resistir é preciso
QUEM NÃO TEM CULPA NÃO PEDE ANISTIA - SETE DE SETEMBRO NA AVENIDA GETÚLIO VARGAS, REDUTO BOZOLINO BAURUENSEAqui uma gravação recebida e não identificada sua autoria, mas reproduzida, pois demonstra a irracionalidade dos que saem às ruas, depois de tudo o que já foi comprovado contra a thurma de Jair Bolsonaro, para defendê-lo, não enxergando os malefícioas destes ao país. Como não podia deixar de ser, em Bauru, muitos destes continuam colocando as manguinhas de fora. Bando de eternos golpistas, defensores dos EUA e, pasmem, contra os interesses brasileiros. A que ponto chegamos....
Eis o vídeo: https://web.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/774351182224114
ATO EM DEFESA DO SAMBÓDROMO DE BAURU FOI O MAIOR ACONTECIMENTO BAURUENSE DE RESISTÊNCIA AO AUTORITARISMO E PREPOTÊNCIA CONTRA GOVERNANTES INESCRUPULOSOS
O que essa administração municipal, capitaneada pela alcaide, a incomPrefeita Suéllen Rosin está a fazer com a Cultura bauruense é mais do que um descalabro e dentro de todas as aberrações encontra-se a situação calamitosa do Sambódromo. Este, o segundo a ser inagurado no país, depois de um laudo o interditando, por apresentar problemas resolvíveis, foi relegado ao esquecimento e abandono, reduto de moradores em situação de rua e degredação absoluta. O fundo do poço é pouco para retratar fielmente o imbróglio onde Suéllen enfiou a Casa do Samba bauruense. A degradação chegou ao seu ápice quando um vereador novato, um dos líderes dela na casa, o pastor - só podia, né! - André Maldonado, da tribuna da Câmara afirma que "o melhor será repassar o local para empresários e se construir um novo Sambódromo". A intenção é exatamente essa, a de deixar a especulação imobiliária ocupar o local.
Sem grita nada voltará ao normal. O normal seria o Sambódromo ser levado a sério, como o Carnaval e tudo o mais na área cultural. Suéllen faz pouco caso da Cultura. Agora mesmo divide a SMC - Secretaria Municipal de Cultura e abarca para perto de si a parte do dinheiro, envolvendo eventos e shows, tudo sob seu controle. O demais é tudo tratado com desdém e deixado literalmente de lado. Porém, tem gente que ousa movimentar a cidade e realizar um ato de defesa do Sambódromo, tudo ocorrendo na tarde deste domingo, 07/09, das 15 até às 18h.
ATO EM DEFESA DO SAMBÓDROMO DE BAURU FOI O MAIOR ACONTECIMENTO BAURUENSE DE RESISTÊNCIA AO AUTORITARISMO E PREPOTÊNCIA CONTRA GOVERNANTES INESCRUPULOSOS
O que essa administração municipal, capitaneada pela alcaide, a incomPrefeita Suéllen Rosin está a fazer com a Cultura bauruense é mais do que um descalabro e dentro de todas as aberrações encontra-se a situação calamitosa do Sambódromo. Este, o segundo a ser inagurado no país, depois de um laudo o interditando, por apresentar problemas resolvíveis, foi relegado ao esquecimento e abandono, reduto de moradores em situação de rua e degredação absoluta. O fundo do poço é pouco para retratar fielmente o imbróglio onde Suéllen enfiou a Casa do Samba bauruense. A degradação chegou ao seu ápice quando um vereador novato, um dos líderes dela na casa, o pastor - só podia, né! - André Maldonado, da tribuna da Câmara afirma que "o melhor será repassar o local para empresários e se construir um novo Sambódromo". A intenção é exatamente essa, a de deixar a especulação imobiliária ocupar o local.
Sem grita nada voltará ao normal. O normal seria o Sambódromo ser levado a sério, como o Carnaval e tudo o mais na área cultural. Suéllen faz pouco caso da Cultura. Agora mesmo divide a SMC - Secretaria Municipal de Cultura e abarca para perto de si a parte do dinheiro, envolvendo eventos e shows, tudo sob seu controle. O demais é tudo tratado com desdém e deixado literalmente de lado. Porém, tem gente que ousa movimentar a cidade e realizar um ato de defesa do Sambódromo, tudo ocorrendo na tarde deste domingo, 07/09, das 15 até às 18h.
O endiabrado cidadão tem por nome TOBIAS FERREIRA, presidente da escola de samba Estação Primeiro de Agosto e, já por duas outras vezes esteve no mesmo local e com o mesmo objetivo. Dentre os presidentes de escolas de sambas e blocos carnavalescos é uma espécie de pedra no sapato da alcaide, não por ser chato ou fazer cobranças indevidas, mas exatamente pelo contrário, pois pelo amor que possui pelo evento Carnaval, bate de frente, enfrenta a fúria representada pelo poder da alcaide local e corre seus riscos. Tobias tem uma vantagem, ele sabe ir atrás de recursos. Descolado, jovem, ousado, sabe cavar verbas e sabe ir buscá-las. Não fica esperando a boiada passar. Além disso, ama Bauru e a festa carnavalesca, daí insiste em bater nessa tecla: eventos em prol da defesa da recuperação do Sambódromo.
Desta feita, tentou unir as agremiações carnavalescas da cidade, mas nem todas atenderam seu chamado. Existe muito ego envolvido nessas questões. Se muitas delas não estiveram presentes, entidades outras se juntaram a ele e estiveram dando apoio e hoje foram para o local, fazer uso de algo já previamente anunciado, o microfone seria livre. Alguns destes, além de sua própria escola, o Codepac, Projeto Samba da Cidade, CamJAzz, Coletivo Samba, SAC, Casa de Frida, Bateria Unesp, Ibaré Ikósé e outros. Ou seja, uma ótima diversificação. Gente como Celso Zonta, Fábio Pallotta, Sebastiana Tina Gomes, Paulo Tonon, Kelly Magalhães, este que aqui escreve e tantos outros. Ou seja, muito participativo, porém, nenhum vereador deu por lá as caras, mesmo a maioria tendo ciência do que estava ocorrendo. A maioria dos nossos vereadores não ousaria defender algo pelo qual a alcaide não defende. Entenderam? Meia palavra basta.
Dos que lá estiveram, a fala foi precisa, diria mesmo, cirúrgica. Demonstraram por A + B, da irracionalidade de entregar o Sambódromo para especulação imobiliária e mais ainda, não recuperá-lo. Da fala de Celso Zonta, gravada por mim, uma amostra do que está em curso no momento, quando recursos da Cultura são diminuidos, ou seja, cortados, ceifados e desta forma, quase nada dará para ser feito dentro do patamar onde Suéllen renega essa secretaria. Até algo inconstitucional está em curso, com a dimininuição das bolsas dos programas existentes e em curso, coma a banda, orquestra e dança. Ela não desgosta da Cultura, simplesmente trata mal e joga contra, este seu modus operandis. Das falas algo é certo, sem pressão popular Suéllen continuará desprezando a Cultura e a tratando como lixo. Forte isso? Não, pois este é o sentimento de quem conhece um bocadinho do que ocorre.
De tudo, ao final, com três grupos tocando separadamente, o IBaré Ikosé, a banda Unesp e o Estação Primeiro de Agosto, com a chegada da cantante Denise Amaral, ela junta todos e sai um sambão para endoidecer gente sã. Essa junção foi só uma espécie de aperitivo para quem ainda está disperso perceber o quanto se faz necessário lutar pelo Sambódromo. Nenhum vereador se mostrou interessado, mas a causa deve movimentar a cidade, pois Tobias, como já demonstrou em interveções outras, pode até entrar para perder, mas sabe empreender e lutar por suas causas. E mais que tudo, essa causa deve ser encampada por tantos outros, como já o fez o Codepc, Conselho de Defesa do Patrimônio, dando início ao processo de estudo para provável tombamento. Isso, por si só, já atravanca o desejo de Suéllen de passar a área adiante. No mais, todo o pessoal do samba deve se envolver e lutar junto dele, sem vergonha, medo e também receio de ficar no ostracismo. Essa é uma luta de todos e Tobias, tenho certeza, a tornará algo ampliado e tratado coletivamente.
Finalizo com algo pelo qual pensei muito neste dia. Não tivemos um ato específico de resistência ao golpismo em curso neste Sete de Setembro na cidade, mas sim o de quem quer livrar a cara de quem tanto fez contra o país - inclusive agiu descaradamente contra a Cultura. Daí, este organizado pelo Tobias Ferreira é o maior de todos, pois em seu bojo, algo de uma resistência mais do que necessária para tentar suplantar este momento difícil vivido pelo país. Nos unindo a algo neste sentido, estamos também lutando contra todas as arbitrariedades em curso. Uma coisa é ligada umbilicalmente com a outra. Não dá para ficar omisso, não dá para ficar de fora, não dá para se mostrar indiferente ou se manter sem nada fazer. Eu não temo se num ato como este, esteja por lá algum desafeto. Nem por isso deixarei de estar, pois a causa maior é a que me move. E só daremos um jeito neste país, quando juntarmos forças. O que Tobias propôs hoje foi exatamente isso de juntar forças. O aplaudo efusivamente e não só fiz uso da palavra, como sigo nessa sua luta, ladeados e buscando o mesmo ideal. Ele nos deu um grande exemplo para todos nós. Que isso sirva de exemplo para todos. "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer", já dizia a canção do Vandré. Tobias não espera a coisa chegar num patamar irreversível, propõe irmos todos à luta agora, enquanto existe tempo e possibilidades. É disso que precisamos.
Diante de muiotas falas, inclusive uma minha, gravo duas, a de Celso Zonta e de Sebastiana Tiana, ambos falando de forma contundente a favor da imediata recuperação e devolução pra cidade do seu maior espaço Carnavalesco.
Com união e pressão geral venceremos.
Eis o vídeo:
A cantante Denise Amaral juntou três grupos ali reunidos e coletivamente cantaram em voz bem alto, na defesa do Sambódromo. Eis o vídeo:
Eis o vídeo:
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