MICHEL, 39 ANOS COM UMA LIVRARIA PORTUGUESA E BRASILEIRA, PRÓXIMO DO PANTHEON PARISIENSE
Eu, que não falo francês, entendo pouco, sinto falta de falar e ler algo dentro de algo inteligível para quem, durante a vida inteira, o fez quase que exclusivamente em protuguês. Aqwui por Paris, o padecimento é grande e as opções culturais estão a nos rodear. Em cada esquina uma e mais convidativa que outra. Perdição sem fim. Quando, rodando pelas ruas e conduzido pelas mãos de Angelica Adverse, que morou em Paris por alguns anos, sou levado para um oásis brasileiro no coração da cidade, quase caio das pernas. Confesso, foi difícil me tirar dali, mesmo com tudo o mais que a cidade me proporciona em cada virada de esquina.
Lá conheci Michel Chandeigne, francês e proprietário da Librairie Portugaise & Brésilense, localizada na rue des Fossés Siant-Jaques, na Place de l'Estrapade, há exatos 39 anos e ali tornando-se um dos pontos de encontro de brasileiros - principalmente os interessados em literatura, pois sabemos, muitos pra cá aportam e não lêem nem bula de remédio, quanto mais livros. o lugar é mais do que aprazível, pois além dos livros brasileiros e protugueses em francês, muita coisa na nossaa língua, edições antigas brasileiras.
Numa banca de promoção, três euros cada, separo três, Samuel Wainer, Carlinhos Oliveira e o jornalista Pena Branca. O do Wainer tenho, assim como o da editora Codreci, a do Pasquim, com o livro Barra Pesada e assim sendo, seguindo orientação de de dona Ana Bia, "leve somente um, olha o peso das malas", fico com o "O Pavão Desiludido", de um jornalista que adorava ler nos bons tempos do Jornal do Brasil, quando o comprava na banca lá na estação ferroviária, praça Machado de Mello. Como trouxe três livros para ler na viagem, todos fininhos e termino o último entre hoje e amanhã, o do Carlinhos reservo para a viagem de volta.
Mas não é disso que quero exatamente escrever e sim, do maravilhamento de quando longe de casa, ainda mais noi estrangeirto, se deparar com um "oásis", como disse ao sr Michel, como denominava sua livraria. Perguntei a ele se vendia bem e sua resposta: "Sim. Já deu mais, tempos quando Jorge Amado, Graciliano e mesmo Oswald de Andrade vendiam mais. Insisto, pois isso me move. Falo pouco de português, mas entendo todos que por aqui aportam. E discuto sobre os temas e autores, enfim, eles convivem todos comigo já há quase quarenta anos. Isso tudo é minha vida".
Sim, é isso mesmo. Rodopiei pelos corredores e tirei foto de muitos os títulos ali expostos. Viajei na maionese, como costuma-se dizer entre os que se lambuzam de contentamento diante de um prato de guloseimas, dessas irrestíveis. Livros, para mim, são objetos de adoração e de acumulação. Meu mafuá que o diga. Vivo no meio deles e se sofresse de rinite, ou problema pulmonar, estaria já debaixo de sete palmos, pois a devoção me faz permanecer magnetizado com estes, velhos, novos ou até carcomidos perlo tempo. Seu Michel que o dia, pois sua livraria cheira deste néctar. Eu até comentei com ele algo perceptível em sua livraria, com tantos livros de velhas edições brasileiras e todos com aspecto de novo, algo difícil de ser encontrado nos sebos brasileiros.
Então, foi assim, como adentrei, fui sacado de continuar vascuilhando e, consequentemente, gastando por lá. Fui retirado meio que a fórceps de lá e levado de volta para a rua. Arrastado sem dé e piedade, passo adiante a dica, pois talvez até existam outras com o mesmo teor na cosmopolita Paris, porém, a deste senhor, que já foi várias vezes ao Brasil, "no passado", como me diz, é diferenciada. Lá, além dos livros, cartazes e outras referências, como a do filme "Ainda Estou Aqui", que já passou em Paris - seu Michel não foi assistir e espera ele voltar em cartaz -, com algo fixado no vidro da porta de entrada, como uma espécie de cartão de visitas ou chamarisco para o brasileiro adentrar o lugar. Ser brasileiro, estar longe de casa e não ser tocado por algo assim é estar "ruim da cabeça ou doente do pé", como dizia a velha canção.
Deixo a dica. Passando por Paris e longe de casa por um certo período, não deixe de vir conhecer essa livraria e bater um papo com seu Michel, alguém pelo qual, só por ter despertado nele o interesse de passar adiante algo do Brasil - e também de Portugal -, de nossa língua, merecedor de todos os elogios e paparicos. Fui voltei e se passar por perto, hoje, sexta, 07/03, um dia antes da despedida, adentro e levo mais alguma coisa. Para livros sempre sobrará espaços em minha mala.
em Bauru não se fala em outra coisa
1.) "O golpe continua. Esses 17 são cúmplices. Bolsonaro não tem saída jurídica. Volta-se desesperadamente para uma saída política baixa, muito baixa. Até seu filho foi pedir sanções econômicas nos EUA contra o país. É o avesso do patriotismo. É a negação do nacionalismo. É hipocrisia pura!", Alberto Pereira.2.) "Cada um se identifica com o que lhe assemelha: canalhas se identificam com canalhas... Fácil de entender", Benedito Falcão.
3.) "Anotem os nomes dos idiotas que votaram a favor . O que o inelegível fez para Bauru ? Uma creche ? Um hospital? Um pronto atendimento? Uma rua asfaltada? Muito pelo contrário só contribuiu com sua ignorância pra várias mortes na pandemia. Um sr arregão que quando do golpe mal sucedido estava nos EUA enquanto nossos vereadores borgo e cia estava em frente ao quartel. Vergonha", Roger Martins.
4.) "O título de Cidadão Bauruense vai ser entregue na P1 ou P2?", Walter Pissuto.
5.) "Bauru derretendo e a câmara brincando de dar título de cidadão bauruense....enquanto isso a prefeita vai casando e loteando bauru", Eduardo Nicolas.
6.) "Do Borgo nenhuma novidade. Mas até certos vereadores que se diziam progressistas, uma decepção total. Perfeitos bolsominios de carteirinha", Roberto Peres.
7.) "Mamando o falo do brochável, 17 chupetinhas", Amanda Helena.
8.) "Câmara lixo. A cidade com uma péssima prefeita, sem água, sem saúde, sem estação de tratamento de água. A cidade entrega as traças e esses 17 cretinos apoiando um GENOCIDA, GOLPISTA, LADRÃO DE JOIAS, EXPULSO DO EXERCITO, MAU CARÁTER, Lamentável", Paulo Bataiolla.
9.) "Bauru comprovou sua vocação golpista, mostrando seu conluio com gente desonesta e fascista como o bolsonaro!! Quem anda com fascista ??? É o que mesmo ???", Fernando Rafael Alves Pereira.
10.) "O autor dessa aberração diz fazer oposição à prefeita, porém é farinha do mesmo saco!! Vejam o caos em que a cidade se encontra, escândalo atrás de escândalo na saúde, educação... falta d'água e ele inventa um negócio desse para fazer cortina de fumaça para ela. O autor da aberração justifica ela afirmando que o homenageado enviou recursos para Bauru, porém é incapaz de apontar onde a Prefeitura utilizou os mesmos. Onde será que foi utilizado?", Paulo Eduardo Villaça Zogheib.
11.) "Prefeita,cadê os Remédios da Farmácia Popular,fui buscar um remédio para um Amigo,que está em falta à 15 dias,e o Funcionário só respondeu: vai reclamar para essa senhorita que Administra a Cidade. É o FIMMMMMM",José Osvaldo Marques.
12.) "O mais vergonhoso e ver o vereador que vote está presente nessa vergonhosa atitude, lamentável meu voto nunca mais", Marisa Tonetti Jacques.
13.) "Sem palavras
depois de tudo que foi revelado sobre esse monstro, Bauru faz isso. Que nojo gente. Estou indignada
", Paula Medina.


14.) "A partir de agora vou dizer que sou de Uru, e não de Bauru - cidade fracassada, sem limites para o atraso", Ronaldo Gifalli.
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