PITACOS PARA TORNAR O CARNAVAL DE BAURU MAIS MAIS – DISCUSSÕES NECESSÁRIAS PARA ENGRANDECER A FESTA
A festa pode é bancada totalmente pelo poder público, mas esse paga parte dela e assim sendo deve saber impor regras básicas. Permitindo que cada agremiação crie suas regras e as coloque em prática, ao invés de resolver o problema, os amplia.
Existe um evento que antecipa o Carnaval, a escolha dos seus reis e rainhas, realizada lá no Sambódromo. Nem todos participam e isso devia ser regra básica, participação de, se não todos, pelo menos al alguns dos itens. Ficar totalmente de fora não. Quem paga pode exisgir isso, ou se quem recebe não quer participar a contento, que faça seu Carnaval sem receber.
As pessoas interessadas em concorrer às titulações neste dia, devem ter como regra básica e isso constar de regulamento é ter disponibilidade para participar dos eventos todos no Carnaval. Não existindo essa disponibilidade, não poderiam participar, pois desfalcariam a necessária participação desses e do que representam para o brilho da festa. Ganhar e depois não estar presente nos eventos é algo inadmissível.
A Cultura Municipal faz licitação e contrata empresa para sonorizar o local. Nos intervalos da descida dos blocos e escolas de samba é colocada música nas potentes caixas de som no local, mas essa música não deve ser qualquer uma e nem isso ficar a cargo da empresa e sim, dos interesses da festa. Ouvir nesses momentos qualquer ritmo que não seja carnavalesco é sinal de desleixo para com a festa. São detalhes importantes na construção de uma grandiosa festa.
Um presidente de uma escola de samba ou bloco não pode ser dirigente principal de outra, algo elementar. Mesmo que o nome da pessoa não conste numa e só em outra, todos sabemos quando isso ocorre e uma mesma pessoa está com o pé em duas canoas. Não é nem uma questão de não pegar bem, mas de bom senso e na maioria das vezes o que vemos quando isso ocorre é não dar certo nem em uma, nem noutra. Ao permitir isso, quem perde é a festa.
Perdemos duas escolas esse ano e temos duas consideradas grandes. Quantas existirem, já que o sorteio em Bauru não existe e o que prevalece é um acordo de cavalheiros entre as partes para decidir quem sai no sábado e quem sai na segunda, diz o bom senso que tudo se resolveria de uma forma bem simples: uma escola sairia num dia e a outra noutro. No ano seguinte elas trocariam de dia. Se não existe esse consenso entre elas, a Prefeitura deveria impor isso pelo bem da festa.
Já quer o sorteio não existe de fato, algo que se repete nos Carnavais é presenciar pequenas agremiações encerrando o desfile e pelo adiantado da hora, minguar parte considerável do público, que bate em retirada. A festa tem que ser encerrada com as maiores agremiações, as que trazem mais gente ao Sambódromo, elementar isso. Tudo encerrado com menores, muita inabilidade para engrandecer a festa. Num a primeira do ano passado fecha a festa e no outro a segundo, as demais podem até participar de sorteio.
A Liga das Escolas é inoperante, ponto final. Se o problema é o repasse do dinheiro público para uma empresa e essa, auferir lucros e repassar o restante para as escolas e blocos, a solução é a Prefeitura exigir a criação da Liga e o repasse ser feito a ela, que ficaria encarregada de repassar aos filiados. O atravessador seria eliminado e todos teriam mais recursos na produção da festa. A Prefeitura poderia reunir todos, impor a criação da Liga e com a justificativa, ou repassamos para uma liga ou não mais o faremos para atravessadores.
Tem mais, mas é o que me lembro no momento e isso tudo já dá pra fazer uma belezura de discussão.
HPA
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