segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
DROPS - HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (111)
DE COMO UMA COISA PUXA OUTRA - BOTANICAMENTE FALANDO...
Abro o Jornal da Cidade, edição de hoje, 01/12 (ufa! Faltam somente 30 dias) e lá estampado em manchete de primeira página e em outra ocupando toda a 3ª página algo sobre a situação atual do Jardim Botânico de Bauru; “VAI AO BOTÂNICO? VEJA AS REGRAS” (http://www.jcnet.com.br/…/regras-do-jd-botanico-geram-polem…). Rigor excessivo é o que a maioria está constatando nas alterações, algo impositivo, feito de cima para baixo, bem ao estilo ditatorial, o que não pega nada bem para os tempos atuais. Todos devem estar mais do que cientes de que, regras devem existir, pois aquele rico e delicioso espaço é uma espécie de oásis do cerrado e de outros espécimes vegetais e animais em Bauru. Depredadores devem ser questionados, cobrados e punidos em qualquer circunstância, não só lá.
Evitar que se tirem fotos e restringir elas é algo meio que absurdo (não seria obtuso?). Se for mesmo levar ao pé da letra acho melhor fardar os funcionários e até armá-los para que possam executar o tacão da lei ao pé da letra. Excesso demais vai além daquilo que o bom senso denomina de burrocracia. Não vou lá para fazer sexo, mas posso muito bem namorar, abraçar, beijar. Isso ainda pode? Será que ainda posso tirar fotos nos eventos ou a restrição é somente nos casamentos? Impedir que os casadoiros lá se dirijam é preocupante, pois se lá escolheram, que lindo, um lugar para ficar registrado para sempre em suas mentes. Quer dizer que com buquê não posso mais lá adentrar? Eu o levo, me fotografo com ele e o trago de volta. Nem assim? Os excessos são para aqueles que querem fotografar ou deixar-se fotografar fora do horário usual. Daí sim o rigor das regras.
Sistemas policialescos não são bem vindos, ainda mais vindos de mandatário do poder público. Revisar isso tudo, algo preeminente e sagaz, dando demonstração de que ali não é um lugar só de experimentações ambientais internas, mas também de visitações do público e daí, preparar-se para tanto. Por fim, conjuminando com tudo isso, deixo meu recado final. Existia (percebam, escrevo no passado) lá o Projeto “Um Canto no Botânico”, lindo, divinal, aliando a natureza com a música, muita gente com a natureza e algo ocorreu, que nós os simples mortais ainda não tomamos conhecimento, mas é mais do que evidente que, as coisas já não estão mais ocorrendo como dantes. O que houve? Perdeu-se o interesse pelo projeto? O povo estava incomodando? Quem mesmo vai encerrar o projeto desse ano? (sempre o era com um nome expressivo de fora e com ligação com a natureza). Tem algo no ar além dos aviões de carreira e essa questão do belo projeto, hoje patinando e meio que uma nau sem rumo (e olha que quem está no comando é tudo gente mais do amiga), talvez por questões burocráticas de direção, é apenas mais um dos problemas do Botânico, que evidencia dessa forma não estar passando pelos seus melhores momentos.
Enfim, alguém poderia me dizer o que de fato está a ocorrer com o pessoal do Botânico, que de uma hora para outra deu para derrapar na pista e sair com as rodas no acostamento? Tá na hora de chacoalhar a roseira, acertar as arestas, dar explicações mais sensatas para tudo e todos e reiniciar o ano com vida mais que nova. Esse segundo semestre, decididamente, não está sendo nada bom para o pessoal lá das entranhas do cerrado, pois me parece estarem agindo “botanicamente” desaprumados. O Botânico é nossa Jóia da Coroa e não pode querer se isolar da cidade, afinal a cidade ama esse lugar e está sendo privada de, no mínimo discutir sobre seus rumos.
UMA OUTRA COISA: A PENÚRIA DE PÚBLICO EM ITÁPOLIS A ENTRISTECER O TORCEDOR DE BOLA
Sábado á tarde, 29/11, eu prostrado diante uma TV e assistindo à uma partida de futebol, a final da Série B do Brasileirão de futebol (muito mais empolgante que a Série A), quando me bate uma tristeza dessas incontroláveis. Sabem o motivo? Explico. Por uma dessas coincidências da vida, o jogo decisivo, determinando o campeão do torneio e talvez um dos seus rebaixados ocorre aqui pertinho de Bauru, na vizinha Itápolis, onde o Oeste enfrentava o Joinville. O Oeste ganhou a contenda de 1 x 0 e não foi rebaixado e o Joinville mesmo perdendo sagrou-se o campeão. O triste estava do lado de fora do campo. O estádio estava com sua lotação “meia boca”, muito vazio para dia tão decisivo. Enquanto em outros lugares o público era concorrido, em Itápolis isso não está ocorrendo. Pouca gente continua indo assistir e torcer pelo Oeste no seu campo de jogo e olha que o estádio não é lá grande coisa, abriga poucos torcedores. Uma penúria de doer e nem naquele dia quando juntados dois atrativos, o da força que o time da casa precisava para não cair e o der ali, ao vivo e a cores a possibilidade única da festado campeão. Nada disso fez o modesto estádio lotar. Triste demais isso. Por outro lado, refletindo sobre isso e voltando os olhos para o Noroeste, o time do meu coração e da aldeia onde nasci e moro, Bauru, me pergunto: QUANDO SERÁ QUE TEREMOS NOVAMENTE BONS PÚBLICOS POR AQUI NO ALFREDO DE CASTILHO?
OBS.: A tristeza dessa foto está no que é visto ao fundo dela, o vazio da arquibancada.
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Um comentário:
Ô amigo Henrique, vc tá muito exigente!!! Bons públicos no Alfredo de Castilho com o Noroeste na série C do PAULISTÃO? A torcida, excluindo-se alguns abnegados (alô amigo Pavanello!!!) não comparecia nem quando o time estava na série principal... Alguns ditos "profissionais" da imprensa local tanto fizeram que acabaram "enxotando" o pessoal da Kalunga, mais especificamente o sr. Damião Garcia, os únicos que poderiam mudar a atual situação do clube... Vamos relembrar o que publicou o leitor José.Luiz F.Souza, à quem não tenho o prazer de conhecer, na "Tribuna do Leitor" do JC por ocasião do aniversário do alvi rubro, em 01/9/2013 e que endosso plenamente: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=230474
José Esmeraldi
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