sábado, 4 de janeiro de 2025

CENA BAURUENSE (260)


QUE TAL PEGAR LEVE HOJE? SÓ HOJE E REMEMORANDO AS "CENAS BAURUENSES"
01. Publiquei em 01/12/2024: 
Até tempos atrás, os muros da antiga USC, hoje Unisagrado, a "universidade das Irmãs", davam prum desfiladeiro, cujo fim era a rodovia Marechal Rondon, hoje, num trecho muito bem utilizado, as encostas foram transformadas numa vicinal para quem não precisa adentrar o fluxo da rodovia e saindo da avenida Duque de Caxias, chega passando por ela nas Nações Unidas, altura do inconcebível tótem da Havan. Encurtaram-se os caminhos, nuns quase - ou mais - 500 metros de muro.

02. Publiquei em 02/12/2024: Nos altos da rua Rubens Arruda, mais exatamente sua quadra 15, uma casa com portas praticamente dando pra rua, calçada com grama e flores, me faz voltar ao passado, quando muitas das residências - vejo muitas delas espalhadas pela região - eram simplesmente, belas, simples, modestas, sem a glamourização dada aos Altos da Cidade nos dias hoje.

03. Publiquei em 03/12/2024: A chuva caiu - e continua caindo - inclemente, vários dias e hoje, no meio do aguaceiro, praça Washington Luiz, junto da igreja Aparecida, ele caminhava calmamente pela calçada, indiferente e ao lado uma barraca, no meio do lodaçal. Passo com o carro, vidros todos bem fechados e ao lado de fora, a situação oposta.

04. Publiquei em 10/12/2024: Numa esquina lá nos altos da rua Rubens Arruda - bota altos nisso -, no que antes era considerado Altos da Cidade, um bar modesto conseguiu se manter aberto, enfrentando as intempéries do tempo, como a proporcionada pelo avanço do dito progresso, que substitui casas antigas, por modernosas, mudando todo o aspecto do lugar. Neste bar, point de encontro de velhos boêmios e saudosistas, muitos antigos moradores das cercanias, o tempo não passava e até música ao vivo proporcionava. Nada mudou no aspecto físico e hoje, ao ver suas portas abaixadas, nem sei se fechou, ficando a saudade, também pelas inscrições de outro tipo de ocupação urbana. Comi muita linguiça frita em tacho de óleo quente, cervejando por ali em tempos idos.

05. Publiquei em 12/12/2024: Num dos CEJAs - Centro de Ensino de Jovens e Adultos -, próximo da Hípica, no muro frontal a justa homenagem ao patrono da Educação brasileira, Paulo Freire.

06. Publiquei em 16/12/2024: Na sequência da avenida comendador José da Silva Martha, uma cancela, passagem de trens, hoje pouco utilizada e motivo de solicitação de sua retirada e assim, pistas sem interrupções, porém, estes que não entendem o que significa e significou os trens para a história de Bauru, deveriam ao menos se informar e ver que, estes chegaram muito antes de tudo o que se vê no entorno da foto e deve, num futuro não tão distante, voltar a ter a importância do passado, pois o trem um dia voltará a ser, inevitavelmente, o meio de transporte mais viável para todo tipo de locomoção térrea humana.

07. Publiquei em 17/12/2024: Eu gosto de bares e hoje reverencio um gravitando mais pra restaurante que pra botequim, mas um lugar muito aprazível dentro do universo de possibilidades para se ruar em Bauru. A foto é deles mesmos, divulgada pelo Bar da Rosa, linda pelo alcançado no enquadramento proposto e como fui por ela arrebatado, a passo adiante.

08. Publiquei em 18/12/2024: Este o portão dos fundos, rua detrás do estádio Alfredo de Castilho, vila Pacífico, casa do centenário Esporte Clube Noroeste e onde, íamos décadas atrás observar a chegada e saída dos ônibus com os times que jogariam contra nós. O grosso cadeado era aberto e por ali adentrava a delegação visitante, bem ao lado do alto muro, com sustentação reforçada por trilhos da linha férrea, onde muitos tentavam galgar para assistir as contendas sem pagar ingresso. Nem sei se hoje, as delegações ainda adentram por ali e se tudo continuará como dantes, mas ao passar por ali, passa sempre um filme em minha cabeça.

09. Publiquei em 21/12/2024: Na rua dos Abateiros, paralela ao Sambódromo, no Geisel, criativamente alguém disponibilizou sua coleção de CDs, fixando-os numa árvore na calçada, assim florescendo, com a devida pompa e brilho, uma com espírito natalino.

10. Publiquei em 22/12/2024: Diante desta bicicleta, utilizada até bem pouco tempo pelos funcionários dos Correios, os carteiros, para entregas de casa em casa, ali na Feira do Rolo, uma só certeza, a de como o Governo Federal é ruim em comunicação de seus feitos. Não sei, nem me informei se estava em exposição ou a venda, mas sei que, por decisão acertada, todas foram substituídas por elétricas, ou seja, os carteiros do Brasil inteiro estão agora, pedalando menos e entregando as correspondências de porta em porta e com muito menos esforço físico. Exemplares como essas aqui são, de agora em diante, coisas do passado. O Correios deu um passo adiante e todos precisam tomar conhecimento disto, ou seja, divulgar melhor seus feitos e conquistas.

11. Publiquei em 24/12/2024: A cena é chocante é com graus de perversidade, tudo às vésperas do Natal. Debaixo do viaduto das Nações, sob a avenida Duque de Caxias, existia um local, cercado, ocupado por certo tempo por entidades, depois por moradores em situação de rua. Por ali, ocorreu estranho assassinato e tudo é levado abaixo, com os quem dele se beneficiavam, colocados ainda mais à rua. E para onde foram? Atravessaram a avenida e agora, ainda debaixo do viaduto, sem a proteção do antigo gradil, ocupam espaço defronte a sede do Narcóticos Anônimos, beirando a rua, continuam sua saga de busca por um abrigo sob suas cabeças. A situação é imensamente mais constrangedora que a anterior, ou seja, tudo foi piorado após a intervenção do "pessoal" da Prefeitura Municipal e na noite do Natal, chamas eram vistas no local, numa preparação de provável ceia. Eis como, de algo ruim, tudo pode se transformar em algo ainda pior.

12. Publiquei em 27/12/2024: Cada um expressa os seus lampejos de Boas Festas, espalhados cidade afora, de formas variadas e múltiplas. Aqui uma delas, através do grafite na esquina da rua José Ranieri, quase esquina com a Duque de Caxias.

13. Publiquei em 31/12/2024: Thiago Artioli Azevedo descobre circulando pela cidade, nem bem passando o Natal, o fim trágico dado ao Papai Noel, numa firma de guindastes e máquinas pesadas. Foi-se o que era doce...

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