DIA NA ESTRADA E ENFIM, APORTAMOS NO PORTO, PORTUGAL - A CIDADE É MUITO ACOLHEDORA E NA ESTRADA PODE ACONTECER DE TUDO
Tem dias que tudo acontece bem fora das previsões, mas lá no final de tudo, nem tudo foi tão ruim assim e as expectativas até que se consumaram. Dia de viagem, enfim, de três em três dias estamos arrumando as malas e partindo para outra paragem. Hoje Ana me acorda 5h30 da manhã, nem café da manhã pudemos tomar e antes das sete estávamos no aeroporto de Sevilha. Despachamos as malas e embracamos 9h20 destino Barraras, aquele mundaréu de aeroporto, um dos maiores do mundo, de Madri. Tudo ficou acertadinho, as malas pegaríamos só em Lisboa. A escala em Madri, foi de arrepiar, durou menos de uma hora e até sair de um e embarcar no outro, dentro daquele mundão, só mesmo contando com um bocado de sorte. Tivemos.
Chegamos em Lisboa todos pimpões e a surpresa veio logo a seguir. Nossas malas não chegaram. Perdemos um tempão danado até dersvendar elas terem ficado em Madri e a empresa dizendo que nos enviaria num vôo ainda hoje. Não pudemos esperar e a empresa aérea diz que nos envia onde estivermos, ou seja, no Porto. Sim, desta feita não viajaremos mais de trem e sim, alugamos um carro, Budget e eu, dirigindo de Lisboa, que dessa vez nem conhecemos direito, voamos 300 km até o Porto, pela rodovia A01. Um retão e com uma só parada, para urinar. Queria ir parando em todo lugar e Ana me impediu de ficar tirando fotos. Na entrada de cada cidade, placas com a atração maior da cidade. Passou tudo batido, ou seja, só registrado de memória e nada em flashes. Ela nervosa, eu impávido e curtindo isso de dirigir pelas estradas portuguesas.
Saímos de Lisboa às 15h e chegamos as 18h10. O pega mesmo foi com o GPS adentrando o Porto. Na verdade, o GPS nos fez passear pela cidade, mas adoramos, mesmo com Ana nervosa e enfim, depois de quase uma hora de rua em rua, aportamos na Praça da Batalha, onde está o Hotel Legendary. O lugar é incrível, seu lado cultural é inigualável. Bem na frente do hotel, uma sala de cinema recentemente restaurada, com o nome da praça e no dia de hoje, passando por aqui o mais novo filme do Almodóvar. Enquanto vou guardar o carro alugado num estacionamento algumas quadras abaixo, Ana entabula uma conversa com o barman do hotel, um senhor que ela descobre, trabalhou a vida inteira como produtor gráfico. Antonio Simões seu nome, depois de décadas num ramo similar ao do Designer de Ana, ele hoje arrebenta nos drinks e nos dá dicas preciosas do bom e verdadeiro, original Vinho do Porto.
As ruelas no entorno do hotel são mais do que incríveis. E os lugares, um mas incrível que o outro. Os nomes dos restaurantes são para instigar e provocar. Na volta pro hotel, na praça cem metros do hotel, a dos Poveiros, uma agitação descomunal e tudo lotado. Me achego e participo da manifestação pelo Dia Internacional das Mulheres. No meio da esbórnia, uma constatação, a de que os gritos enunciados lá no Brasil são os mesmos do lado de cá. Vou buscar Ana e quando volto eles são haviam se movimentado em passeata e estavam longe. Daí, eu e ela escolhemos sem querer comer algo antes de cairmos no sono, no Casa Guedes.
Percebemos algo de estranho no pessoal da casa, enfim ninguém tinha sotaque português. 80% dos garçons são brasileiros e um deles, paulistano criado em Santa Catarina nos conta ao saber que Ana é carioca: "Você conhece o Bar Belmonte da Zona Sul Carioca? Pois bem, o dono de lá é dono daqui, com um sócio português. Aqui tem muito brasileiro". A casa fica cheia a noite toda e muitos deles sentam conosco para contar suas histórias. Uma delas é a atendende de v[b alcão, Edna, paulistana baiana, sete meses no Porto, tendo morando em Bruxelas, Amsterdam e Milão. Quantas histórias de superação, de quem deixou tudo para trás e veio em busca de dias melhores. E ela anda envolvida com um polonês, quase firmando algo sério e construindo algo mais do que sério.
Duas histórias contadas a mim e Ana, mas contando só esse mínimo. Queria ficar escrevendo muito por aqui destas duas pessoas maravilhosas espalhadas pelo mundo, Antonio Simões e a Edna, mas tenho que parar a escrevinhação, pois tenho mais o que fazer do que ficar aqui sentado e escrevendo algo por aqui. Olho para fora de minha janela e o que vejo é a sala de cinema e um convite para não dormir cedo. Como resistir? Ruando só com a roupa do corpo. Amanhã resolveremos tudo, hoje ainda não estamos cheirando mal.
Chegamos em Lisboa todos pimpões e a surpresa veio logo a seguir. Nossas malas não chegaram. Perdemos um tempão danado até dersvendar elas terem ficado em Madri e a empresa dizendo que nos enviaria num vôo ainda hoje. Não pudemos esperar e a empresa aérea diz que nos envia onde estivermos, ou seja, no Porto. Sim, desta feita não viajaremos mais de trem e sim, alugamos um carro, Budget e eu, dirigindo de Lisboa, que dessa vez nem conhecemos direito, voamos 300 km até o Porto, pela rodovia A01. Um retão e com uma só parada, para urinar. Queria ir parando em todo lugar e Ana me impediu de ficar tirando fotos. Na entrada de cada cidade, placas com a atração maior da cidade. Passou tudo batido, ou seja, só registrado de memória e nada em flashes. Ela nervosa, eu impávido e curtindo isso de dirigir pelas estradas portuguesas.
Saímos de Lisboa às 15h e chegamos as 18h10. O pega mesmo foi com o GPS adentrando o Porto. Na verdade, o GPS nos fez passear pela cidade, mas adoramos, mesmo com Ana nervosa e enfim, depois de quase uma hora de rua em rua, aportamos na Praça da Batalha, onde está o Hotel Legendary. O lugar é incrível, seu lado cultural é inigualável. Bem na frente do hotel, uma sala de cinema recentemente restaurada, com o nome da praça e no dia de hoje, passando por aqui o mais novo filme do Almodóvar. Enquanto vou guardar o carro alugado num estacionamento algumas quadras abaixo, Ana entabula uma conversa com o barman do hotel, um senhor que ela descobre, trabalhou a vida inteira como produtor gráfico. Antonio Simões seu nome, depois de décadas num ramo similar ao do Designer de Ana, ele hoje arrebenta nos drinks e nos dá dicas preciosas do bom e verdadeiro, original Vinho do Porto.
As ruelas no entorno do hotel são mais do que incríveis. E os lugares, um mas incrível que o outro. Os nomes dos restaurantes são para instigar e provocar. Na volta pro hotel, na praça cem metros do hotel, a dos Poveiros, uma agitação descomunal e tudo lotado. Me achego e participo da manifestação pelo Dia Internacional das Mulheres. No meio da esbórnia, uma constatação, a de que os gritos enunciados lá no Brasil são os mesmos do lado de cá. Vou buscar Ana e quando volto eles são haviam se movimentado em passeata e estavam longe. Daí, eu e ela escolhemos sem querer comer algo antes de cairmos no sono, no Casa Guedes.
Percebemos algo de estranho no pessoal da casa, enfim ninguém tinha sotaque português. 80% dos garçons são brasileiros e um deles, paulistano criado em Santa Catarina nos conta ao saber que Ana é carioca: "Você conhece o Bar Belmonte da Zona Sul Carioca? Pois bem, o dono de lá é dono daqui, com um sócio português. Aqui tem muito brasileiro". A casa fica cheia a noite toda e muitos deles sentam conosco para contar suas histórias. Uma delas é a atendende de v[b alcão, Edna, paulistana baiana, sete meses no Porto, tendo morando em Bruxelas, Amsterdam e Milão. Quantas histórias de superação, de quem deixou tudo para trás e veio em busca de dias melhores. E ela anda envolvida com um polonês, quase firmando algo sério e construindo algo mais do que sério.
Duas histórias contadas a mim e Ana, mas contando só esse mínimo. Queria ficar escrevendo muito por aqui destas duas pessoas maravilhosas espalhadas pelo mundo, Antonio Simões e a Edna, mas tenho que parar a escrevinhação, pois tenho mais o que fazer do que ficar aqui sentado e escrevendo algo por aqui. Olho para fora de minha janela e o que vejo é a sala de cinema e um convite para não dormir cedo. Como resistir? Ruando só com a roupa do corpo. Amanhã resolveremos tudo, hoje ainda não estamos cheirando mal.
E EU E ANA COM A ROUPA DO CORPO, AGUARDANDO MALAS ESTRAVIADAS... dia de luta e resistência: 08/03 DIA INTERNACIONAL DA MULHER |
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