quarta-feira, 4 de agosto de 2021

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (105)


DESENTENDIMENTOS ENTRE DESAFETOS DA PREFEITA - VELHA KLAN ADERIU, MAS SEGALLA E CHIARA AINDA NÃO TIVERAM CONTATO COM O PÓ DE PIRLIMPIMPIM
Que a incomPrefeita Suéllen Rosim não goza de unanimidade isso já é do conhecimento geral da aldeia bauruense. O círculo dos que aprovam agora está restrito, como no do seu mentor, aos que a ouvem diariamente no seu cercadinho na frente do Palácio das Cerejeiras. Em Brasília, o presidente sai e fala aos seus, religiosamente ali postados e aqui, ela prega - como num púlpito - para seus discípulos - como quando pega um microfone nas mãos - pela sua página pessoal nas redes sociais. Gozou a princípio de auditório mais amplo, mas como foi deixando a desejar e nada fez além do falatório e do discurso, muitos abandonaram o barco, porém outros, antes desafetos se aproximaram.

Na tribuna da Câmara dos Vereadores na segunda passada, 02/08, alguns destes falaram num tom mais encorpado contra ela. Um destes, o indefectível Segalla, guardião dos bons costumes da aldeia bauruense foi na veia: "o povo precisa de muito mais, o povo quer muito mais". Ele e a outra partner de seu partido, Chiara Ranieri hoje se mostram opositores raivosos contra a alcaide. Ser oposição à prefeita não é nada anormal, diria, algo mais do que plausível. O que estranha na dupla destes opositores é que até dias atrás ambos estavam pelos microfones da bestial Jovem Pan, ops, digo, Velha Klan, juntinhos com o locutor mor da inqualificável emissora, entre abraços e beijos e todos juntos cravando a estaca no peito da claudicante administração.

Algo mudou da água para o vinho e os microfones da rádio, antes abertos para essa finalidade não mais estão à disposição de críticas para com a atuação da alcaide, tudo porque, mais do que perceptível, a emissora passou assim de uma hora para outra a rasgar elogios desabridos para com ela e dando voz a todos dentro da administração. A rasgação de seda causa estupor, pois ocorre assim inesperadamente, como se uma luz divina tivesse incidido sobre Alexandre Pittolli, general da rádio, lhe abrisse a mente e ele, iluminado, tivesse percebido o quanto estava enganado até então. Só pode ter sido por uma benção divina a mudança de tom, antes algoz, hoje devoto. O fato é que Segalla e Chiara, antes com espaço para descer o pau nela, hoje precisam se conter, pois a rádio mudou o tom, a postura e aderiram ao edificante programa de governo e postura administrativa das mais altivas e relevantes (sic). Até Borgo, que para continuar com espaço nos microfones, antes esboçava críticas, hoje se junta ao ideário elogioso e desta forma, enquadradíssimo dentro da nova postura, continua escalado no time radiofônico dos encantado de uma hora para outra com as pregações da imPerfeita.

Na minha modesta e nada abalizada opinião, creio a prefeita ter milagrosamente sapecado todos estes, sem que o percebessem, com pó de pirlimpimpim. Segalla e Chiara ainda não se renderam, pois não tiveram contato com o pó milagroso. Eu, por exemplo, quando vejo a prefeita falando desligo a TV na hora, pois temo ser contaminado e passar a elogiá-la assim do nada. Como acredito em crendices e mandigas, cruzo os dedos, me benzo, procuro manter distância disso tudo e a integridade em minha modestas escrevinhações. O que diriam de mim quem me viu até hoje a criticando e assim do nada tê-la como auspiciosa?

PEQUENOS DETALHES QUE NÃO PASSAM DESAPERCEBIDOS
Pode parecer pouca coisa, mas são das pequenas coisas que se percebem o todo. As catracas na entrada principal da Prefeitura voltaram. Mais um assunto deste desGoverno da incomPrefeita fundamentalista Suéllen Rosim e agora, como se percebe, uma pitadinha de medo de que o povo, devagarzinho possa se infiltrar pela porta principal, ocupar corredores, invadir salas, tomar escadas e quando menos se espera já estar ocupando todo o terceiro andar, não dando tempo dela nem escapulir pelo heliporto, que numa hora dessas já deve estar não nos planos, mas já com obras adiantadas e executadas pelo brilhante e prestativo Secretário de Obras, pois para tudo nesta vida existe um plano B e este só um dos tantos sendo arquitetados por equipe tão laboriosa.

É do conhecimento de tudo, todas e todos que, na administração passada, as tais catracas foram suprimidas, sacadas, retiradas e estavam entupindo e atravancando um sótão qualquer e como é também sabido, a atual alcaide não gosta de ver nada parado e fora de uso, daí providenciou para que as tais voltassem imediatamente para seus postos, todas "contingenciadas" bem na entrada do prédio principal e de lá passassem a controlar a entrada e saída dos populares ao prédio. Existem os que dizem da boca pra fora terem necessidade de estar junto do povo, existem os que facilitam esse acesso e existem os que vão criando pequenos entraves, tudo para, com uma pedra aqui, uma corda ali, um desvio acolá, uma bifurcação adiante, essa aproximação se torne difícil e daí pra desistência um pulo.

Será que a intenção da nossa dadivosa alcaide ao solicitar com a devida urgência a reinstalação foi para se proteger de aproximações indesejadas, para isolar o povo da Prefeitura? Esse é o Governo olho no olho, ou seja, povo lá bem longe da vista de quem pensa a cidade de forma nunca vista. Na foto tirada hoje, as ditas cujas já em pleno funcionamento, tudo para assegurar a plenitude da paz dentro da edificação. Creio se faça necessário também algo mais, pensado para o acesso do terceiro andar, pois sempre acaba escapando um ou outro, os tais inconvenientes. Acho que diante de tudo o que anda ocorrendo, uma grade na saída do elevador, outra no pé da escada, outra na portaria que dá acesso às instalações e com um segurança devidamente armado de bazuca, como apregoa o mentor da prefeita, o Senhor Inominável, serão providências que, passarão desapercebidas, pois serão somente mais uma diante de tantas outras de quilate mais substanciosas e sendo maquinadas. Ufa! O "bunker" está agora melhor protegido.

"ESTAMOS ESPERANDO A PANDEMIA PASSAR", EIS A AÇÃO IMEDIATA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE BAURU
Diante de algo em plena ebulição, com o grupo "Silêncio, a Cultura dorme", o Jornal da Cidade publica texto na edição de hoje ouvindo as partes e diante do saque de mais de R$ 1.200 milhões, sendo oferecido em troca R$ 200 mil, a união da classe artística, com dois atos já agendados, parece que algo acontece de movimentação (ufa!) nas hostes públicas da Cultura, mas como sempre pífia e empurrando com a barriga. De tudo o que promete, fazem e dizem fazer, a frase final do que foi dito pela secretária Tatiana Sá, algo fica evidente, nada será mesmo feito: "Estamos bem acordados, ESPERANDO A PANDEMIA PASSAR...". É assim e como já é sabido até pelas pedras do reino mineral, nada será feito, nem agora, nem nunca, pois para fundamentalistas a Cultura não existe e nem é necessária. Creio ser mais que necessário essa união e cada vez mais a pressão, mais de nada adiantará trocar a secretária, pois como se vê no desGoverno do ex-capitão, aqui deve ocorrer o mesmo. Quando trocam alguém ou aceitam substituir alguém, colocam no lugar um muito pior. A luta, pelo que vejo, está só começando e muita água passará por debaixo dessa ponte. Os artistas vão encurralar essa administração, já colocam o dedo na ferida, apontam os desajustes e desencontros, demonstram a farsa e a mentira em curso, algo mais do que necessário. Está em curso o desmonte da farsa e que tudo não se finde com substituições de nomes, mas sim de posturas, atitudes. Lindo ver que, o slogan postado por alguém lá na parede lateral do teatro, de forma pequena, pouco visível tenha conseguido atingir a todos da classe artística e agora, surge este algo novo e abalando as estruturas. Quando isso ocorre, não existe nada mais a ser feito do que se engajar, engrossar o caldo e ir pras lutas. Contra a paradeira e os que nada farão por nós sem pressão, nada melhor do que sentir a força da união de uma categoria até agora menosprezada, ignorada e vilipendiada. A Cultura, os artistas que não dormem estão fazendo de tudo e mais um pouco para acordar os que tentam nos enganar e estavam prontos para dormir em berço esplêndido por quatro anos, os quatro dessa atual administração. Tomara se surpreendam com o que está por vir.

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