Parece que foi ontem, mas lá se vão cinco anos da publicação das primeiras charges desenhadas pela verve criativa do artista Gonçalez Leandro, o moço que veio de Ourinhos e aqui instalou seu ateliê ali na Bandeirantes, rua atrás dos Correios e com os pitacos imaginativos (alguns nem tanto) desse mafuento HPA. Quando vi o personagem, sacamos juntos que podíamos barbarizar com alguns personagens e acontecimentos na cidade. Ou seja, daria samba, bolero, rumba e cha cha cha. E fizemos isso maravilhosamente. Num reconhecimento recebido com galhardia, o ex-vereador Marcelo Borges cruza comigo tempos atrás e me diz: "Eu e o Segalla te xingavámos muito com os desenhos, mas sabíamos reconhecer o que estava sendo feito. Aquele dos duas caras espumamos. Aquilo nos provocava e queríamos saber qual seria a próxima sacada". Quer dizer, eles todos lá na Câmara nos viam e depois outra constatação: "Dá para fazer ironia com a maioria dos de hoje? Não dá. Até o bom debate perdeu espaço, pois instigar um Segalla e um Marcelo é diferente de fazê-lo com um Arildo ou Montovani, por exemplo.". O cara a defender a passeata dos cães é até tema, mas é mais um perdido na cena política bauruense. O fato é que o Guardião fez sucesso e se hoje está saindo somente uma vez por mês, saibam, não se deve a falta de assunto, pois esses não faltam, mas por motivos outros, todos contornáveis e a dupla, o artista e esse escrevinhador, tentando contorná-los todos. Esse amontoado de charges deve gerar uma exposição, talvez até um livro em breve contando a história de cada charge. O fato é que o super-herói de Bauru, nosso capa espada não pode morrer, pois malversadores dessa Bauru como a entendemos deva ser, andam cada vez mais colocando as manguinhas de fora. E mais, se conseguimos chegar vivos (com algumas escoriações e lanhadas no lombo, claro), desistir nem pensar. Vamos tocando o barco, remando contra a maré e colocando esse personagem para cima das atrapalhações municipais, extra oficiais, nada oficiais e mais do que oficiais, pois isso já faz parte de nossas vidas. Essa semana deve ter mais um, um versando sobre o Carnaval e assim tocamos o barco... O prefeito Rodrigo Agostinho nunca reclamou, mesmo sendo um dos mais expostos, nem o deputado da AHB, outro batedor de recordes (pudera, é nossa maior gerador de temas), já os buracos sim, pois estão que só aumentam de tamanho, largura e profundidade. Giasone do DAE não bota a boca no mundo e até vai espiar a saída do bloco falando da falta d'água. Nem a vice Estela se atreve a chiar quando retratada, nem o economista que tudo acerta em suas abalizadas (sic) (im)previsões, estapafurdias e mirabolantes, rocambolescas e cheias de muita pataquadas. Nem o médico Raul, que não trabalha por mixaria, nem a Telma, que preside a instituição privada e malha o SUS, nem o imexível sectário (sic, digo secretário) da Saúde, hoje zicado. Guardião clama por ajuda, por contruibuições não financeiras (nossa conta bancária é...), mas incentivo, apoio logistico, instigatório, com ideias, planos de ação... Liguem para nosso 0800, acionem nossa central telefônica, façam sinal de fumaça, apertem o botão vermelho (sempre dessa cor) e provoquem essa dupla para não deixarem Guardião baixar a guarda.
A charge que incomodou e anos depois gerou comentário de Marcelo Borges. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário