DEIXO O PAÍS COMANDADO POR ORBÁN: ALGO DELE
Ouvi pouco deste senhor, que 14 anos atrás chegou ao poder na Hungria, foi reeleito, depois mudou a legislação eleitoral, tudo para permanecer no poder. Faz parte da linha de frente da ultradireita mundial. Duro, violento e contrário aos direitos humanos e trabalhistas. Acreditava até bem pouco tempo fazer parte do denominado neoliberalismo, porém está num estágio além, ou seja, crueldade decibéis acima do dito normal. Segue a mesma linha ideológica de Bolsonaro. Ambos fascistas declarados, explícitos.
Pouco vi sua estampa pelos jornais e capas de revistas por aqui. Especulei algo com quem consegui travar algum diálogo, principalmente imigrantes. Um deles me disse não enfrentar grandes problemas no país, mas segue tentando se apresentar distante, indiferente. "Falo o necessário, principalmente sobre política. Com húngaros melhor não". Entendi. Essa nova ordem mundial é implacável com quem se expõe.
Ele tem apoio da oligarquia rica do país. Não muito diferente do que ocorre no Brasil. Estes querem saber de lucrar, importando-se nada das condições. A patuléia aceita. Não senti movimentação para manifestações de rua. Tudo parado. Da Hungria conhecia a fama do rio Danúbio, e dos lados de capital, a Buda e a Peste. Também de Puskas, um baita jogador que, dizem era o Pelé europeu e de George Soros, o mago do jeito de ganhar muita grana sem fazer esforço, o rentismo. Acompanhei algo da briga entre Orbán e Soros, quando este caiu em desgraça no país, forçadop pelo poder do presidente. Hoje, ao deixar o país, um livro na banca do aeroporto. Deu vontade de ler o livro, mas não em húngaro. Fico na vontade. Subo no avião, me despeço da Hungria e da bela Budapeste, onde vi que, pelo menos por onde andei, tudo acontece, sem que se leve muito em consideração o poder do presidente. Porém, ele está por detrás de tudo, um poder silencioso, ou seja, quanto mais quieto mais perigoso e violento. O cara virou presidente e não quer mais deixar o poder e massacra todos que lhe interferem na caminhada, vide o que fez ao Soros.
AINDA NA BANCA DO AEROPORTO, MAIS UMA VEZ, PAULO COELHO
Pela segunda vez dou de cara com o escritor Paulo Coelho na Hungria. A primeira num sebo no centro de Budapeste e agora, na banca de jornais e revistas do aeroporto. Desta feita, o livro ali entre outros tantos propostos para serem lidos durante alguma viagem é o "Mackut". Já fui muito mais reticente com o tal do mago. Hoje bem menos, mas não o tenho como leitura com a qual nutro algum interesse. Li um livro dele, o "Diário de um Mago" e acho completamemnte dispensável dentro de tudo o que deve se ler ao longo da vida. Hoje até acho que ele enquanto escritor melhorou. O fato é que alcançou um invejável patamar de ser lido mundo afora. Isso inegável. Antes, ao meu ver, quem detinha este posto era o baiano Jorge Amado, o qual li quase tudo. Ontem vasculhei o sebo - que aqui tem outro nome - em busca de algo dele, mas além do Paulo Coelho, dos latinos, o que vi foi um Gabriel Garcia Márquez, o que já é um baita alento. É gostoso encontrar um brasileiro, um autor nosso num país tão distante. Isso dá uma a alegria interior difícil de explicar. Mesmo sendo Paulo Coelho, esse alguém por quem mantenho distância, porém, após a biografia por ele escrita pelo Fernando Moraes, a impressão que tinha dele melhorou bastante. Trouxe meus livros para a vigem, três no total. Dois já li e hoje mais um quase ao final, Jack London, que só não terminei, pois a viagem de Budapeste para Paris durou duas horas, um dormi e outra quase devorei o livrinho inteiro. Mudando de pato pra ganso, deveria ter trazido para ler na vigem o Budapeste, do Chico Buarque, que nem sei qual o motivo, ou não me lembro agora, da escolha do título. Voltando vou colocá-lo na fila dos próximos. Paulo Coelho, mesmo com tudo o que vejo dele mundo afora, ainda não.
Primeiro eu fui chegando em Paris e registrei só alguns flashes, umas fotos dispersas, meio que sem motivo. Depois da chegada no hotel Opéra Ronceray, no boulevard Montmartre, sua portaria dentro da passagem, um escrteito recheado de lojas inimagináveis, em três quarteirões. A tal passagem atravessa três quadras, você sai de uma atravessa a rua e entra noutra, cada qual com uma denominação diferente, perdições seguidas e impossíveis de nãoserem merecedoras de uma atenção mais que especial. Paris tem um canto mais cativante que o outro. Todos envolventes e destes que você sai para ir num lugar, mas se depara no caminho com outro mais envolvente, magnetizante e daí, esquece até de onte iria. Eu quase não chego no hotel, pois os motivos para dispersar a atenção são enormes, incontornáveis. E chegando ao hotel, este simples, antigo, porém no meio da muvuca parisiense e isso, por si só, algo muito louco. Seus corredores são mais que um labirinto e se não estiver atento, não se chega nunca ao quarto. Precisei de uma bússola para reencontrar o quarto onde nos encontramos. Só depois de muitos dias, acertarei o caminho, mas daí já estarei voltando pra casa. Eu me perco nas ruas e dentro do hotel, uma loucura. Paris é um a loucura e para devassá-la, creio eu, missão para uma vida inteira. Eu e Ana Bia ficamos só quatro dias, os últimos de nossa viagem. Mergulho, portanto, no que me resta de aventura.
COMO É BOM SER RECEPCIONADO POR AMIGOS LONGE DE CASA: EM AMSTERDAM NA CHEGADA COM MÁRCIA NURIAH E AGORA, PARIS COM ELAINE NAVAL
Como das outras vezes em Paris, maravilhoso ser ciceroneado por alguém aqui já morando há 15 anos, amiga de escola de Ana Bia, ambas adolescentes cariocas e se reencontrando em cada passagem por aqui. Elaine trabalha com Turismo, especialista em receber grupos de países e os encaminhando pela cidade. Nos indica hoteis fantásticos, sempre perto de sua casa, pois assim ela e Ana trocam figurinhas mais de perto. E suas dicas são sempre fantásticas, todas mais do que aproveitadas. Sabe aqueles lugares que só os locais conhecem? Pois bem, ela nos passa algumas. Hoje, na chegada, descobrimos o metrô mais perto do hotel até perto de sua casa e lá fomos. Uma delícia adentrar uma residência francesa. Seu marido é francês, Christophe e vivendo com ela, entende pouco do nosso português e não preciso fazer tanta mímica. Ele lá no Rio torce pelo Fluminense, mas gostou muito dos títulos do Botafogo ano passado. Ana faz questão de rever a amiga toda vez que por aqui passamos e essa, minha quarta vez. Batemos cartão com ela num pequeno restaurante vietenamita, o Madame Thu Thu, coincidentemente com o proprietário também se chamando Christophe - não me perguntem como alguém vietnamita pode se chamar assim, pois não saberia responder. O fato é que a comida de lá é uma delícia, dessas encontradas somente ali, lugar pequeno, onde se faz necessário fazer reservas antecipadas. Nossa saída noturna deste primeiro dia foi para rever Elaine, seu marido, andar pelas imediações de onde mora e caminhar até o Thu Thu, comer aquelas delícias e depois ela nos levando até o metrô mais próximo e nos ensinando tudo, das conexões, validando nossos cartões de transporte e assim iniciamos maravilhosamente as andanças finas deste nosso passeio deste ano. Ter uma apresentação de Paris feita desta forma e jeito é simplesmente, BEAUTIFUL - Ana me corrige e diz que em francês o correto é dizer MARVEILLEUSE.
OBS.: Elaine não gosta de fotos suas e assim, publico aqui somente as do restaurante vietnamita.
findo o carnaval de rua bauruense
ALGO DE BAURU E ME PASSADO POR MARIA INÊS FANECO
Pronto gente, acabou o Carnaval em Bauru, e ai alguém morreu por causa do barulho ???? Não né então , sua amante já pode chegar até o seu apartamento kkkk não precisa mais parar longe ... kkkkk . Até 2026 não reclamem a avenida Jorge Zaiden estará no mesmo lugar esperando por nós. E nós vamos dizer: Ainda estamos aqui.
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