar a leitura entre crianças e adolescentes. Eu gosto de feiras de livros e faço questão de escrever delas todas, onde estiverem acontecendo. Essa em particular é especial, pois além de contar com a participação efetiva de vários amigos no seu staff, todos da Secretaria Municipal de Cultura, já me propiciou assistir, mesmo não sendo mais criança (será mesmo?) a belas palestras e eventos, além de ter tido a rica oportunidade de vivenciar sua montagem e ocorrência por quatro anos, quando atuei nas hostes da Cultura municipal. Desde que foi criada, a Feira tem como objetivo ampliar o acesso da população à leitura, despertando o gosto por essa atividade nos jovens desde cedo. Uma “nação de leitores” não surge apenas com a difusão da alfabetização, mas também com o incentivo ao hábito da leitura, e por isso crianças, adolescentes, educadores, pais e interessados estão convidados a conhecer a Feira e participar das atividades promovidas. Na desse ano, lá estarei representado com meu pequeno comércio, a HPA Bottons, sendo revendidos no stand do Sebo Literário. Passo pelo SESC nessa semana por vários motivos, esse um deles, o outro é que lá acontece a itinerância da 37ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com filmes de várias procedências do mundo de 02 até 29/11. Hoje, terça, 05/11, vou às 10h na abertura da Feira e volto às 19h30 para assistir a um filme belga, o MARINA (Stjin Coninx/Bélgica, Itália, 2013/118 minutos). Vamos nessa.

A alegria continua aqui ao lado de casa. Quem de vocês que me lê nesse momento tem o prazer de desfrutar de um CIRCO defronte sua casa? Eu tenho e não é de hoje. A casa dos meus pais, onde moro, além dos percalços de estar localizado na barranca do ribeirão Bauru, reduto de enchentes mil no passado (toc toc toc), tem o privilégio de ter um belo de um terreno defronte seus portões. Ali desde criança montaram-se parques e circos variados. Tive o prazer de ver por aqui até os antigos e hoje extintos Circos Teatros. Histórias recheadas de ricas lembranças desde os tempos de calça curta (não que deixe de usá-las). Domingo à noite um barulho estranho no campo e não eram os pássaros nem os nóias. Ao espiar pela janela, dou de cara com a chegada de carros e movimento circense. Especulo pela manhã e rapidamente vejo sendo erguindo o CIRCO MAXTER, que até domingo apresentava espetáculos na vizinha Lençóis Paulista e hoje está diante do meu portão. Radiante, eu aos 53 e meu pai, aos 85 estamos contando nos dedos os dias que faltam para a bilheteria ser aberta e podermos adentrar o picadeiro, digo, arquibancadas. “Senhoras e senhores, o espetáculo vai começar na próxima sexta”. Vamos nessa.
E PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE COISAS TRISTES:
São tantas e assim como todas as outras, algumas mais outras menos, umas com maior intensidade e outras menos, sendo sempre um efetivo motivo a me entristecer o fechamento de uma banca de revistas, uma livraria, uma papelaria. Lugares onde pode se adquirir cultura, conhecimento e materiais para escrevinhações. Nesse final de semana percebo dois lugares fechados e com as portas cerradas, numa tristeza de dar dó. Na rua defronte o Shopping, a Alberto Segalla uma das mais bem montadas bancas de revista fecha na sexta e sábado tudo é retirado do lugar. Na rua Bandeirantes, quadra de trás dos Correios, uma papelaria, quase na esquina tem uma placa fixada ao vidro com os dizeres: "Dia 01/11 50% de desconto em tudo". E depois, dia seguinte tudo fechado. Portas abaixadas me entristecem, ainda mais vendendo papéis e objetos de leitura. Coisas do HPA

Um comentário:

Henrique disse...

ONTEM HAVIA ANTECIPADO A PUBLICAÇÃO NO FACEBOOK DO TEXTO SOBRE O FECHAMENTO DA BANCA DE REVISTAS E REPRODUZO AQUI OS COMENTÁRIOS OCORRIDOS POR LÁ:

José Eduardo Avila triste
há 18 horas · Curtir

Dulce Lagreca tb me sinto muito mal com portas fechadas.......sobretudo de livrarias........
há 18 horas · Curtir · 2

Helena Aquino Realmente irmão ... é um espaço de cultura que se vai cd vez mais .... as pessoas ñ têm mto tempo pra ler infelizmente ...ñ sei como será, pois eu não sei viver sem ler ....
há 18 horas · Curtir

Bruno Emmanuel Sanches Entristece mesmo... demonstra que não temos leitores o suficiente em nossa cidade. Falta entender o porquê.
há 18 horas via celular · Curtir

Helena Aquino Não temos mais leitores suficientes no mundo, infelizmente Bruno Emmanuel Sanches ...
há 17 horas · Curtir · 1

Wellington Leite quando falta Educação (com E maiúsculo mesmo) sobram músicas ruins, lojas de roupas, ralouins, supermercados e empresas de cobrança. Livros, tradições folclóricas, música, teatro, poesias e artes em geral padecem. Triste.
há 17 horas · Curtir · 4

Bruno Emmanuel Sanches Helena, não é questão de mundo. Bauru é uma cidade com um número carente de leitores, sem hábito de leitura.
há 17 horas via celular · Curtir · 2

Bruno Emmanuel Sanches Concordo, Wellington Leite!
há 17 horas via celular · Curtir · 1

Schubert José Luiz Estou mais na linha do Renato Cardoso, a Internet vai diminuir cada vez mais o número de pessoas que farão as leituras nos moldes tradicionais. Apesar de ler dois jornais todos os dias eu só compro o JC aos domingos pois temos o costume de ler e coment...Ver mais
há 15 horas · Curtir

Carlos Eduardo Martins nesse terreno tinha uma enorme e linda árvore, morada de pássaros e maritacas, foi trocada pelo cimento frio, tvz seja a vingança dos pássaros...
há 15 horas · Curtir · 1

Fatima Assis E o q será daqui prá frente, com esses jovens "eletronicos"?
há 13 horas · Curtir