sexta-feira, 31 de março de 2023

CENA BAURUENSE (235)


ELES QUEREM NOS IDIOTIZAR E CAÍMOS COMO PATINHOS
... No entretenimento vazio, tudo é projetado para que o indivíduo suporte estoicamente o sistema estabelecido sem questionar. A história não existe, o futuro não existe; apenas o presente e a satisfação imediata que o entretenimento vazio procura.

PRA TERMINAR MUITO BEM A SEMANA - Uma fala pra lavar a alma:
O Brasil precisa de coragem, gente sem medo de ser feliz.
Gente como este aqui, falando na cara deles todos e mostrando o que verdadeiramente são.
Eu falo. E você? https://www.facebook.com/100000019362522/posts/6388424817834767/?mibextid=Nif5oz
E olha que nem sei quem ele é, mas já de cara gostei de montão, pois é assim que precisamos agir se quisermos salvar este País da mão do retrocesso e do que fizeram dele desde o golpe de 2016.

FECHANDO O MÊS COM CENAS REGISTRADAS NAS ANDANÇAS BAURUENSES
01. Publiquei em 01/02/2023: "Na galeria de arte da Secretaria Municipal de Cultura de Bauru, homenagem grifada em giz na parede lateral, abertura de exposição reverenciando um dos maiores fotógrafos bauruenses, pra nós imortal, Aldire Pereira Guedes".

02. Publiquei em 02/02/2023: "Nos altos da rua Alves Seabra, quadra 19, Bela Vista, algo daquela incontida vontade de, encontrando portão aberto, adentrar e ir conhecer de perto. Estância Aurora, com árvores dos dois lados é como se tivesse um tapete à porta e o convite: Venha".

03. Publiquei em 05/02/2023: "Terminado o mural bancado pela Copical Tintas, desenho e concepção artística do Juceli, na avenida Nações Unidas, defronte escola Senac. Umas das poucas homenagens ao Rei Pelé na cidade onde o rei do futebol viveu dos 3 aos 17 anos, saindo daqui para ganhar o mundo".

04. Publiquei em 06/02/2023: "Emerson Luiz Borges, 35 anos, natural de Lins é cidadão do mundo. No momento está por Bauru, oferecendo balas aos motoristas que saem da Nações Unidas e adentram a Julio Prestes. Passa a maior parte do dia ali, já se encontrando devidamente bronzeado e dentre seus apetrechos inseparáveis de trabalho, uma cadeira com guarda-sol, para proteção do inclemente sol e o devido descanso. Está nos preparativos para descer ao litoral paulista, onde fará a mesma coisa. Vive das balas e me diz, ninguém ser de ferro, daí algumas paradas durante o batente, até para repor energias".

05. Publiquei em 07/02/2023: "Passarela de pedestres na avenida Nuno de Assis, depois do terminal rodoviário, a última dos moicanos, pois outra de igual porte, bem defronte esquina da Disbauto, quando carregada pela força das águas do rio Bauru, nunca mais foi recolocada no devido lugar. Essa que se segure nas pernas".

06. Publicado em 08/02/2023: "Colado num dos pilares do viaduto na Nações Unidas, abaixo da rodovia Marechal Rondon, sentido bairro centro, o lambe-lambe anuncia a coruja como símbolo da SORTE e quem dele tenta se aproveitar é quem cola ao lado seu anúncio publicitário".

07. Publicado em 09/02/2023: "Válter é velho conhecido das feiras de rua bauruense. Sua preferência é por objetos luminosos e assim espalhando muita luz, como na noite de quarta, na praça Vitória Régia, segue em frente, procurando novidades e as apresentando onde consiga uma brecha para montar seu aparato".

08. Publicado em 10/02/2023: "Baita edificação no centro da cidade, seis andares vazios e interditados na avenida Rodrigues Alves, morada de tantos, hoje só de vento, poeira e pássaros. Não me sai da lembrança a saída do último morador do prédio e depois, tudo lacrado. Imagino um investidor pensando nas possibilidades de moradia na região, promovendo essa e tantas recuperações, tão necessárias para revitalizar a região".

09. Publicado em 12/02/2023: "O Boulevard Shopping ampliando seus espaços, área em construção e ao fundo, sendo mantido em pé o último resquício da fábrica da Antarctica, sua chaminé."

10. Publicado em 13/02/2023: "Torre na entrada do Distrito Industrial, no final da avenida Nações Norte, símbolo fálico todo pixado é o marco principal do local".


11. Publicado em 15/02/2023: "Mais um posto combustível fechado, este com passado de boêmia, o do Jama, no coração da vila Falcão. Quem nunca saracoteou por ali décadas atrás que levante a mão".

12. Publicado em 16/02/2023: "Na rua Marcondes Sagado, bem defronte o Boulevard Shopping, uma única residência mantém resquícios dos primórdios da vila Cardia. Ela se sobressai a tudo o mais à sua volta".

13. Publicado em 18/02/2023: "Em cima de todas as mesas do Bar da Rosa, algo do sorridente chef Moacir".

quinta-feira, 30 de março de 2023

RELATOS PORTENHOS / LATINOS (114)


NO LIMITE CONTRA QUALQUER TIPO DE BOLSONARISMO"
Depois do Ministro da Justiça Flavio Dino demolir com os bolsonaristas na Câmara, a choradeira ganha ares de drama.
Um deputado do PL do Ceará (nem vou dizer o nome), segundo próximos, deprimiu e está com ideação mórbida… Outro, de nome social Nikole, quer entrar na justiça contra o próprio apelido (Chupetinha).
Um terceiro, Jordy, sofreu amnésia psicogênica e foi na tribuna dizer q ”Dino não respondeu às perguntas”… E teve tb um outro, PM aposentado Fraga, q ameaçou sacar da arma dizendo: “não tenho chupeta, tenho escopeta”!
Nós rimos. Gargalhamos…
Enquanto isso, o Presidente bolsonarista do BACEN, ferra com nossa economia…
- o bolsonarismo é uma sujeira, um encardido q emporcalha qq espaço. Podemos dele rir, mas jamais esquecer q no BACEN o bolsonarismo não tem graça alguma, e q lá ele conta com aliados na mídia tradicional, o velho PIG de Paulo Guedes e Moro…
Delenda bolsonarismo!"
Do Sergio Alarcon

E OS ACAMPAMENTOS CRIMINOSOS, VAMOS ESQUECER TUDO O QUE FOI POSSIBILITADO ATRAVÉS DELES?
https://congressoemfoco.uol.com.br/.../moraes-identifica.../
Com a leitura do site acima, algo sobre este auspicioso tema, ainda candente, porèm esquecido e com muitos fazendo de tudo e mais um pouco para cair no ostracismo. O Mafuá do HPA não deixa isso acontecer e volta ao tema, pois por aqui, terra Sem Limites, por enquanto pouca coisa ou, diria, nada foi apurado e levado à Justiça. Estão todos escapando pela tangente, o que é abominável, pois tratou-se de uma tentativa de golpe de Estado.
"Os parlamentares também conversaram com o ministro sobre o acampamento montado pelos manifestantes, desde a data do segundo turno das eleições de 2022, em frente ao quartel-general do Exército, onde exigiam um golpe militar para anular o resultado do pleito. Localizado em um bairro de jurisdição da força terrestre, o acampamento durou até o dia 8, recebendo proteção militar ao longo desse período.

Fábio Félix conta que o entendimento de Alexandre de Moraes é de que a própria manifestação em forma de acampamento em defesa de um golpe de Estado já violava o Código Penal. “Foi importante ele dizer que as manifestações antidemocráticas em frente aos quartéis generais já eram atribuídas e caracterizadas como criminosas. E muitos dos que estavam em frente aos quartéis pedindo um golpe militar estavam sim cometendo um crime”, contou o parlamentar", esse trecho do vídeo.

Precisamos não deixar morrer o questionamento sobre a criminosa atuação dos "acampados" da Rua Bandeirantes, a nossa versão tupiniquim, a participação bauruense, sempre incisiva quanto o tema é golpear a democracia. Alguém pode me informar se algo já ocorreu de apuração sobre este assunto aqui por Bauru?

O GOLPISTA MÓR VOLTOU... - OLHA A ARAPUCA
Bolsonaro pode ser preso em comum acordo com aliados para tumultuar ambiente no Brasil. Compradores de ouro sumiram do centro das grandes cidades. Foram todos para o aeroporto onde desembarcou o agora maior cliente deles. Jair Bolsonaro está no Brasil para responder a inquérito na Polícia Federal sobre as joias dignas das histórias das Mil E Uma Noites. Também vai comandar a oposição ao governo Lula, a partir da liderança em seu partido, o PL. Gente antenada supõe que ele pode estar arquitetando uma falsa prisão, que seria decretada por algum juiz bolsonarista, com o único objetivo de tumultuar o ambiente político e administrativo do país. A peste do Fascismo voltou e se alastra enquanto os idiotas temem o Comunismo. Os três meses de Bolsonaro nos EUA custaram ao Brasil R$ 632 mil somente em diárias. Resta saber que outros efeitos nefastos surgirão dos contatos que manteve com seus asseclas de lá.
Ricardo De Callis Pesce 

CAPIROTO VOLTANDO ENCONTRARÁ OUTRO BRASIL, BEM DIFERENTE DO DESTRUÍDO, DEIXADO POR ELE
https://www.facebook.com/1790815504/posts/10218383783824525/?mibextid=Nif5oz
Com a palavra, a Presidenta do PT, Gleise Hofman. Quanto o governo Lula já fez, em menos de 100 dias desde a posse

UMA LIGAÇÃO DO OUTRO LADO DO BRASIL, PENINHA QUER CONTAR ALGO DE SUA HISTÓRIA E DE SEU PAI - REVIVER NOSSO PASSADO, ALGO MAIS QUE ENCANTADOR
O telefone toca e do lado de lá alguém das Arábias, ou seja, quase lá, de Palmas TO, nada menos que Oswaldo Pena Jr, o sempre polêmico PENINHA. O motivo é dos mais alvissareiros, falar de seu pai, o eterno jornalista Oswaldo Pena, que por tantas décadas manteve acesa a chama de uma revista interiorana, a Cadência. Peninha quer reviver a vida de seu pai e me aciona para juntos tocarmos um amplo projeto neste sentido. Eu gosto muito de falar e escrever deste velho lobo das estepes, que tanta agitação promoveu por essas paragens, chegando a tentar fazer vingar um Festival de Cinema. Foi um revolucionário, à sua maneira e algo disso passou para o intrépido filho. Peninha foi o primeiro vereador pelo PT em Bauru, depois foi ser gauchê na vida, Paris e adjacências eram perto para ele. Tantas histórias, mas ele quer mesmo, neste momento, reviver as de seu pai. Recebo algum material preliminar e vou juntando-os numa pasta. A ideia é boa, tomara vingue.

Ele me fez sua proposta e eu a minha. Quero entrevistá-lo para o LADO B - A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES, sua edição de nº 112. Daí sim, falaremos dele. O danado se empolga e começa a desfiar um rosário de recordações, principalmente as envolvendo a hoje combalida boêmia bauruense. Ouço e tento registrar tudo, mas são muitas informações e nomes, todos despejados em meu ouvido e ao mesmo tempo. Alinhavo a conversa, que pode desagradar a muitos, mas também contentará a outro tanto, enfim, meu negócio é registrar conversas, nem todas favoráveis. Ouví-lo será um grande prazer e o difícil será conter tamanha fúria dentro de uma hora ou pouco mais. Digo que, tocaremos em pontos polêmicos e ele sem regatear: "Falo de tudo, sem problermas". Tentarei e para tanto, peço que fiquem atentos, pois ainda hoje devo gravar a chamada e no domingo próximo, 02/4, a entrevista. Peninha tem muito para contar, não só de seu pai, mas de si mesmo. Essa será histórica.

CHAMADA PARA O 112º LADO B COM O PENINHA, OSWALDO PENA JUNIOR E A BOÊMIA BAURUENSE
Entrevistar o Peninha será uma hercúlea tarefa. Ele quer falar de coisa séria, mas só quando quer. Pelo seu passado, por tudo o que representou para Bauru seu pai, Oswaldo Pena, o criador da revista Cadência, com 67 anos de existência, muito se tem a falar dele e de sua trajetória. Hoje foi um aperitivo, ele estava em trânsito, mas no domingo, 02/4, 8h estará descansado e falaremos de tudo um pouco: passado, presente e futuro. De primeiro vereador do PT na cidade, sua paixão e o tempo vivido na França, até os tempos atuais, trabalhando em Palmas TO. Até lá...
Eis o link com pouco mais de dez minutos de minha tentativa de entrevistar o Peninha:

AS PERGUNTAS SEM RESPOSTAS DE BAURU
O povo quer saber: quem é o acusado que morava em condomínio de luxo, tinha loja no shopping e amigos de políticos, que a Polícia Federal prendeu em Bauru?
Deu no JC, mas como tratava-se de gente de "fino trato", não explicitam o nome, ou seja, sabemos de tudo, menos o nome do cidadão. Aqui, o exemplo clássico, de "dois pesos e duas medidas": https://sampi.net.br/.../suspeito-de-abastecer-quadrilhas...

quarta-feira, 29 de março de 2023

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (188)


ESSA MÍDIA BRASILEIRA NÃO MERECE RESPEITO ALGUM
Pra começo dos trabalhos, Noam Chomsky:

O QUE ESTAMOS A FAZER NO COMBATE AO AVANÇO DA ULTRA-DIREITA - O BOLSONARISMO INSISTE COM DIÁRIAS TENTATIVAS GOLPISTAS
Abro o noticiário do dia a cada nova manhã e nenhum espanto, mas constatação: os golpistas estão em todo momento se reagrupando, se reorganizando e prontos para apunhalar a democracia. Não dão um minuto de trégua, pois perderam momentaneamente o poder - tomara não voltem nunca mais -, daí fazem de tudo e mais um pouco para recuperá-lo, usando de todos os meios possíveis e também dos impossíveis. São perversos até a medula e não merecem nenhuma consideração por parte dos ainda defensores da democracia ou de um saudável Estado de Direito. Precisamos ser muito mais Pedro Cardoso, corajoso a enfrentar a CNN quando convidado para uma entrevista ao vivo. Ele não perdeu a oportunidade, mas é raridade, quase exceção diante do avanço de uma direita cada vez mais insana, doente e cruel.

Os exemplos pipocam diante de nossos olhos. Não me causam supresa nenhuma, pois agora, quando descobriram a luz do sol, não querem mais voltar para o ostracismo e a penumbra. Jogam sujo a todo instante, principalmente tentando impedir qualquer avanço no atendimento e realizações propostas pelo Governo Lula. Venhamos e convenhamos, Lula faz o possível, não é nenhum revolucionário, mas propõe alvissareiras mudanças e isso já é motivo de muito incômodo. Não querem, nem aceitam nada em prol dos desvalidos, do povão e jogam pesado. Essa taxa de juros proposta pelo Banco Central é não só abusiva, como criminosa. Não iremos crescer enquanto ela perdurar. E no jogo de braço entre Lula, que a encabeça e o almofadinha presidindo o BC, qual o papel destes todos que elegemos Lula? Enfim, o quer fazemos para ajudá-lo a vencer e vergar este insólito cidadão a serviço somente de manter seu anéis e deste cruel e insano "Mercado"?

Respondo em alto e bom som: Fazemos pouco ou quase nada. No máximo, esgrimamos por aqui, somente pelas redes sociais. Não vejo nenhuma movimentação nas ruas a defender a proposta de Lula. Diante dessa falta de pressão e manifestações nas ruas, o lado contrário, o que aposta hoje no quanto pior melhor, insuflam para que tudo se dane e o projeto de transformação deste país não dê certo. Nós, os tantos que vencemos a eleição e apostamos as fichas em Lula não deveríamos nos manter inertes. Essa imobilidade favorece o crescimento e renascimento dos golpistas.

Essa desmobilização vale para tudo à nossa volta. A este caso do Banco Central se junta a do truque, a pífia montagem - se igualando a da facada fake - dos que levantaram a bola de Sergio Moro nestes dias, justamente quando estava sendo revelado algo mais da falcatrua do que foi a Lava Jato, quando Moro e Dallagnol, supostamente, barbarizaram o País, mas, como revelou o advogado Tacla Duran, existia também facilidades em troca de dinheiro. A Rede Globo, que muitos ainda apupam, não deu nada, como se assunto não fosse merecer da manchete do dia. E não vamos pras portas dessa TV exigir no mínimo um jornalismo dentro de padrões mínimos de honestidade. A Globo, tanto atacada por Bolsonaro, não demorou nem três meses de governo Lula e já se mostra golpista novamente. E nada fazemos.

Alguns reagem, como o ministro Flávio Dino, quando inquerido por estes infames golpistas, sabe responder à altura e o faz diariamente. Ele ontem não permitiu que um deputado bolsonarista viesse com fake-news sobre 200 e tantos processos e coloca o parlamentar na lata do lixo, com fortes argumentos. Está fazendo o mesmo diariamente, mas o vejo isolado. Todo o ministério deveria estar pronto para isso, reagindo à altura os ataques grosseiros, inadequados e inconsistentes. Muitos pegam leve e agindo assim, os fascistas, golpistas e ultra-direitas se sentem encorajados a continuar. Essa volta programada do Bolsonaro ao Brasil, marcada para o próxima sexta é algo a demonstrar uma programação já construída para ir minando o governo Lula. Pode ter certeza, irão se suceder infinidade de atos para incrementar revoltas e de apoio ao que de pior existe. Os bandidos não conseguiram seu intento em 08 de janeiro, mas não desistiram e se nada for feito, de verdade, para combatê-los, só crescerão e quando uma reação for tentada, talvez seja tarde demais. São tantos os motivos para irmos pras ruas e no entanto, continuamos só por aqui, pelas redes sociais e sem nenhum movimento crescente de resistência e na defesa de nossa frágil democracia. Sem entrar no mérito da questão, na França o buraco é muito mais embaixo. Concluo: estamos todos a fazer pouco contra os fascistas e isso me apavora.


O TAL DO CORTE NO BOLSA FAMÍLIA - ALGO SOBRE
Ontem um amigo que se beneficia do Bolsa Família quis me encostar na parede, pois teve o seu cortado e, pelo que me dizia, de forma injustificada. Dizia que, de onde vinha, um dos locais de atendimento e cadastro destes, as pessoas xingavam o Lula de tudo quanto é nome. Queria me ver aderindo as críticas, mas preferi e disse isso a ele, me informar e depois repassar o apurado.

A justificativa principal pelos cortes, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas é: "Porque o governo está cortando o Bolsa Família? O motivo seriam irregularidades no cadastro. A maior parte com renda acima do permitido. Desde o início de janeiro, a atual gestão tem passado um pente fino no chamado “Cadastro Único”, que serve de base para pagamento de benefícios como o Bolsa Família". Isto no site do Governo. Complemento: No final do desGoverno de Bolsonaro ele e os seus pagaram $ 600 reais para todos, sem um pente fino e neste bolo, muita gente recebendo o valor indevidamente. Algo precisava ser feito e está sendo. O cadastro é responsabilidade do município, ou seja, a lista dos beneficiários quem produz é cada cidade e com o corte, quem também estará reincluindo quem foi barrado será o município.

Ainda do site governamental: "O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome vai cortar ao menos 1,55 milhão de beneficiários irregulares do Bolsa Família em março. O governo voltará a chamar o programa social de Bolsa Família, em substituição à marca Auxílio Brasil, associada à gestão Bolsonaro. O principal motivo que leva ao bloqueio do pagamento do Auxílio Brasil é o cadastro desatualizado da família no Cadúnico. A inscrição na base de dados do governo federal é fundamental para ter acesso ao novo programa". O pente fino é necessário e se ocorre algo indesejável neste momento, caso onde o Bolsa Família esteja bloqueado, a pessoa pode buscar o setor responsável do programa na sua cidade para regularizar a situação. Normalmente o cidadão deve comparecer à Secretaria de Assistência Social ou na sede específica do Bolsa Família. Se ouvir algo empurrando a culpa para o Governo Federal, saiba que, a ação é conjunta e o município dela participa. E deste total,1,5 milhão de pessoas, existem cerca de 400 mil cadastros unipessoais (famílias de apenas um membro).
Eu imagino o sofrimento de quem teve seu auxílio suspenso ou cortado definitivamente. Cada caso é um caso e merece atenção especial. Não creio que, injustiças serão perpetuadas. Algo precisava ser feito e mais que isso, quem recebeu indevidamente, que seja obrigado a devolver. Não existe como defender quem o faz injustamente, mas de quem foi retirado e este continua sendo merecedor, vejo que tudo merecerá atenção e em breve a normalização. O programa é mais que bom, existe algo similar no mundo todo e corrigir as imperfeições e afastar a malandragem algo mais que necessário.

PARA QUEM NÃO SABE, ACABAM DE ACONTECER ELEIÇÕES EM CUBA
Entenda como ser possível algo assim sem dinheirama envolvida.
Eis o link da explicação: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/posts/pfbid0R44mjdF7b8P8fdkb2hNiBJKDv6Z2DxJo1HFaw3S4BrrYaxRj75A7WgnCYRogHjLpl

RECADO DO HPA (17)*
* Ouvi a história, guardei no fundo da cachola, cheguei em casa, a coloco no papel e espalho com o vento.

terça-feira, 28 de março de 2023

ALGO DA INTERNET (198)


A QUANTAS ANDA O AMBIENTE ESCOLAR ESTADUAL - ANTES E DEPOIS DA TRAGÉDIA DE ONTEM
"O ambiente escolar é um espaço adoecedor e reproduz a lógica de uma sociedade doente que está envenenada pelo ódio e violência. Tanto que professor é uma das profissões que mais adoece e que no Estado de São Paulo não possui nem o direito de ficar doente ou tem limite para ir em consulta médica.

A escola atual pouco superou da estrutura opressora e antidemocrática da época da ditadura, sendo que a ameaça e assédio ainda fazem parte da rotina de muitas escolas.
Os professores estão infelizes com sua valorização (social e econômica), falta profissionais para o pátio, os alunos estão sem perspectiva dentro desta sociedade e são obrigados a estudar conteúdos esvaziados, as direções não são eleitas pela comunidade e transformam as escolas em seu pequeno feudo de poder.

Os problemas das escolas são bem mais complexos e na condição que estão são verdadeiras bombas relógio",
MARCOS CHAGAS, PROFESSOR REDE PÚBLICA ESTADUAL E DIRIGENTE APEOESP BAURU

"Eu que sempre amei dar aulas. Fiquei imaginando se distraída levasse uma facada de morte de um dos meus alunos.

O ódio seria contra mim, ao que represento? E na distração, por que não pensaria ou sentiria ameaça? Por que estou na escola? Mas a escola está do mundo, é um mundo, é do mundo, o ódio é sobre ela ou a ultrapassa? E a surpresa do ataque? É por que estamos em solo sagrado? Uma fronteira de pureza no meio da corrupção extrema? Vivemos em uma pastoral, revolucionária, otimista, projetiva, um local de paz, a escola? O problema seria local? Seria comigo mesma? Bullying? A violência é desta escola, daquela escola? Já passou o território da escola?
Levar uma facada de um dos meus alunos? Enquanto fazia a chamada, do 8• ano? Não é possível que isso seja um assunto só meu, da minha escola, do meu aluno assassino.
Não no Brasil, no estado de São Paulo, nas bordas de sua capital. Todo mundo sabe como tem sido tratado o ensino público da capital. Todo mundo sabe a beligerância armada de nosso país.
Não é caso de “melhoria na harmonia da escola”. Que analise mais rasa a deste jornal da manhã. Sinto-me ofendida. E pelo texto, morta", PROFESSORA KATYA BRAGHINI.

SE NA FACILPA DE LENÇÓIS TEM ESPAÇO PRA MPB, POR QUE NA EXPO BAURU NUNCA TEM???

BOLSONARISTA TOQUINHO CANTANDO GRATUITAMENTE DIA 01/04 EM BAURU. VOCÊ VAI?
Nem um, nem dois, mas vários artistas bolsonarizaram depois do golpe de 2016, influenciados também por tudo o que foi feito em matéria de disvituar a verdade dos fatos desde o golpe de 2016, o que destituiu Dilma Rousseff, colocando em seu lugar Temer e logo a seguir Bolsonaro. Assim como parte significativa da população se deixou levar, principalmente pela quantidade absurda de fake-news neste período, muitos artistas entraram na onda. Lobão foi um dos primeiros e quando se bandeou para o outro lado, o do conservadorismo mais pueril e perverso, o fez de forma violenta. Depois veio Fagner, também com uma fala agressiva.

Estes dois encabeçaram uma lista de cantantes e essa cresceu. Ivan Lins e Djavan demonstraram em algumas falas defender Sergio Moro e hoje, depois de tantas trapalhadas do ex-juiz, não sei se sustentam o que disseram ou estão, como muitos envergonhados. Outro destes, Toquinho fez o mesmo. A obra de Toquinho, tanto na sua parte solo, como principalmente na em dupla com Vinicius de Moraes é algo sem máculas, disso que não dá para deixar de ouvir, porém, a pessoa, o cidadão Toquinho andou pisando na bola e isso é também inquestionável. Hoje, ele tenta se redimir e se diz isento, não pendendo nem para um lado, nem para outro. Abomino os que ficam em cima do muro. Não sei se é este o caso dele, mas diante de tudo o que vimos sendo feito nestes quatro anos de Bolsonaro, quem ainda o defende, inevitavelmente ou é conivente ou é muito inocente. E sei que, Toquinho não é nem um pouco inocente, sabendo muito bem discernir o joio do trigo. Pewlo que leio, se redimiu, mas não jogou totalmente a toalha. Uma pena.

Dia 1º de abril ele estará cantando em Bauru, show gratuito, acompanhado de portentosa orquesta. Me perguntam se irei. Sim, respondo. Não deixei de gostar dele e de tudo o que já fez, mas também confesso, estou ainda um tanto chateado por ele - justamente ele -, não ter percebido onde estava se metendo. Daí, faço a pergunta clássica: "Até tu, Brutus?". Issi de ocorrer máculas na carreira, trajetória de vida é algo inerente ao próprio ser humano. Normal a gente pender para isso ou aquilo, mas quando a pendência se dá para algo muito perto do fascismo, daí, o pé tem que permanecer bem atrás mesmo, pois aí já se torna algo mais do que perigoso. Quero presenciar o show dele e compartilho aqui uma entrevista dada recentemente, onde mostra seu atual posicionamernto. Ele, enfim, é mais um que balançou, mas pode estar fazendo a mea culpa e de reposicionando. Pretendo enteder desta forma. Já outros, até o presente momento, continuam afiados com discurso mais do que perigoso. Para este, pelo menos para mim, não existe perdão.

E TEM QUEM AINDA CONSIGA DEFENDER MORO E DALLAGNOL

segunda-feira, 27 de março de 2023

CHARGE ESCOLHIDA À DEDO( 192)


HPA (RE)ADENTRANDO O CAMPO DE JOGO
Nesta segunda, depois de uma semana com a bandeira a meio pau, recomeço, ou melhor, dou continuidade na incessante e inclemente luta desta vida. Muita coisa acumulada diante de mim e em busca de solucão, ou ao menos, encaminhamentos.

O Mafuá continua em sua fase de deterioração, necessitando ser interrompida. Durante o jogo de ontem do Noroeste, recebo ligação de vizinho e este me diz se já sabia que, na noite anterior, novamente foram vistos gente andando sobre o telhado da casa, ou seja, casa desocupada é motivo a todo tipo de invasão. Já levaram a fiação e agora, com uma casa vazia, buscam torneiras, chuveiro e tudo o mais em busca de alguns caraminguás para lhes manter a sobrevivência e a contrinuidade do vício. No Mafuá, ainda meu cão e minhas outras preciosidades, discos, livros e CDs. O poeta piauiense Fábio morando por lá e só na observação dos gatos tomando conta do lugar e também de como devemos tratar devidamente essa questão social pulsante a nos envolver.

O Brasil vivencia um momento novo, de retomada de posições e também, muito de reconstrução. Essa banalização de tudo que vejo nas ruas, com tudo meio abandonado e ao deus dará, com essa ocupação e dilapidação de tudo que nos resta, dessa apropriação dos lugares vazios, de tanta gente pelas ruas, sem eira, nem beira, muito menos rumo, precisa ser resolvida e só o será com atenção social. Deixando-os como se encontram, cada vez mais abandonados e sem perspectivas, tudo só piorará. Essa ainda possível reconstrução passa por ir solucionando problema a problema e a dos famélicos, invisíveis, desprovidos de tudo é prioridade. Não vitimizo estes, nem os encurrá-los num paredão, mas sem visão social, tudo isso se agravará mais e mais. O atual governo possui uma visão de atendimento dessas prioridades e ir acompanhando, incentivando e ajudando no que for possível é algo pelo qual não devemos nos distanciar.

Por outro lado, este momento é de denúncia e de tomada de posição. Gente como este Sergio Moro, quem age como ele deve ser denunciado a todo instante. Aqui em Bauru existem muitos a agir como ele, não só o defendendo, mas fazendo algo de igual ou pior teor. A fala de Pedro Cardoso junto da CNN faz parte da coragem que todos devemos ter neste momento, para colocá-los no seu devido lugar. Existe uma necessidade de união nacional contra o que faz ao País essa ação intempestiva de um Banco Central agindo contra os interessses nacionais. Todos os a dsefender essa injustiça devem ser apontados, pois fazem parte do Brasil que anda para trás.

Junto tudo isso, recarregado e me coloco novamente à disposição para continuar na lida, luta, esgrimando contra tudo isso. É o que me resta, o que me move e vivo para ver este País diferente, enfim, acredito na possibilidade de um novo mundo e se assim creio, devo lutar pela sua implementação. Nada é fácil. A luta sempre foi e é árdua. Estou nela inserido e dela não posso me afastar. Poderia fazê-lo e tocar minha vida distanciado de tudo, levando adiante os anos que me restam dentro de uma bolha, mas isso me tornará um ser infeliz, pois sou do time dos que nã ose sentem nem um pouco satisfeitos com tudo o que presencia à sua volta.

ALUNO ASSASSINO É FRUTO DA BÁRBARIE PROPOSTA PELO BOLSONARISMO
"Aluno assassino é fruto da legitimação da barbárie que envenenou o país.

Bolsonarista não tem o direito moral, ético e cognitivo de se escandalizar com o garoto que assassinou a professora. O pano de fundo do caso é racismo, o mesmo racismo que tantas vezes saiu daquela boca imunda e vocês endossaram. Esse pequeno demônio é fruto da naturalização da barbárie que, com o apoio de cada um de vocês, legitimaram, naturalizaram e envenenaram o país por quatro anos infernais. Racistas se sentiram representados por identificação. Perderam o pudor. O mito de vocês chamou uma pessoa negra dizendo que ela não servia nem pra procriador, e em mais tantas outras oportunidades. O assassino chamou um colega de macaco, não há diferença nenhuma. Não digo que o racismo começou com Bolsonaro, mas foi multiplicado em potência e naturalidade nunca antes vista. Não à toa grupos neozistas brotaram muito nos últimos anos. Essa gente saiu do esgoto porque se viu representada. Como a famosa frase: 'a cadela do fascismo está sempre no cio'. Pois é, já tem seus filhotes. Canalhas, DANILO MENDES..

VIAJANDO ATRÁS DO NOROESTE
Eu vou. Vamos? 

A Sangue Rubro, uma das torcidas organizadas do Noroeste está intermediando 500 lugares para ida no próximo sábado, 10h, jogo às 15h, contra o Novorizontino. Decisivo para ambos, empresários bancaram os ônibus e a Sangue, para quem se cadastrar desde essa segunda, vaga garantida para ir e voltar, pagando somente a entrada do jogo. Eu já dei meu nome. Conversei em casa e cheguei na seguinte conclusão. Estou quase adentrando os 63 e não sei até quando terei disposição física para enfrentar algo deste tipo, a de ir presenciar o time de sua aldeia numa quase final de campeonato, distantes meros 100km daqui de Bauru e junto de outros tantos, com a mesma garra e disposição. Assim sendo, dei meu nome e já estou na fila para (toc toc toc) estar em mais um jogo histórico do glorioso e centenário Esporte Clube Noroeste.

domingo, 26 de março de 2023

O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (158)


NOROESTE
EU SOU DE UM TEMPO...
... em que, nos meus tempos de moleque, ia pro campo do Noroeste, levando meu radinho de pilha, escolhia a rádio que iria ouvir o jogo, sentava lá dos lados dos eucaliptos debaixo da sombra e pelo menos algumas horas antes do jogo começar, ficava curtindo o que estavam falando do jogo. O Galvão de Moura tinha um programa onde ia nos preparando para a contenda e junto tocava música. A gente ia se envolvendo com o jogo desde muito antes. O Jota Junior, hoje na Jornada Esportiva é deste tempo. Era uma delícia, mas hoje isso está difícil. Ouvir eu só ouço pela Jornada e com as transmissões do Rafael Antonio, pois pela tal de Jovem Pan, só mesmo muito despirocado para aguentar aquilo. Mas nada começa muito antes como tempos atrás. As transmissões coemçam quase na hora do jogo começar e terminam muito pouco tempo depois do jogo acabar. No meu tempo, tinha um repórter de cada lado do campo e para cuidar de cada time, o do time adversário, por muito tempo, foi o Beto Pampa e as entrevistas de cada lado após a contenda eram pra gente continuar plugado na transmissão que tomava conta do dia todo.

Tudo era mais envolvente. Hoje, com a retirada dos eucaliptos, vendidos a preço de banada, perdemos não só a sombra, como parte da nostalgia do lugar. Se formos hoje, dia de decisão, mais cedo para o estádio, não teremos transmissão nenhuma para nos recepcionar e quem estará lá erá um solão de rachar mamona. Eu estou nos preparativos para ir ao estádio, passo antes para o pit stop no Bar do Genaro - e buscar meus ingressos -, tomo algumas por alí e subo de lá a pé, pois estacionamento hoje será algo difícil de ser encontrado. Pois bem, o jogão contra o Novorizontino, primeiro de dois, será às 18h30 e tento, mesmo tudo estando um tanto diferente, neste reencontro, momentos de alegria e contentamento.

OBS.: Nas fotos, de tempos atrás, dois amigos e aos fundo, os eucaliptos de saudosa memória. Na última foto, minha decepção quando me deparei pela primeira vez o estádio sem as arvores.


NÃO GANHAMOS EM CASA E ADIAMOS DECISÃO COM NOVORIZONTINO PRO PRÓXIMO SÁBADO - 1 X 1 EM CASA
Deixa eu escrever uma cosinha só sobre essa paixão pelo futebol e pelo time de minha aldeia, o Noroeste, a tal maquininha vermelha, que já na cor me enche de orgulho e paixão. Este time nasceu e se fortificou sob o manto ferroviário e nele sobrevive, quer queiram ou não. O passado bauruense e a pujança que teve e tem se deve a este entrocamento. Isso uma coisa, o time daquio reflete isso. Não tem quem tirar isso da gente, está encruado na nossa alma. E mais, hoje vivenciamos ardor esportivo pelo basquete, vôlei e outros esportes onde despontamos, mas é no futebol que todos realmente se unem e se apresentam como verdadeiramente são. Quem esteve lá no estádio do Noroeste nestes dois últimos jogos sabe do que estou escrevendo. É diferente esse amor ao Noroeste do que aos demais. Eu mesmo vivencio isso e quando olho para os lados vejo a cara de toda essa cidade ali torcendo pelo Noroeste, algo que nos une, mesmo que só naquele momento, mas nos une de maneira única.

O time deste ano, deste retorno pra Série AII, a Segunda Divisão do Paulista de Futebol é aquilo que pode ser denominado de Samba do Criolo Doido - criação do Stanislaw Ponte Preta, o jornalista Sergio Porto -, pois estávamos com o técnico Martins desacreditados e vendo como faríamos para não voltar pra Série AIII. Até o jogo com o Juventus, a derrota de 3 x 0 em casa, éramos desesperança, nada mais. Mudamos o técnico e a guinada aconteceu. Quem assistiu estes dois últimos jogos em Bauru, o 0 x 0 com o Velo e este 1 x 1 contra o Novorizontino, sabe o que falo. Não somos um timão, longe disto, nem demonstramos muita garra, mas chegamos, estamos nas cabeças e isto move o povão e todos vieram ao campo. A quanto tempo não ocorria uma Ola no estádio? Pois ela aconteceu nos dois jogos. Eu sei que já fomos longe demais e podemos nem passar dessa fase, mas o futebol propicia esse gostinho de quero mais a cada partida e isso é empolgante. Como chegamos até aqui? Só o inexplicável do futebol explica. O melhor de tudo é que o povão bauruense, de todas as camadas sociais esteve nas ruas e mostrou sua cara e algo do maor pelo "vermelhinho". O jogo em si é outra coisa, pois para mim o que vale mesmo é o momento vivido e quando no meio desta barbúrdia na rua ali defronte e dentro do estádio, estou em êxtase total, como diria Arrigo Barnabé em uma de suas canções: "Orgasmo Total". Que essa ejaculação se prolongue...

OUTROS ASSUNTOS
01.) SÓ DE OUVIR A VOZ DE CLARICE PASSO MELHOR
Entrevista com Clarice Lispector, 1976
Nas imagens deste post, vemos partes de uma entrevista que Clarice Lispector concedeu ao repórter Araken Távora em 1976. O vídeo apresenta algumas falas da escritora com reflexões sobre seu trabalho e nos mostra imagens de Clarice utilizando uma máquina de escrever, enquanto Ulisses, seu cão de estimação, descansa aos seus pés. O cinegrafista também registrou alguns de seus livros traduzidos para outros idiomas.
As imagens não editadas foram captadas para serem exibidas em uma edição do programa “Os Mágicos”, da TV Educativa do Rio de Janeiro. O material está contido no conjunto documental da Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa, que está sob a guarda do Arquivo Nacional.
A TV Educativa do Rio de Janeiro foi uma emissora pública que entrou em operação em 1975 e foi extinta em 2007. A documentação desse órgão televisivo foi recolhida ao AN em duas etapas: em 2002 e 2010.
No vídeo, entrevista com a escritora Clarice Lispector, concedida ao repórter Araken Távora, em 1976. Arquivo Nacional. Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa. Eis o link da gravação: 
https://www.facebook.com/arquivonacionalbrasil/videos/123197630713516/

02.) ATOR PEDRO CARDOSO ARRASA COM SERGIO MORO E O JORNALISMO QUE O DEFENDE
Pedro Cardoso incendia debate sobre Moro na CNN. Como eu vi um sujeito aqui dizer, "jantou a CNN com farofinha". Essa frase colada aqui é de autoria de Carlos Eduardo Bonora. Eis o link: https://www.facebook.com/marcos.soaresjunior.39/posts/pfbid02FKSvJ95vosS2scZtiqpKhRU3QP2MX13qTV1MZqQsHq5siCyhJ14gp5WDtervShvel

sábado, 25 de março de 2023

BAURU POR AÍ (213)

DAS TROMBADAS DESTA VIDA SURGEM REENCONTROS DE GRANDE MONTA

Eu que me acho pessoa conhecida em Bauru fui ao último jogo do Noroeste aqui no Alfredo de Castilho, no 0 x 0 contra o Velo Rio Claro e comentei com o Cláudio Lago: "Pô, Cláudio, 10 mil pessoas e não conhecemos mais ninguém, ou foi Bauru que cresceu demais ou a gente caiu num ostracismo sem volta". Rimos e conversamos a respeito, sem chegar a nenhuma conclusão definitiva. O fato é que, tempos atrás, a percepção que tenho é tínhamos mais conhecidos que hoje. Sei, deve-se levar muito em consideração os lugares por onde você circula. Se só anda nos lugares onde os seus conhecidos estão, evidente estará sempre rodeado de gente a lhe cumprimentar e puxar conversa. 

Comentei isso e vida que segue. Na sexta e sábado dessa semana vivenciei algo disso e conto algumas das trombadas proporcionadas pela vida, dessas inesquecíveis. Sabe aqueles lugares onde você vai para passar meros dez minutos, fazer tudo rapidinho e quando vê, encontra com alguém conhecido e acaba passando ali mais de hora ou mesmo, horas. Pois bem, me senti revitalizado dentro do tema de não ser conhecido. Conto algumas das trombadas.

Fui levar o amigo Kyn Kunior no Bar do Tatu e este me convida para entrar. Conheço um senhor de fino trato atrás do balcão, que confundo com o dono do estabelecimento, mas Kyn me esclarece. "Esse é irmão do Ralinho Manaia". Isso foi o suficinete para estabelecer uma longa conversa e falamos de tudo, até da mãe de ambos, que era muito minha amiga e morava na boca de entrada da feira dominical, ali junto da Julio Prestes com Antonio Alves. Comentamos até o fato do baterista, no caso seu irmão, ser o que mais trabalho tem, pois é o primeiro a chegar pra montar seu aparato e o último a sair. Ou seja, a conversa rendeu.

Rendeu mais, pois quando estava saindo dessa, me aparece ali na frente alguém que conheço da noite bauruense, o tocador de Cajon, que me esqueço o nome. Pessoa das mais simpáticas e outra vez volto para o balcão e conversa recomeçada. Ele, por fim, me conta de estar participando com um quadro num programa de rádio, toda sexta, a partir das 13h, onde esmiúça as letras e origens das letras dos famosos sambas. A conversa rende, pois me interesso em ouvir seu quadro e ficamos a falar de compositores de hoje e de antanho. Ele com um copo de cerveja na mão e eu querendo não começar, pois dai, sei que tudo desandaria. Consigo escapar e vou para o compromisso caseiro do qual estava mais do que atrasado.

De lá, adentro o supermercado Confiança Nações para comprar um último pedido vindo lá de casa, algo específico para complementar o almoço. Entro nosaguão do lado e dou de cara com o publicitário Gutão, sentado sózinho e quando me vêr abre um sorriso e me convida a sentar. Acabo esquecendo o que me havia trazido ali e ele me conta agruras das muitas campanhas políticas e publicitárias onde esteve envolvido. Conversa longa e complementada pela chegada de Tatiana Calmon, que me liga e precisa pegar algo em meu poder. Se juntou a nós e daí, aproveitamos pedir um suco na loja do lado e perdi hora, pois os assuntos se intercambiavam uns aos outros. A política não sai de nossa boca e entre risadas, comentamos algumas trapalhadas passadas por alguns nos últimos tempos. Saio de lá muito atraso para o almoço.

Tem mais e vou contando aos poucos, quando tiver tempo e na medida em que vou me lembrando, pois ando muito esquecido.

ACONTECIMENTOS IMPERDÍVEIS DE BAURU
Boa tarde, HPA! Td bom?? Paulo Tonon aqui na área te fazendo um convite especial: nesta segunda-feira, dia 27 de março, às 19h30 na sala 1 do Cine’n Fun do Alameda, minha banda “Obscuro Lavrador” que tenho junto com o jornalista Luís Paulo Domingues, vai exibir um longa-metragem contemplado pelo ProAC! Grátis! É o primeiro filme de longa-metragem bauruense produzido por uma banda daqui a ser exibido em um cinema local. Seria muito importante sua presença, como divulgador na nossa arte municipal e regional nessa data! Como vc gostou dos “Relógios Adiantados” tenho certeza que você pode gostar deste tbm pq vamos falar do José Theodoro de Souza, um desbravador sanguinário que tinha a alcunha de Obscuro Lavrador… Vou te mandar o cartaz abaixo, muito obrigado pela atenção!!

Este foi o recado recebido do Paulo Eduardo Tonon , dessa arte dele e do Luís Paulo Césari Domingues. Já marcado na agenda. Imperdível

OUTRAS COISAS: 
01.) RELEMBRANDO LEILA DINIZ, ATÉ PARA NÃO ENLOUQUECER
“Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
O mar é das gaivotas
Que nele sabem voar
O mar é das gaivotas
E de quem sabe navegar.
Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
Brigam Espanha e Holanda
Porque não sabem que o mar
É de quem o sabe amar.”
Viva Leila Diniz, poeta, feminista, super poderosa, irreverente, doce, corajosa, livre, salgueirense e flamenguista, que faria 78 aninhos hoje se aquele maldito avião não tivesse caído. Eis o link: 
https://www.facebook.com/jose.bulcao/posts/pfbid0315bid7EwCuAVDLdChLzWvuUu8hZCYj1c3UGQh5pgeN4tB8GHVjAugmFQcfiVjbv5l
Cena do filme Todas as Mulheres do Mundo, de Domingos de Oliveira. O poema é de autoria da própria Leila e depois foi musicado por Milton Nascimento na linda Um Cafuné na Cabeça Malandro.

02.) NECESSIDADE DE VERGAR ESSE PREPOTENTE BANCO CENTRAL
O Brasil precisa precisa superar este momento, baixar os juros e volrar a crescer. Com este Banco Central jogando contra os interesses nacionais é impossível caminhar. Entenda clicando no link a seguir: 

sexta-feira, 24 de março de 2023

FRASES (231)

TUDO VALE UMA HISTÓRIA*

* Meu 102º artigo para o semanário DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo, edição saindo neste sábado:

Estou terminando de ler um livro do grande escritor paulistano Marcos Rey. Este, o “O caso do filho do encadernador”, talvez um dos seus menos conhecidos. Trata-se de pequena biografia, onde conta detalhes interessantes de sua vida. A que mais me cativou foi como, influenciado pelas atividades de seu pai, se interessou por livros e desde ter ingressado neste mundo, nunca mais parou de ler. Quando um incentivo deste vem de dentro de casa, sendo o grande motivador de uma vida, os pais podem se considerar realizados, pois o mais virá naturalmente.

Marcos Rey, escrevia como ninguém essas histórias todas vivenciadas no dia a dia. Bastava se deparar com uma, ia a fundo, muito além de sua imaginação e a passava logo para o papel. Num certo momento do livro, um dos que ele repassava seus textos para avaliação lhe disse a frase que intitula este texto, “tudo vale uma história”. Eu penso e vivencio a mesma coisa. Não posso tomar conhecimento de uma história e já quero repassá-la para a frente. Quando vejo que ela não terá maiores consequências, conto dando nome aos bois e quando nem sei o seu final e é daquelas escabrosas, escondo os verdadeiros autores, a passando para o mundo da ficção.

Quando abro o DEBATE, em cada semana vejo que o Sérgião Moraes é do mesmo time e vivencia isso tudo, da mesma forma e jeito. Na edição passada ela conta a história de uma professora de idiomas daí de Santa Cruz, ela no passado tendo a oportunidade de conhecer pessoalmente Claplin e Einsten. Da história contada nos mínimo detalhes, o fato dela ter estado com os dois ilustres norte-americanos gerou até o título da matéria. Noutra, ele relembra a história ocorrida na vila Saul, hoje local de uma escola, mas no passado, local marcado pela presença de um campo de futebol, abrigando jogos entre dois times antigos da cidade, o Botafogo e o Comercial. Trouxe à baila um personagem para contar os feitos futebolísticos daquela época.

Essas histórias são relembradas e contadas por quem possui a percepção de que, tudo vale a pena ser passado para o papel. Eu não me canso de afirmar, serem elas a cereja do bolo do DEBATE. O pega pra capar do mundo político atrai demais a atenção, mas o que eu recorto e quero guardar são essas histórias de vida. Marcos Rey, pegou isso desde seus primeiros textos e foi aprimorando a coisa. Virou um expert no assunto. Seus livros atraem a atenção simplesmente por contarem as histórias vivenciadas nas ruas, desde aquelas ditas como improváveis até as mais cabeludas e tidas como simplórias. Enfim, “tudo vale uma história”.

Eu conto uma minha e tento fazer em poucas palavras. Domingo cheguei de viagem, 30 dias fora de Bauru. Ana, a esposa chama uma amiga para ajudá-la na arrumação da casa e desarrumação das malas. Essa recebe uma ligação dessas para revirar o mundo. Seu filho, 11 anos, que havia autorizado ir com um vizinho numa cavalgada em Iacanga, leva um coice de cavalo no rosto. Coisa séria e quando fica sabendo, ele já está em Bauru, na UPA do Mary Dota e não querem lhe dizer seu estado, mas pedem que venha ao local. Eu a levo e a partir daí, pipocaram tantas histórias dentro desta inicial, que poderia muito bem torná-las talvez num grande conto, juntando-as pelo ocorrido inicialmente.

A UPA parou para atender o garoto, que sangrava muito e urrava dentro do ambulatório, com todos do lado de fora torcendo a seu favor. Até alguns, com problemas mais sérios, paralisados pelo que sentiam estar ocorrendo a portas fechadas, deixaram de lado suas enfermidades. Daí, eu ali junto de todos, vivenciei cada instante daquele inenarrável momento. Centro de atendimento médico de urgência são locais onde acontecem de tudo e pratos cheios na geração de infinidade de histórias. O Sérgio do DEBATE sabe disso e quando vejo acontecendo algo a merecer um escrito, penso nele e como consegue tão bem traduzir e transportar o ocorrido para o papel. Marcos Rey e o nosso Sérgio Moraes Fleury são catedráticos nisso, anos de experiência. Eu aprendo com eles e para tentar me igualar não paro de ler quem possui este dom. Escrever é uma arte.

Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).

A HISTÓRIA DO COICE NO ROSTO DO MENINO E O ATENDIMENTO DA UPA MARY DOTA
Eu havia voltado de viagem naquele dia, domingo, 19/3, estava com o corpo em pandareco. Não queria sair de casa por nada. Porém o fiz por três vezes, tudo dentro do chamado inadiável. Primeiro, tinha que rever meu cão lá no Mafuá, 30 dias distante. Um memorável reencontro. Depois a notícia do falecimento do amigo Arnaldo Geraldo e a ida ao velório a partir das 18h. No meio do dia, algo desses acontecimentos inusitados e imprevistos da vida, te fazendo se mover e estar presente. Conto a história como se deu.

Fernanda, querida amifa da família, estava em casa ajudando Ana, a esposa, a desmontar as malas e recolocar a casa nos eixos. Era um dia de conversações e boas surpresas, com as histórias sendo revistas a cada peça surgida de dentro da mala. Tudo foi bruscamente interrompido por um lacônico telefonema para Fernanda, por volta da meio dia, quando alguém de Iacanga lhe avisava que seu filho havia sofrido um acidente em Iacanga, um coice de cavalo no rosto. Baixou o desespero, mas disseram ser algo de pequena monta. Ela, a mãe do menino, 11 anos, havia permitido ele ir com um vizinho, todos moradores do Jardim Nicéia para uma cavalgada na região. De princípio conta não teria aprovado a ida, mas o pai foi decisivo: "Deixe, ele estará melhor lá do que aqui com as influências más à sua volta". E assim foi feito.

O dia já estava transformado, ela aguardando mais informações para saber o que fazer. O tempo parecia ter sido paralisado. Não demorou muito veio algo mais. Numa ligação feita pelo pessoal da UPA do Mary Dota, onde o menino havia sido transferido do local do acidente, lhe diziam para comparecer ao local, mas não podiam falar nada sobre a gravidade do acidente. Bateu o desespero em todos em casa e fui levá-la até a UPA. Em Iacanga, diante do ocorrido trazem de imediato para Bauru, com condições de atendimento. Momentos tensos, pois uma só certeza: se o transferiaram tão rapidamente, algo mais sério. Chegamos e o local já estava respirando o acontecimento, o garoto coiceado pelo cavalo já era o que movimentava a UPA. Seu acesso para adentrar a parte da enfermaria foi imediato. Eu do lado de fora, ouvindo os comentários de quem presenciou a chegada do garoto.

O atendimento médico das UPAs vivencia nessa semana um momento de crise aguda, com Audiência Pública ocorrendo na Câmara Municipal e muita discussão entre as partes, brigas e falas em voz alterada entre as partes. Do que vi ocorrer no Mary Dota, saliento uma fala de funcionária, dos profissionais que atendiam o caso, numa das saídas ao saguão central. "Nós, os profissionais sabemos o que tem que ser feito e fazemos nossa parte, com competência de dedicação. Tudo o mais tem que ser resolvido pela Prefeitura, mas quando o bicho pega e o negócio é conosco, damos conta do recado". E deram mesmo. Presenciei tudo, desde o pessoal do transporte, do SAMU até a médica e enfermeiras trabalhando naquele dia. Uma mãe em desespero e, além do atendimento ao garoto, a dedicação em amparar quem estava fora de controle.

O menino urrava e todos no local ouviam calados, respirando fundo e torcendo por ele. O coice pegou bem no meio de um dos lados de seu rosto e além da fratura óssea, fez com que uma artéria se rompesse, provocando muito sangramento. Tiveram que dar pontos na parte interna de seu rosto, junto a dentição e com anestesia local. Fernanda saia vez ou outra e me contava algo do ocorrido lá dentro. Ela, vendo o sofrimento do filho, pede para lhe aplicarem uma anestesia geral e me diz de como foi convencida do contrário: "Eu estava descontrolada e tiveram muita paciência em me explicar da impossibilidade disso, pois se o fizessem, ele no transporte para o Hospital de Base, poderia dormindo ingerir sangue e isso seria fatal. Teria que suportar com a anestesia local".
Enfim, ao final, toda a UPA pára no momento em que transportam o menino para dentro do veículo do SAMU e o levam para o Base. Finalizo reconhecendo o que vi, a presteza no atendimento e o profissionalismo de todos os envolvidos. Foi exatamente como já transcrevi acima, eles todos, mesmo em número deficitário, quando diante de uma prioridade, de algo emergente, sabem muito bem o que fazer e como fazer. E fazem. Nas informações passadas ao longo do dia, na tomografia foi constatado que os pontos dados na UPA foram precisos e não necessitariam de cirurgia. O garoto permaneceu internado por alguns dias no Hospital de Base, até diminuir o inchaço da face e com a prescrição de que, em no máximo dois meses, no princípio ingerindo somente comida pastosa, voltará à vida normal.

Esses sustos e ocorrências mudam o rumo da vida de muitas pessoas. Fernanda não arredou pé de estar ao lado do filho um só momento. Quem sou eu para julgar sobre a ida de seu filho para uma mera cavalgada, quando um cavalo é picado por marimbondos, fica agitado, o garoto pula e na sequência o coice. Triste coincidências. Eu não moro do Nicéia, mas sei algo do que se passa por lá e em outras regiões periféricas da cidade. Uma fatalidade atendida com o devido primor e diante do que ouço ter ocorrido na Audiência Pública tratando de nossa saúde no âmbito municipal, uma só certeza, a de que todos estes locais necessitam de melhor amparo. Fazer o que podem, mas sem as devidas condições é algo inaceitável. O descaso precisa ter fim e a Saúde ser tratada como prioridade absoluta. Tenho muitas histórias vivenciadas ali no local, de tantos outros a esperar por atendimento, circulando pelo local, cada qual com seu problema e se for escrever de cada um deles, daria um painel dantesco das condições de como se dá este atendimento na cidade. De tudo, ressalto e reconheço, aplaudo de pé, o papel desempenhados pelos artífeces envolvidos com o atendimento, o funcionalismo público. Eles fazem o que podem e mais um pouco.
OBS.: As fotos são meramente ilustrativas e foram sacadas do google.