ESSES QUE REPRESAM A ÁGUA DA CHUVA E TEMPOS DEPOIS COM GRANDE VOLUME DE CHUVA, 16 REPRESAS SÃO ROMPIDAS E UM CENTRO COMERCIAL E BAIRROS DE LENÇÓIS PAULISTAS FICAM SUBMERSOS DE UMA HORA PARA A OUTRA.
APROVEITO A POSTAGEM E AGRADEÇO A LEMBRANÇA AO Henrique Perazzi de Aquino PARA AQUI COMPARTILHAR FOTOS (NOS COMENTÁRIOS)DE UM DIA MUITO TRISTE NA VIDA DE UM REGIS COMERCIANTE INJUSTIÇADO....", Nath Ferreira Lima e Elisabeth Paiva Ferreira, de Lençóis Paulista.
Com essa mensagem duas moradores da vizinha Lençóis Paulista confirmaram o que havia escrito dias atrás sobre a forma como atua o tal do agronegócio no quesito relação com a natureza e tudo o mais. A liberdade que eles querem é a de continuar devastando tudo, sem limites e com um único intuito, auferir mais e mais lucros. São perversos e desumanos até a medula. As fotos do resultado da ação destes pode ser vista nestas aqui postadas, recebidas por mim após minha publicação domingo passado e demonstram algo do único resultado obtido após liberar para o agro fazer com “liberdade” (sic) tudo o que desejam.
E agora, amanhecemos na terça com uma manchete de primeira página do Jornal da Cidade, onde ali está demonstrado o apoio do jornal para um Manifesto do Agronegócio, onde a nível nacional, reafirmam o apoio ao presidente capiroto, exatamente por ele deixá-los ir tocando o barco e fazendo tudo o que querem ao bel prazer, sem impedimentos, restrições e seguir essa besteira de legislação existente. O Estado Democrático de Direito para estes é isso, ninguém impedi-los de “passar a boiada”. A “liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista”, na visão destes e referendada pelo jornal, sem em nenhum momento ocorrer algum tipo de contestação, não tem nada a ver com democracia ou algo parecido, mas com o favorecimento do ideal destrutivo destes. Como vemos vingando esse ideal país afora dentro da linha de pensamento e ação bolsonarista, o resultado, como se verá espalhado por todos os lugares é a degradação do meio ambiente e o caos instalado e reverberando em forma de transformação climática. Decididamente, o Agro não é nada POP.
DONOS DO PODER: DO JORNAL DA CIDADE PARA A VELHA KLAN – SERÁ?Bauru viveu décadas de subordinação ao poder de mando de um algo proveniente de dentro do Jornal da Cidade. Estes mandavam e desmandavam em tudo. Ditavam as regras e poucos ousaram não segui-las, pois o fazendo eram execrados sem dó e piedade nas páginas do jornal. Eram implacáveis com os que deixavam de rezar na cartilha. Muitos prefeitos só conseguiram administrar a cidade após se submeterem a estes maiorais, verdadeiros e originais “Donos do Poder” locais, também criadores de um outro termo, até bem pouco tempo muito utilizado para designar o grupo que comandava a cidade: “Forças Vivas”.
O jornal perdeu poder e hoje, comandado por outro dirigente, que já estava em seu staff, mas não dava as cartas, aliado a todos os problemas provenientes das dificuldades porque passa o modal jornal impresso, é sabido que Erico Braga não possui a mesma habilidade que seus antecessores, daí, tudo hoje rola de forma diferente. Aquilo dos políticos passarem pelo jornal de forma obrigatória, fazer o benza mão de forma habitual e de tempos em tempos, praticamente não existe mais. Tem uma turba hoje ignorando o jornal e a órbita gravitacional em torno do todo poderoso, hoje resume-se em conseguir se manter como o único e talvez o último jornal impresso diário na cidade.
Após a queda abrupta de poder, alguém tenta a todo custo se fixar como o novo polo gravitacional de poder na cidade. Trata-se do jornalismo da Jovem Pan, ops, digo, Velha Klan, capitaneado pelo sujeito mais odiado nas hostes jornalísticas desta cidade, Alexandre Pittolli. Ele tenta e usa de toda ramificação que o grupo Pan possui no momento. Essa rádio foi chegando chegando e ocupou um espaço antes ocupado pela Jovem Auri-Verde, porém, com um diferencial, ela hoje representa a ultradireita nacional, o bolsonarismo mais arcaico, retrógrado, defensora do genocídio e das transformações que estão a destruir com o país. Possui algo ainda não devidamente explicado. A sua fonte financeira é mais do que suspeita e já causa boa investigação. A mesma fonte que a financia é a que pretende conduzir o país ao atraso e Pittolli comanda algo neste sentido, junto de outros na mesma linhagem.
Algo bem nítido, se antes o Jornal da Cidade era cruel e insano em suas atitudes, o que está por detrás da Velha Klan é infinitamente pior e mais danoso, pois propõe o terra arrasada. Na verdade, essa rádio se dá uma importância que não possui. Sua influência se dá até o momento em que as pessoas a ouvem. Não a ouvindo, perdem o sentido, falarão para o vazio, para o nada. Bem que tentam fazer tudo o que acontece na cidade passar por eles, mas não possuem cabedal para tanto. Tudo tem limites. Irônico ouvi-los a cada derrota política, num espernear como se fossem eles os libelos da moralidade e da retidão. São boçais, pérfidos e a cada novo acontecimento, algo a mais na perda da credibilidade. Terão vida não tão longa, como o desGoverno do Senhor Inominável, defendidos por estes com unhas e dentes.
Tenho um livro de cabeceira aqui sempre do meu lado e nele a explicação para isso tudo, as transformações e mudanças deste mundo, hoje infelizmente de ruins para muito piores: “Os donos do poder”, Raimundo Faoro. Não tem nada de novo em tudo o que nos acontece. A perversidade quando encontra espaço para ir preenchendo o faz rapidamente, trata logo de ocupa-los e é o que está em curso em Bauru. Alguém perdeu o poder e outros se movimentam para tentar ocupar o mesmo espaço. De tudo, algo bem simples, nenhum Dono do Poder ou mesmo Força Viva pensa em resolver assuntos de interesse popular, pois o negócio deles é bem outro. Estes hoje com pretensões de serem os tais, não possuem qualificação para nada, pois o telhado de vidro sob suas cabeças é dos mais finos. Quebrá-lo é questão de tempo, diria mesmo, pouco tempo.
ALGO SOBRE O SETE DE SETEMBRO
"A OPOSIÇÃO NÃO DEVE ACEITAR A AGENDA DE BOLSONARO. NÃO VALE A PENA IR ÀS RUAS EM 7 DE SETEMBROBolsonaro está criando um clima de terror para o 7 de setembro. Mobiliza suas bases, recomenda a compra de fuzis e insufla de forma nada velada as Polícias Militares estaduais a tomarem posição por um motim generalizado. Membros dessas corporações repercutem em suas redes a ideia de que ali começa o enfrentamento armado com o STF e o Congresso.
Ou seja, diante do isolamento crescente e - tudo indica - irreversível, Bolsonaro busca dar a volta por cima tentando embaralhar novamente a agenda nacional.
DISPUTA DE AGENDA - OU AGENDA SETTING - é um termo criado por dois pesquisadores da área de Comunicação, nos Estados Unidos, Maxwell McCombs e Donald Shaw. Ao analisarem a campanha vitoriosa do republicano Richard Nixon, em 1968, eles perceberam que mais importante do que convencer o eleitor de uma ideia era arrastar o debate para um terreno favorável a uma das partes. A disputa se tornaria muito mais eficiente com esse deslocamento.
Bolsonaro - provavelmente instruído pelos bate-paus de Steve Bannon nas redes - age exatamente assim. Diante da hecatombe social e econômica e da derrota quase certa ano que vem, ele literalmente muda de assunto. Ao fazer isso, busca definir as prioridades do país.
ASSIM, A MORTE DE 570 MIL BRASILEIROS, a majoração de 50% em um ano nos preços médios da carne, do arroz e do feijão, o botijão de gás a R$ 130, a gasolina a R$ 7, o fato de mais de 30 milhões de brasileiros estarem desempregados, subocupados ou desalentados, a fome e a fila do osso se alastrarem sao coisas corriqueiras. O que atrapalha a vida é a falta de voto impresso, a CPI do genocídio e a suprema corte. Esse é o tabuleiro de disputa que busca impor. Entrar nessa vibe pode ser fatal aos setores progressistas e democráticos.
A agenda bolsonarista é alardeada como "demonstração de força" a ser exibida no Dia da Pátria, em tom de desafio. Aceitar esse pretenso repto não significa assumir a ofensiva diante de Bolsonaro, mas se render à sua agenda. Significa aceitar seus termos e o seu terreno de combate. Subordinar-se à lógica do inimigo, qualquer manual bélico ensina, coloca de saída o oponente em desvantagem.
BOLSONARO LOTARÁ RUAS E PRAÇAS DE SÃO PAULO E BRASÍLIA? Não se sabe. Pode ser. Tem grana, tem caneta e conta com a escória do agronegócio, pastores picaretas e o lumpesinato do grande capital para isso. Pode dar certo, como pode dar chabú. Ele montará ali sua provocação armada, sequioso de sangue e caos. Ou seja, o cenário ideal para embaralhar o jogo democrático.
Se as principais organizações, partidos, agrupamentos e entidades de oposição mantiverem seus protestos no mesmo dia em que o genocida planeja sua mazorca, o preço pode ser alto. Não se trata de demonstrar medo do enfrentamento e bater em retirada. Trata-se de evitar servir de alvo fácil aos assassinos que arregimenta e tentar passar à ofensiva, com a pauta que importa às maiorias.
É algo fácil de se fazer? Claro que não. Demanda ousadia e capacidade de negociação com a miríade de organizações que - de forma competente e solidária - faz um exemplar trabalho de base para resistir à situação terrível em que nos encontramos. Não se trata de abandonar as ruas, mas seu oposto. Fazer um recuo para avançar e conquistar os espaços públicos de forma consistente, nos dias seguintes. Significa não dar ao miliciano o que ele quer e desinflar o sentido de sua ação.
BOLSONARO É UM MAU MILITAR. Não conhece tática e estratégia. Assim agem também os desocupados fantasiados de generais que compõem sua pandilha. Não avança, provoca. Não conquista terreno, grita e faz espalhafato para ocultar o beco em que se meteu.
A decisão de recuar no dia 7 deve ser uma operação casada com o planejamento de fortes mobilizações logo em seguida", texto do professor GILBERTO MARINGONI, para a necessária discussão destes dias.
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