quinta-feira, 31 de julho de 2025

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (184)


CABIDÃO BAURUENSE
Até bem pouco tempo atrás era algo abominável para um servidor público municipal ter ao seu lado, atuando lado a lado, dentro da mesma estrutura profissional um parente próximo. Sendo pai, mãe e marido, existia uma tácita proibição. Se isso foi sendo perdido com o tempo, com o que chamam de conquistas salutares, direito adquirido, creio que, a proibição moral, a reprovação interna do próprio administrador deva continuar existindo, do contrário, estaria aceitando que a própria família por inteiro atuasse ali juntinho de si.

Isso hoje é acontecimento corriqueiro dentro das hostes administrativas da atual alcaide municipal, tendo Suéllen Rosin à frente da Prefeitura Municipal de Bauru. Guardião, o intrépido super-herói bauruense aborda o tema e faz uso de algo ouvido de alguns vereadores em oposição o que ocorre como algo corriqueiro. "Primeiro foi a mãe da alcaide, atuando numa secretaria, a de Ação Social, juntando para tanto um diploma de uma entidade evangélica neopentecostal da qual atua como comprovante de estar apta para a função. Discutível, porém digerido com grande esforço ferindo a garganta. Depois o pai da alcaide, sem atividade remunerada dentro da atual administração, mas pessoa das mais atuantes dentro do terceiro andar da Prefeitura, junto ao Gabinete da filha, dando ordens e ditando regras. O mesmo já administra a direção de alguns partidos com ligação umbilical com a administração e agora, não só marca presença, como é visto de forma frequente, como funcionário fosse, espécie de gerente, podendo até gerar futura reclamação trabalhista. E por fim, o marido que até então, quando ainda namoravam já presidia o DAE - Departamento de Água e Esgoto. Barulho ocorreu para destituir por inapetência diplomática, a tal falta de comprovada qualificação, e para amainar os ruídos proveninetes de quem demonstrava ser inaceitável, eis o algo novo e ele sendo conduzido a uma nova função, bem ao lado dela, ou seja, ambos juntinhos e a decidir os destinos da cidade. Será que dará certo isso de marido e sogro lado a lado? De tudo uma triste constatação, a família está toda ali, lado a lado, inevitável enxergar um CABIDÃO abrigando todos", diz Guardião.

Ele continua: "Que seria isso? Um cabidão despropositado e um acinte para a cidade de Bauru? Tem que não enxergue isso e aceite sem traumas e conflitos. Triste constatação. Entendo que, aceitando o triunvirato, que com ela formam um QUARTETO, nada musical, mas a comandar os destinos de uma cidade, dita como avançada e não umbilicalmente atrelada a preceitos ultrapassados. Assim sendo, prevendo que nada deverá parar por aí, se aproximando o aniversário da cidade, quero encontrá-la nas festividades e presenteá-la pessoalmente com um conjunto de cabides, novinhos em folha, prontinhos para o uso. Seria de bom alvitre saber antecipadamente de quantos precisaria e tem em mente se utilizar, evitando várias compras. Será que dez seria suficiente?", conclui nosso observador e prestativo capa e espada.

OBS.: Guardião é obra do traço do artista do traço, Leandro Gonçalez, com pitacos escrevinhativos do mafuento HPA.

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