quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

UM COMENTÁRIO QUALQUER (32)

TRÊS HISTORINHAS DE VIAGEM
Fui com a família semana passada paras Poços de Caldas MG e deixo aqui três historinhas, relatos de viagem, para registro desses tempos chuvosos:

1. Na ida, paramos num posto de combustível em Descalvado. Caminho novo para nós, feito para desviar dos pedágios, meio perdidos peço ajuda a um simpático senhor. Diz ter conhecido Bauru junto com a esposa, cantora, que havia participado de um show ao lado de nada menos que Roberto Menescal. Nos detalhes, fico sabendo que jantou junto do amigo Wellington Leite, da Veritas FM, numa residência no Paineiras, de um casal simpático, mas que nem sabia direito quem era Menescal (vexames da estrada musical brasileira). Por fim, ele, Carlos Aluísio é marido da revelação MÁRCIA TAUIL. Prometo empenho para trazê-la para Bauru (quem sabe no Templo) e quando digo querer comprar um CD dela, sua resposta foi essa: “Está esgotado. Peça para nosso amigo em comum, o da rádio, para gravar um e lhe presentear”. É o que fiz. Já encomendei, mas como Wellington está folgando nessa semana, por motivos de enforcamento (casamento no sábado), a entrega deve acontecer somente em fevereiro.

2. Comprei jornais mineiros para todos lerem à noite. Num deles meu pai, do alto dos seus 80 anos me chama num canto, mostra uma foto de Fidel Castro ao lado da presidente argentina Cristina Kirchner, quando essa o visitou em Cuba e me lê a manchete: “Fidel diz que não viverá até o final do mandato de Obama”. Depois faz um comentário que faço questão de registrar: “Fidel está com charme, olhe só como está com bom aspecto, um velhinho cheio de saúde e de vitalidade. Vai é ver Obama ainda deixando o Governo”. Bati na madeira, tanto para Fidel, como para meu pai.

3. Terminei a leitura do livro “Manual de sobrevivência nos butiquins mais vagabundos”, do Moacyr Luz (ótima leitura para esses dias chuvosos). Nas rodas noturnas reli algumas passagens e uma das que fez mais sucesso foi essa. O cara tomou todas num bar e lá pelas três da manhã, chamando “urubu de meu louro” pára um táxi e após dizer o itinerário diz: “Ô meu irmão, o camarão e a cerveja eu ponho aonde? – Bota no banco de trás, foi a resposta do taxista. Foi ele puxar a lingüeta da poltrona para meu compadre vomitar todo o estofado do utilitário. Acredite, foi um deus-nos-acuda”. Acreditamos, e rimos muito.

Hoje, quinta volto para Minas e deixo de postar no blog amanhã. No sábado estou de volta, meio mofado. Efeito dessa intermitente chuva que não quer nos deixar.

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