domingo, 17 de maio de 2009

UMA MÚSICA (44)

O QUE APROVEITEI DA "VIRADA CULTURAL 2009"
CABO (Otto): "Acabo de comprar uma TV a cabo/ Acabo de entrar na solidão a cabo/ Acabo de cair no 16 a cabo/ Acabo me tornando usuário".
1. Ela aconteceu em duas etapas, sábado e domingo, 16 e 17/05. Na manhã de sábado, logo depois das 9h30 vou na fila em busca dos ingressos para os eventos no teatro. Pego para dois e revejo muito amigos por lá, dentre eles o vigia Erasmo, de uniforme novinho em folha. "Estavam comprados desde a administração do Tuga e recebemos agora. Ficou bom, não?", me pergunta o amigo.Aproveitei eventos nos dois momentos. No sábado cheguei no parque Vitória Régia pouco depois da abertura. Logo de cara encontro Inês Faneco, com uma barraca de bebidas, lanche e de coquetéis, esses em parceria nada menos que com Henrique Hungaro. Fui curtir o show do Otto tomando uma cerveja e observando o movimento. Vinagre e Fabíola chegaram cedo. Foi uma sequência de shows interessantes. Nesse dia não vi nada no teatro Municipal. Busco o filho, que fica o tempo todo ao lado da amiga Paloma. Às 20h quem sobre ao palco é o "Bohemian Queen", um grupo carioca coover, depois o "Mais Maria do que Zé", com cinco mulheres e um Zé. Samba e música nordestina de primeira. Na sequência, o grupo paraibano de forró eletrônico, o "Cabruêra", que agita a galera diante de um crescente frio. Por volta da meia noite e quinze, quando o pessoal do "Cordel do Fogo Encantado" sobre ao palco, o frio está intenso, mas o som agitado disfarça. Saio de lá cansado e não vou presenciar o evento na Estação Ferroviária. Durante os dois últimos anos estive na organização do evento no local. Dessa vez, com o corpo cansado, preferi dormir mais cedo, nem passei por lá e fiquei me remoendo por causa disso. Domingo continuaria minha maratona pelos show da Virada.

2. Não participo da programação matinal. Almoço e vou para o teatro começar minha maratona. De cara ouço a grita geral: "A cantina está fechada. Nem bebida, nem comida, portas cerradas", me dizem. Depois relatam que ela tem permissão para abrir somente até o final do mês e o seu Odair, o arrendatário do local teve seu estoque contado e não pode colocar mais nada comprado depois. Se é assim, parece que as portas se fecharam já e não no dia 30. Faltou sensibilidade, pois imperou por lá uma espécie de Lei Seca. O primeiro evento que vejo é o espetáculo "Jogado", da Sopro Cia de Dança, com uma coreografia muito boa. Saio de lá após dar um forte abraço na Vera Tamião e no Sivaldo. Corro para o Vitória Régia, onde sentado no chão vejo a abertura do show da brasiliense Ligiana. Aproveito para dar um abraço nos amigos marxistas do PT, com uma cuia de tererê na mão. Ligam do teatro, pois muita gente já está na porta aguardando a entrada do show do "Aquilo Del Nisso", um grupo instrumental com mais de 20 anos de estrada. Assisti inteiro junto da Ligia Juncal. Espero acabar e corro novamente para o Vitória Régia, onde a Sandra de Sá já havia começado o melhor e mais animado show da virada bauruense. Fiquei surpreso com a plasticidade e esperteza vocal da flamenguista. O local estava cheio, aos borbotões e todos pularam, inclusive o prefeito Rodrigo, que junto da namorada, não só dançou, como tomou umas cervejinhas. Cheguei só e encontrei muitos amigos. Ficamos numas dez pessoas e cantamos todas. Quando ela evocou o crioléu, todos se emocionaram: "Obama criolo, o mundo criolo, Lula está criolando...". Foi um encerramento apoteótico, com Sandra voltando para o bis e ficando no palco por quase mais meia hora.
SOSSEGO (Tim Maia): "Ora bolas,/ não me amole,/ com esse papo,/ de emprego não está vendo,/ não estou nessa,/ o que eu quero, sossego o que eu quero,/ sossego/ o que eu quero,/ sossego".

6 comentários:

Anônimo disse...

Henrique ,valeu sua pressa de ontem para relatar a VIRADA CULTURAL.
Realmente foi bem variada a programação,desde a abertura com o cantor pernambucano OTTO,Teatro,Circo,Música Eletrônica e Instrumental e o encerramento fantástico, com show da SANDRA DE SÁ.
Essa negra "com todo respeito" Maravilhosa... fez o público delirar,com seu repertório musical e sua ginga.
Apoteose foi a música do nosso glorioso,TIM MAIA.O povo interagiu ,cantando e dançando...Lindíssimo!!!

Até a próxima.

Amiga M.J.

Anônimo disse...

TV A CABO: ao zapear mais de 50 canais voce chegará a conclusao que apenas AMPLIOU SUA FALTA DE OPÇAO.

um forte abraço.

Lázaro Carneiro

Anônimo disse...

BEBIDA PROIBIDA POR QUEM BEBE.
NUNCA VI UMA COISA DESSAS.

RAFAEL

Vinagre disse...

Durante a Virada estive apenas no show do Oto, no Parque Vitória Régia. Mas o que me impressionou (talvez pela visão de alguém que participou da organização de duas edições), além, é lógico, das qualidades artísticas do cantor pernambucano, foi o envolvimento da Administração como um todo na condução do evento. Vi por lá integrantes do SAMU, da SEPLAN, da EMDURB e viaturas da Secretaria da Educação (e, claro, dos funcionários da SMC). Isso mostra que nosso prefeito percebeu a importância de um evento como a Virada. Ponto para o Rodrigo.

Anamaria Leme disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anamaria Leme disse...

Henrique, muito bacana sua "cobertura" da Virada Cultural. Tive a honra de participar, cantado com o grupo Mais Maria do Que Zé, comentado aí no seu blogg.
Obrigada pelo carinho!
Esperamos voltar em breve.
Enquanto isso, se quiser aparecer em SP, vai ter um megaevento no Vale do Anhangabaú, neste final de semana.
Uma super homenagem ao mestre Luiz Gonzaga que vai reunir mais de 35 bandas num evento de 72 horas de pura farra.
Apareça!

http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/SEC/Programacao/LUIZ_GONZAGA_PROGRAMA%C3%87AO800.jpg

Abração!