IZZO EM ENTREVISTA NO JCNo texto e fotos do André Hunnicutt Fleury Moraes para o Jornal da Cidade, algo revelador do atual momento do ex-prefeito. Primeiro, as ótimas fotos revelam um Izzo um tanto relaxado consigo mesmo - ótimos flashes do fotógrafo e jornalista. Da entrevista, muito boa, mas sem um box informando o leitor o ocorrido no passado, o chegando agora, com pouco ou nenhum conhecimento do passado, vendo só as fotos e lendo a entrevista, sem as informações do passado, acaba ficando penalizado da situação do entrevistado. Faltou isso, falha do JC. O ocorrido com Bauru, provocado pelo ex-prefeito não pode ser motivador de pena no presente, ainda mais porque, ele mesmo, assume ter errado na ação impetrada contra os promotores.
Eis o link da entrevista ao JC: Antônio Izzo Filho: https://sampi.net.br/.../antonio-izzo-filho-errei-ao...
E o que o jornalista Aurélio Fernandes Alonso pensa sobre a mesma matéria: "Faltou contextualizar o clima de terror do período das bombas jogadas na casa de vereadores. Não houve injustiça. Teve amplo direito de defesa na justiça e foi condenado por isso. É necessário trazer as novas gerações o que aconteceu naquele período conturbado. A gestão de Izzo é uma mácula na história política de Bauru. A imprensa não pode ser um mero registro declatório de fatos. Não se deve passar pano para populista autoritário".
VIDA VAZIA, COMO SAIR DESSA DENTRO DA LOUCURA DO CAPITALISMO
EU AINDA NÃO VOLTEI AO NORMAL
Não estou conseguindo voltar ao normal - o queseria isso de normalidade?. Resolvi seguir o conselho da Maria Inês Faneco, que quando postei texto anterior, pediu num comentário: "Descanse". É o que faço. Na verdade, hibernei. O corpo ainda dó todo e ao invés de ficar com aquela quase obrigação de escrevinhar e acompanhar algo da vida bauruense, preferi cuidar um pouco mais de mim e do Mafuá.
VIDA VAZIA, COMO SAIR DESSA DENTRO DA LOUCURA DO CAPITALISMO
A imagem mais nítida da vida vazia é a do homem do subúrbio, que se levanta todas as manhãs à mesma hora de segunda a sexta-feira, toma o mesmo comboio para ir trabalhar na cidade, faz a mesma tarefa no escritório, almoça no mesmo lugar,
deixa a mesma gorjeta para a garçonete todos os dias, chega em casa no mesmo trem todas as noites, tem dois ou três filhos, cultiva um pequeno jardim, passa duas semanas de férias na praia todos os verões que não gosta se diverte,
vai à igreja todo Natal e Páscoa, e passa por uma existência rotineira e mecânica ano após ano até que finalmente se aposenta aos sessenta e cinco anos e logo depois morre de insuficiência cardíaca, possivelmente causada pela hostilidade reprimida...
_Rollo May (1909-1994)
deixa a mesma gorjeta para a garçonete todos os dias, chega em casa no mesmo trem todas as noites, tem dois ou três filhos, cultiva um pequeno jardim, passa duas semanas de férias na praia todos os verões que não gosta se diverte,
vai à igreja todo Natal e Páscoa, e passa por uma existência rotineira e mecânica ano após ano até que finalmente se aposenta aos sessenta e cinco anos e logo depois morre de insuficiência cardíaca, possivelmente causada pela hostilidade reprimida...
_Rollo May (1909-1994)
Não estou conseguindo voltar ao normal - o queseria isso de normalidade?. Resolvi seguir o conselho da Maria Inês Faneco, que quando postei texto anterior, pediu num comentário: "Descanse". É o que faço. Na verdade, hibernei. O corpo ainda dó todo e ao invés de ficar com aquela quase obrigação de escrevinhar e acompanhar algo da vida bauruense, preferi cuidar um pouco mais de mim e do Mafuá.
As coisas lá pelos lados do Mafuá não estão nada boas. Ele já estava fechado e sem atividades desde a pandemia. Quem aguentava o rojão era a presença do cão Charles, me fazendo ir lá todos os dias, primeiro para ficar com ele, depois para prover sua alimentação. Mas o demais foi se deteriorando e agora, com essa viagem de 30 dias, mesmo deixando gente incumbida de olhar tudo, algo mais aconteceu. Com o Charles tudo bem, ele me tem de volta e eu a ele, mas a casa ganhou novos contornos de abandono.
Ter uma residência fechada na região que abrange os trilhos urbanos, o terminal rodoviário, o albergue noturno, o centro velho e também o Centro Pop não é fácil. Por mais que tenha preocupação com a questão social, existe uma população circulando diariamente pelo local e fazendo de tudo e mais um pouco em busca de fazer um dinheiro para continuar tocando suas vidas. Não discuto, nem entro no tema, do certo ou errado, mas não fujo do que vejo ali ocorrer. Está tudo ao "deus dará", pois vendo algo fechado, dão sumiço de tudo e o Mafuá encontra-se neste momento sem fiação elétrica, pois levaram o que puderam. É o mais fácil para se levantar um dinheiro fácil. Todos por lá padecem deste mal. A solução é manter-se vigilante e sem abandonar as casas, pois no primeiro sinal de casa vazia, pode esquecer, sua fiação voa, simplesmente desaparece.
Isso eu vou tentando contornar, com reativação da movimentação no lugar. E no mais, o corpo ainda está molenga, ressentido e sem condições de voltar totalmente pra ativa. Quero ir fazendo aos poucos, dentro de minhas possibilidades. Trato como posso das coisas aqui de casa, lá do Mafuá, dos escritos e assim, pouco a pouco, tudo deve ir voltando pro mesmo estágio mantido antes da tal viagem. O fato é que ando cansado, molenga e me recuperando aos poucos. Quando me sentir em condições, verão o intrépido HPA por aqui novamente e com a corda toda. Beijos, abraços e apertos de mão...
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