A camiseta tem a minha cara. Gosto de mais de tudo o que representa Maradona, sua ótima cabeça, pensante e pulsante, além do ótimo jogador de bola. Sua passagem pela Itália, num dos clubes mais populares e extremamente povão, o Napóles, é a conjunção disso tudo. Essa foto é autêntica e foi tirada num dos seus rompantes, onde tinha a necessidade de botar pra fora algo contido e juntado, após muitos o criticarem por isso e aquilo. Ele se saia ótimamente quando assim demonstrava seu amor por essas preciosidades. Cuba uma delas. Inesquecível suas andanças por lá, na Venezuela de Hugo Chávez e as idéias libertárias, não essa boçalidade de Javier Milei que se diz libertário, mas disso não possui nada, pois é um castrador, fascista da pior espécie.
E quando a vendedora me fez provar a camiseta, tirando a blusa de fruio em seu quiosque, me olhei no espelho e lembrei de cara: "Sabe quem ia adorar uma igual? Maurício Mauricio Dos Passos. Ia abafar lá em sua conservadora Pederneiras". Fiz um lance e arrematei duas, uma pra mim e outra pra ele. Foi um dos únicos presentes trazidos este ano de lá. E acertei na mosca. Na noite da última quarta, ele esteve com o Zé, aposentado do Laboratório de Fotografia da Unesp Bauru, também de Pederneiras, em minha casa, após estarmos juntos na palestra do deputado federal Vicentinho na OAB Bauru. Ele, na verdade, veio pra Bauru, mais pra buscar o presente, do que para ouvir o amigo Vicente. Evidentemente envergamos as mesmas e tiramos fotos, pois como defini no título, eu e Maurício - que não tira da cabeça um já surrado boné de Cuba -, estamos loucos para ir pra rua e expor nossos outdoors ambulantes. Isso mesmo, eu e ele somos do time dos que envergam camisetas com dizeres a deixar bem claro o lado onde estamos e tudo sem nenhum medo de ser feliz.
Fiz o Mauricião feliz. Ele queria me pagar, mas o maior prazer dessa vida é ver amigos felizes da vida. Eu o vi e também fiquei, pois creio eu, estaremos por aí, com nossos outdoors únicos, exclusivos na região de Bauru. Na verdade, neste cruel momento onde muitos se aquietam para não causar problemas para suas vidas, eu e ele estamos mais é querendo provocar e não se intimidar com a reação bestial das pessoas se opondo ao que acreditamos ser o caminho para termos realmente um mundo mais justo e igualitário. O que expomos e queremos é exatamente isso. Maradona trilhava corajosamente por este caminho. Portanto, essa camiseta é um símbolo disso tudo. Representa muito para nós. Tenho quase uma centena no meu guarda-roupa, todas com dizeres e símbolos com igual teor. Reparem no boné que ele está utilizando, "O Brasil é dos Brasileiros", também presente meu, pois sabia que ao fazê-lo, ele usaria por todos os lugares. Que adiante trazer algo assim para quem não possui coragem suficiente para desfilar com o presente pela aí? Melhor pessoa para receber o mimo não teria neste momento. E, lá em casa, o Zé por lá tive que arrumar algo para também presenteá-lo e o fiz garbosamente com um alfajor com a estampa da camisa azul e branca da seleção da Argentina, número 10 e embaixo o nome de quem a utilizou por décadas, Maradona. A cara de felicidade do Maurício na primeira foto aqui publicada é a melhor expressão de ter acertado em cheio no presente.
OBS.: Nossa fotógrafa foi Ana Bia Andrade.
Conto o causo. Tem um aqui que adora circular com sua caminhonete cheia de adesivos do Marcos Pontes e do agro. Acho todos abomináveis. Eu não tenho adeviso no meu carro, mas como na garagem, estamos um defronte o outro, deixo constantemente algo no vidro, bem exposto e na frente de sua visão. O danado espuma comigo, mas ficamos nisso. Se os adesivos dele me incomodam, minha reação tem a mesma pegada. Dias antes de viajar deixei a semana toda no vidro da frente a edição da revista Carta Capital com a capa descendo a lenha no Agro, esse câncer que explora, suga o país e abomina um governo com conotação popular. Sei que viu e andou falando por aí, desse "comunista que mora aqui". Viajei, nove dias fora de Bauru e o carro na garagem o tempo todo. Tirei a revista do vidro e coloquei o boné do MST.
Eu e ele nos provocamos e nunca conversamos. Na verdade, nem nos cumprimentamos. Ele corta volta de mim e eu quando passo por ele, faço questão de expor minhas preferências. Esse o atrito mais acirrado, não passando disso. Dois meninos mimados e com birra um do outro. Ao invés de tentar um diálogo, atiçamos a rivalidade. Teria muita garrafa vazia pra expor e vender numa tentativa de conversação, mas creio, ficaria pior a emenda que o soneto, daí continuamos por aqui, cada qual em sua trincheira, brincando com nossas demonstrações e posicionamentos. Por enquanto não passamos disso. Tomara assim continue.
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Isso aqui não se trata de um libelo contra a Polícia Militar. Que ela nestes desgovernos neoliberais, Tarcisio, Bolsonaro e Suéllen são maius violentos, disso não existe a maior dúvida. A direita gosta e incentiva uma polícia mais violenta, agredindo o povo. Governam dessa maneira, sem dialogar e na base da intimidação. Exigem e incentivam que a polícia exerça seu papel de foma violenta, intimidadora. Neste vídeo gravado em algum lugar no Brasil, os PMs estavam fazendo o serviço a eles designado e na forma como lhe impuseram fazer. Só que, do outro lado o povo. E eis aí um belo exemplo de como, quando o povo descobrir sua força, nada os deterá. Não se faz necessário dizer mais nada. A violência não se fazia necessário, mas ocorria e a reação, que na maioria das vezes é de submissão, em algumas vezes, pela brutal forma como ocorre, ocorre algo se contrapondo e reestabelecendo a ordem perdida.
Isso aqui não se trata de um libelo contra a Polícia Militar. Que ela nestes desgovernos neoliberais, Tarcisio, Bolsonaro e Suéllen são maius violentos, disso não existe a maior dúvida. A direita gosta e incentiva uma polícia mais violenta, agredindo o povo. Governam dessa maneira, sem dialogar e na base da intimidação. Exigem e incentivam que a polícia exerça seu papel de foma violenta, intimidadora. Neste vídeo gravado em algum lugar no Brasil, os PMs estavam fazendo o serviço a eles designado e na forma como lhe impuseram fazer. Só que, do outro lado o povo. E eis aí um belo exemplo de como, quando o povo descobrir sua força, nada os deterá. Não se faz necessário dizer mais nada. A violência não se fazia necessário, mas ocorria e a reação, que na maioria das vezes é de submissão, em algumas vezes, pela brutal forma como ocorre, ocorre algo se contrapondo e reestabelecendo a ordem perdida.
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E DEPOIS QUEREM QUE O BANDIDO GANHE ANISTIA. NÃO DÁ, NÉ!!! |
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