DUAS ESTARRECEDORAS NOTÍCIAS - ADMINISTRAÇÃO SUÉLLEN AVANÇA NA DESTRUIÇÃO DO QUE NOS RESTA DE BENS NATURAIS01 - É inconcebível, porém, isso acontece quase que naturalmente em Bauru, sem quase nenhuma cobrança por parte de ninguém. Deixam a Prefeitura, nessa administração mais que claudicante fazer o que quer, numa destruição dos bens naturais, erros sendo cometidos sucessivamente. Neste último, o anúncio de que "Bauru poderá ser 100% abastecida por águas subterrâneas dos aquíferos Guarani e Bauru". Isso, por si só, é um grande absurdo, um crime contra a natureza. E depois anunciam que isso já vem sendo feito e em muitos casos, como os estudos feitos para viabilizar essas perfurações, todas garantidas por secretarias municipais, não se aprofundam no que de fato interessa, a profundidade e vazão dessa água, perfuram, gastam e depois tudo não se consolida. Já existem muitos destes poços autorizados e hoje já sem utilização, pois não conseguem mais retirar água nenhuma do subsolo. Pura incompetência. E, como se tudo o que já foi feito tivesse algo de positivo, sem nenhum plano para garantir a água nas torneiras dos bauruenses, anunciam a abertura de mais e mais postos, secando os aquíferos. Ou seja, o futuro da água em Bauru será catastrófico, até pela incompetência com que o tema é tratado. Nenhum estudo sério em curso e assim sendo, dá-lhe o mais fácil, ou seja, a perfuração do que está mais próximo. De tudo, algo bem simples, não existe nenhum estudo sério de como vai se dar o consumo de água na cidade no futuro, pois já é mais que certo, o rio Batalha não vai dar vazão para tanto consumo. Nem rservatórios de chuva existem na cidade, tudo paliativo e imediatista. Esse anúncio da utilização dos aquíferos deveria ser tratado como caso de polícia.
02 - Ouço hoje pela manhã entrevista do secretário do Desenvolvimento Econômico, Jurandir Posca, recém empossado, querendo demonstrar boas intenções quando questionado pelo jornalista da 94FM, no programa matinal Informasom, deu uma bola fora de incomensurável relevância. O questionamento era se a falta da ETE - Estação de Tratamento de Esgoto gerava problemas para atrair novos empresários querendo se instalar na cidade. Posca disse textualmente que isso nem é assim tão importante, sendo mais relevante o fato de se ver impedido de ceder mais espaços para novos empreendimentos, pelo fato da Lei de Preservação Ambiental do Cerrado ser muito severa. Disse mais de uma vez que, está olvidando todos os esforços junto aos órgãos competentes para possibilitar essas novas instalações em áreas até então preservadas. Não sei em que planeta o secretário mora, nem sei se liga a TV ou lê jornais, pois a cada dia vemos mais e mais casos de destruição provocadas pela reação da natureza, após ser maltratada, dilapidade e suprimida. Mesmo assim, Posca tem a certeza de que, o progresso de Bauru está assegurado na derrubada no cerrado. Num outro momento da entrevista ele cita algo interessante, que a empresa Mercado Livre iria se instalar aqui e não o fez por não termos tratamento de esgoto. Creio não ter ele percebido que, num futuro mais que breve, todas grandes empresas não mais poderão se instalar livremente em áreas antes não preservadas. Isso deverá ser norma mundial, enfim, algo na luta pela preservação e manutenção do planeta. Ele rema contra a maré mundial e de forma simplista, abre as pernas para flexibilizar tudo, derrubar tudo e botar chaminés por todos os lados. Creio, devemos contratar aulas de como o Meio Ambiente deve ser tratado daqui por diante, não só para ele, mas para todos os atuando nas hostes da atual administração da incomPrefeita Suéllen Rosin. Inacreditável o discurso de que, o progresso só acontece com a natureza vindo abaixo. Até quando perdurará essa mentalidade?
A TRISTEZA QUE SE DÁ COM O FECHAMENTO DE LIVRARIAS
https://www.pagina12.com.ar/811957-cierra-la-libreria... Leia matéria de hoje no Página/12. Algo assim ocorre muito também Brasil afora e, infelizmente, se deixarmos, pode se repetir mais uma vez em Bauru. VAmos todos nos unir e não permitir que o SEBO DO BAU feche suas portas. Tudo dependerá de como a cidade envolverá e acolherá um dos nossos pontos de resistência livresca.
Isso mesmo, CARÊNCIA. Isso está mais do que explícito em Bauru. Ao me deparar com o SESC lotado na noite desta quarta, 19/03, revendo tantas pessoas queridas, quando questionei alguém que não me lembro sobre dos motivos disso ocorrer, pois o grupo musical não é assim tão representativo dentro do cenário musical brasileiro. Uma delas me disse, "Em Bauru vivemos num estado de carência e o SESC preenche isso muito bem". Sim, concordei, num outro, conversando sobre o mesmo assunto, sua resposta foi dupla: "Sim, não havia pensado nisso. É o estado de carência aliado ao Tim Maia. Daí a combustão hoje vista. O Fat nos trouxe de volta a magia do Tim e isso é bom demais, como deu pra sentir. Juntando isto tudo, viovenciamos - quem lá esteve - essa magia de numa noite de quarta, o SESC ter bombado. E, falando por mim, ninguém saiu de lá decepcionado. O trio que hoje compõe o grupo musical familiar não decepcionou. Eu pelo menos cantei todas. Confesso, nunca havia estado num show deles antes e pelo que ouvia e lia, estiveram até num vibe religiosa, depois deram um tempo e neste retorno, não podia ser melhor a escolha acertada do repertório. Enfim, foi uma noite e tanto. Fiz questão de retratar com fotos alguns destes. Como é bom poder abraçar pessoas queridas. Do Sesc Bauru, repito o que sempre escrevo por aqui: o queseria de minha formação musical não fosse o SESC, frequentado por mim desde muito jovem. Nunca abandonaram isso de nos proporcionar preços subsidiados o melhor de nossa música, algo que não ocorre, por exemplo, com o que se vê sendo pratrocinado pela Cultura pública bauruense.
Eis um trechinho delas - agora um trio -, cantando, não um Tim, mas algo de seu repertório, com "A lua e eu":
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