BAURU E SUAS POSSIBILIDADES TURÍSTICAS – DUAS DE LONGE QUE DERAM MUITO CERTO
Viajando percebo o quanto as boas ideias são aproveitadas e mesmo nascendo pequenas acabam por se transformar em grandiosos feitos, eternizando lugares e atraindo turistas de todos os matizes. Olho para BAURU e vejo a edificação do antigo prostíbulo de ENI CESARINO abandonado e mal aproveitado lá no famoso trevo. Ou seja, com uma pequena pitada de um bom design, criatividade e divulgação, aquilo tudo poderia acabar por se transformar em inigualável atração turística, afinal, a CASA DA ENI foi o maior prostíbulo brasileiro, a casa mais importante de uma época de ouro dentre tantas outras com as mesmas características. Quem conhece um bocadinho do que foi aquela suntuosidade, como eram recebidos os tais clientes, o salão de recepção, o imenso corredor com todos os quartos ladeados e no meio deles um só banheiro. Vivia-se um tempo onde o sexo era feito num quarto sem banheiro e depois todos iam se lavar num único banheiro no meio o imenso corredor. E a piscina com a nota musical no seu fundo, a casa onde Eni residia e as casinhas fora do imóvel principal, onde elas residiam. Tudo isso poderia acabar se transformando numa atração turística nacional e até internacional. Ainda mais agora, quando no próximo ano uma minissérie de TV retratará o glamour daquela casa de tolerância.
Escrevo da Eni só para terem uma ideia das oportunidades perdidas, do que poderia já ter sido feito em questões turísticas na cidade e nada progrediu. Vejo (ou sonho) uma imensa estátua ali no meio do trevo e o luminoso aceso e chamando a atenção para visitação. Digam-me, quem não iria querer conhecer aquilo tudo? Bauru poderia ter outros tantos atrativos, nenhum deles de fato e de direito rendendo frutos positivos. O sanduíche bauru é um deles. Pela grandiosidade do que se vê sendo revendido com o nome desse sanduíche país afora, Bauru já deveria estar lucrando muito com isso e ter até criado um parque temático em cima do tema. Algo a atrair a atenção do país todo e não um mero “caranguejo” fixado no lado externo do terminal rodoviário. A grandiosidade do período vivido por Pelé em Bauru é outro. Dos 3 aos 17 anos jogou e morou na cidade, saindo daqui para o Santos e a seleção brasileira. A cidade precisa criar algo gigantesco e atrair gente do mundo todo para conhecer os primórdios do rei do futebol e não só uma parede de pastilhas na lateral do Supermercado Tauste. São oportunidades esvaindo-se no ar. Pensei nisso tudo no exato momento quando circulo por duas cidades do Nordeste e vejo
em cada uma delas, duas formas bem criativas de desenvolver e manter atividades turísticas.
Ambas iniciadas de forma incipiente, uma sacada tirada lá atrás, tudo começando assim quase do nada e a partir daí, algo deu certo em algum momento e ocorreu aquele “Bum”. Primeiro algo de João Pessoa PB, mais precisamente na vizinha Cabedelo, onde alguém lá atrás vislumbrou a ideia de que o por do sol se dava de uma forma inusitada numa parte do rio, num colorido todo especial e isso, por si só chamou muito a atenção. Bares e restaurantes, junto com barcos variados no horário preciso das 17h para ver o sol se escondendo no horizonte. Décadas atrás um saxofonista aparece tocando o Bolero de Ravel entre os barcos e isso enriquece mais aquele momento. O saxofonista original falece e hoje, tudo tem solução continuidade com outro, Jurandyr do Sax e no entorno do lugar, um fluxo de turistas nunca visto. Gente do mundo inteiro quer ver o tal saxofonista tocando a canção e tudo vira atração turística com barcos cheios de gente no meio do rio e restaurantes e lojas lotadas no seu entorno.
Aquilo nasceu assim do nada e foi crescendo. Querem outro exemplo. O vi num bairro modesto de Natal RN e algo a atrair a atenção de turistas de tudo quanto é jeito. “O maior cajueiro do mundo” é mais do que um pé de caju, é o maior e toma a área de pouco mais de um quarteirão. Não imaginem um imenso pé dessa fruta, tronco grosso do tipo da “copaíba” ali na Nações em Bauru. Não, de uma raiz mãe, nasceram outras tantas e elas foram tomando conta de tudo. Do emaranhado de galhos alguém teve a feliz ideia de fazer daquilo uma atração turística e tudo deu certo. Um aparato foi criado, ruelas suspensas circundam todo o local e num dos cantos, o visitante sobe numa espécie de casinha e vê aquela imensidão verde lá do alto. O poder público encampou tudo e quem lucra é o município. Lojas e mais lojas permanecem abertas e vendendo produtos artesanais variados, inclusive muitos com o formato de um caju. A fruta atrai as pessoas, o pé virou atração turística e naquele pedaço da cidade não se fala em outra coisa. Como começou? De uma sacada, de um imenso pé de caju e disso uma grande sacada. Vejo (eu o HPA) a falta dessa grande sacada em muitos lugares, aqui em Bauru e por diversas outras localidades. Em cada lugar, cidades diversas e variadas existem lugares e situações clamando por atenção, adormecidas e querendo ser transformadas em atrações. Falta gente disposta a colocar ideias em funcionamento. Ideias arrojadas e transformadoras. Loucas ideias. OBS.: Cinco fotos do Por do Sol e cinco do Cajueiro.
Escrevo da Eni só para terem uma ideia das oportunidades perdidas, do que poderia já ter sido feito em questões turísticas na cidade e nada progrediu. Vejo (ou sonho) uma imensa estátua ali no meio do trevo e o luminoso aceso e chamando a atenção para visitação. Digam-me, quem não iria querer conhecer aquilo tudo? Bauru poderia ter outros tantos atrativos, nenhum deles de fato e de direito rendendo frutos positivos. O sanduíche bauru é um deles. Pela grandiosidade do que se vê sendo revendido com o nome desse sanduíche país afora, Bauru já deveria estar lucrando muito com isso e ter até criado um parque temático em cima do tema. Algo a atrair a atenção do país todo e não um mero “caranguejo” fixado no lado externo do terminal rodoviário. A grandiosidade do período vivido por Pelé em Bauru é outro. Dos 3 aos 17 anos jogou e morou na cidade, saindo daqui para o Santos e a seleção brasileira. A cidade precisa criar algo gigantesco e atrair gente do mundo todo para conhecer os primórdios do rei do futebol e não só uma parede de pastilhas na lateral do Supermercado Tauste. São oportunidades esvaindo-se no ar. Pensei nisso tudo no exato momento quando circulo por duas cidades do Nordeste e vejo
Aquilo nasceu assim do nada e foi crescendo. Querem outro exemplo. O vi num bairro modesto de Natal RN e algo a atrair a atenção de turistas de tudo quanto é jeito. “O maior cajueiro do mundo” é mais do que um pé de caju, é o maior e toma a área de pouco mais de um quarteirão. Não imaginem um imenso pé dessa fruta, tronco grosso do tipo da “copaíba” ali na Nações em Bauru. Não, de uma raiz mãe, nasceram outras tantas e elas foram tomando conta de tudo. Do emaranhado de galhos alguém teve a feliz ideia de fazer daquilo uma atração turística e tudo deu certo. Um aparato foi criado, ruelas suspensas circundam todo o local e num dos cantos, o visitante sobe numa espécie de casinha e vê aquela imensidão verde lá do alto. O poder público encampou tudo e quem lucra é o município. Lojas e mais lojas permanecem abertas e vendendo produtos artesanais variados, inclusive muitos com o formato de um caju. A fruta atrai as pessoas, o pé virou atração turística e naquele pedaço da cidade não se fala em outra coisa. Como começou? De uma sacada, de um imenso pé de caju e disso uma grande sacada. Vejo (eu o HPA) a falta dessa grande sacada em muitos lugares, aqui em Bauru e por diversas outras localidades. Em cada lugar, cidades diversas e variadas existem lugares e situações clamando por atenção, adormecidas e querendo ser transformadas em atrações. Falta gente disposta a colocar ideias em funcionamento. Ideias arrojadas e transformadoras. Loucas ideias. OBS.: Cinco fotos do Por do Sol e cinco do Cajueiro.
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