"Em 2020 o Ministério Público de Bauru a pedido de um vereador interditou o prédio da estação ao lado do Museu Ferroviário. No local havia várias atividades culturais com inúmeras ongs dando vida ao local, de lá pra não teve nenhum investimento do poder público o local está abandonado sem vigilância sem manutenção e sem projeto. Nesse período a Prefeitura gastou milhões em compras de novos imóveis . O vereador que pediu a interdição do prédio poderia fazer uma visita juntamente com o ministério público e a prefeita. Lembrado também que a composição da Maria fumaça está na linha sem nenhuma proteção, tomando sol e chuva . E o Secretário de Cultura o que tem pra falar?".
Outros comentários sobre o problema e o descaso para com a Estação da NOB, localizada na praça Machado de Mello, tempos atrás, a mais movimentada da cidade, porta de entrada e saída dos trens, época de ouro do desenvolvimento bauruense:
- "Mesmo interditada as pessoas em situação de rua lá permanecem e até dormem ....ENTÃO O RISCO CONTINUA , que tal o ministério público ser acionado novamente e estipular prazo para que a prefeita adote providências cabíveis e utilize o espaço e pare de gastar dinheiro em aluguéis exorbitante , o $$ é do município gaste para o bem da população.....ACORDA VEREADORES E BOTE FREIO NESSA GASTANÇA TODA!!", Fátima Coppi.
- "Sem nenhum preconceito religioso, enquanto o prédio da Estação está abandonado assim como a composição o entorno do prédio histórico recebe investimentos e ocupação do segmento neopentecostal de igrejas evangélicas. Já na quadra 1 da Batista de Carvalho há uma igreja evangélica. Na Predro de Toledo outra igreja está na fase de acabamento. Eu tô chato com essa história porque é algo sintomático e não acredito em coincidência", Ricardo Santana.
- "Tantas cidades restauraram as estações e as transformaram em locais de eventos culturais, mas Bauru que tem um acervo ferroviário enorme e é esse descaso, o atraso aqui não tem limites, temos uma classe política cafona, que defende sabe-se lá os interesses de quem", Maria Cristina Romão.
- "Uma verdadeira farra com o dinheiro público. Um descaso com o patrimônio. E os móveis ? Arrebentando com o uso indevido", Tatiana Calmon.
- "Hummmm....é para refletir.....conquistam o entorno e daqui a pouco permitem uma ocupação esdruxula do patrimônio público...talvez o abandono seja proposital...", Inês Ferreira.
- "Eles nem respondem. É de propósito. Museus fechados, bibliotecas, carguinhos distribuídos entre os errr. Transferiram uma servidora de carreira que estava lotada no museu há, sei lá, 15 anos, com câncer, alegando desvio de função. Outra coleguinha, que é da saúde, TB está em desvio de função lá, mas é errrmã! Aí, pooooooodi!", Rose Barreira.
- "Da dó de ver a Maria Fumaça na situação que ela se encontra trabalhamos muito na recuperação dela agora esse abandono", Edison Reis.
- "Trabalhei nesse prédio por 20 anos, e fico muito triste em ver como a Prefeitura, desde a compra, não dá a mínima atenção ao mesmo. Alugam-se imóveis para instalar órgãos da administração municipal e outros imóveis adquiridos, sendo que o prédio da estação poderia ser utilizado para abrigar setores da prefeitura. Falta de gestão, revoltante", Antonio Carlos Rauni Rineri.
Comentários finais deste mafuento HPA: Isso a acontecer com a garbosa estação da NOB de Bauru é algo não só para ser levado ao MP, mas para criminalizar pessoas pela total irresponsabilidade de como atuam no poder público municipal. Deixar a perder este rico patrimônio é indesculpável. Assim como é indesculpável observar os três museus públicos municipais fechados. Não tivemos um só dia nessa administra da incomPrefeita Suéllen Rosim com algum museu aberto. A situação parece cômoda para alguns, mas incomoda a população ver a inércia e inoperância. Quem se cala consente. Creio deveria haver um movimento dos servidores em busca de uma solução, pois esperar por algo da direção ou de quem está no comando dos museus, me parece ser algo para desaminar. O mesmo acontece com o prédio da Estação, como nos relata o ex-servidor Orlando Alves e todos comentários aqui compartilhados. Algo precisa ser feito e de imediato, inclusive com citação nominal de quem deveria fazer algo e não o faz. Esperar mais acontecer o que para se levantar a voz? O caos está devidamente instalado e a grita deve ser geral, doa a quem doer.
OBS.: As duas fotos são de publicação de Orlando Alves.
ANA BIA ME LEVA PARA CONHECER PESSOALMENTE DANIEL MATTAR E BEBEL MORAES, NA BRISA GALERIA, NO BAIRRO ALTO DO CHIADO, LISBOA, PORTUGAL
Velhos amigos e considerados dão o seu jeito para se reencontrarem quando sabem estarem pela aí no mundo e naquele momento na mesma localidade. Foi o que fez Ana Bia Andrade, no final da tarde de quarta, 15/03, desbravando a cidade, subindo ingreme ladeira a pé, tudo para rever pessoa querida, primeiro o fotógrafo e artista plástico - foto arte -, Daniel Mattar e sua esposa, Bebel Moraes, produtora cultural. Ambos vieram por opção para atuar na Europa quando os trabalhos de Daniel começaram a ter penetração internacional. Escolheram Lisboa como porta de entrada para o mundo e aqui se instalaram com galeria, estúdio/oficina ateliê e residência.Ana o conhece desde muito tempo, desde tempos universitários e sempre se comunicam. Em nossa casa em Bauru, espalhados nas paredes de casa, reproduções de fotos dele tiradas para ensaio no caderno Ela, do jornal O Globo e cedidas para serem utilizadas em exposição no XIII Colóquio de Moda, que foi realizado em Bauru anos atrás. Na desmontagem, as fotos acabaram nas paredes de nosso apartamento e hoje, após tanto Ana me falar dele e de Bebel aparecemos de surpresa em sua galeria. Perfeita recepção e conversa estendida para quase duas horas, duas garrafas de bom vinho e quando nos fomos, após revirar tempos idos, o casal, muito educado, deu por conta que deveríamos voltar em segurança para casa e aciona um uber para nossa entrega domiciliar.
Na foto tirada pela Bebel, nós quatro entre risos, após bebericar o vinho e prosa de longa duração. Melhor impossível. Ana sai reconfortada após tão grandioso papo, tanto que, adiamos tudo o que tinhamos para fazer na noite de quarta, indo diretamente para nossos aposentos. Ele produz um belo trabalho de arte fotográfica, nos apreserntado em detalhes, com galeria localizada num dos pontos boêmios e de maior circulação em Lisboa. Rever amigos desta forma e jeito é mais do que prazeiroso. Viajar é bom demais, conhecer lugares mais ainda, mas nada é igual a rever pessoas queridas e com elas poder travar boa conversação. Procuramos fazer isto por onde circulamos. Eis um ótimo exemplo do vale mesmo a pena nessas idas e vindas.
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