FUTEBOL, LIBERTADORES, BOLÍVAR, DEMOCRACIA CORINTIANA E O NOROESTE
Quem me lê por aqui sabe que gosto muito 
de futebol, mas comento pouco esse tema nesse espaço. Acredito que ele já tenha espaço além da conta em nossa imprensa. Fala-se muito de futebol, enquanto necessitamos mais de uma séria discussão dos motivos de nosso atávico atraso. Quando discuto aqui, cutuco logo a ferida. Ontem foi dia de futebol. Pela Libertadores, fiquei triste pelo Palmeiras (time da colônia italiana que pertenço, porém torço para o Corinthians). Acho muito importante a maior competição de futebol da América Latina receber o nome de “Libertadores da América”. Aqui no Brasil pouco se sabe sobre o papel do tal “libertador”, o grande Simon Bolívar. Ruim mesmo é vê-la recebendo o nome de “Copa Santander Libertadores da América”. Vejam a 
contradição, um banco espanhol patrocinando o torneio que leva o nome do homem que deu sua vida para 
derrotar o imperialismo espanhol no continente. Bolívar deve se revirar no túmulo. Pior que tudo é para quem conhece quem foi o general Santander, inimigo declarado de Bolívar, uma pessoa que jogou contra a unidade que ele sempre pregou. Não sei se o nome do banco é homenagem a essa pessoa. A coincidência é desastrosa e trágica para nós latinos. Como gosto de uma polêmica, acho que caberia melhor como patrocinador desse evento a PDVSA, a gigante petrolífera da Venezuela. E na qualidade de corintiano, após vê-lo vencendo ontem o primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil (2x0 no Inter), já vejo ele ganhando também esse torneio, a “Copa PDVSA Libertadores da América 2010”. Seria demais, não? E por falar em Corinthians, que 
outro time teve algo parecido com a “Democracia Corintiana”, 
sob o comando de Sócrates, Casagrande, Vladimir e do dirigente Adílson Monteiro Alves? Seria possível a existência de algo nesse sentido hoje em dia onde impera o pensamento único? Pouco provável, até porque faltam cabeças pensantes dentro e fora de campo.
Quem me lê por aqui sabe que gosto muito 
de futebol, mas comento pouco esse tema nesse espaço. Acredito que ele já tenha espaço além da conta em nossa imprensa. Fala-se muito de futebol, enquanto necessitamos mais de uma séria discussão dos motivos de nosso atávico atraso. Quando discuto aqui, cutuco logo a ferida. Ontem foi dia de futebol. Pela Libertadores, fiquei triste pelo Palmeiras (time da colônia italiana que pertenço, porém torço para o Corinthians). Acho muito importante a maior competição de futebol da América Latina receber o nome de “Libertadores da América”. Aqui no Brasil pouco se sabe sobre o papel do tal “libertador”, o grande Simon Bolívar. Ruim mesmo é vê-la recebendo o nome de “Copa Santander Libertadores da América”. Vejam a 
contradição, um banco espanhol patrocinando o torneio que leva o nome do homem que deu sua vida para 
derrotar o imperialismo espanhol no continente. Bolívar deve se revirar no túmulo. Pior que tudo é para quem conhece quem foi o general Santander, inimigo declarado de Bolívar, uma pessoa que jogou contra a unidade que ele sempre pregou. Não sei se o nome do banco é homenagem a essa pessoa. A coincidência é desastrosa e trágica para nós latinos. Como gosto de uma polêmica, acho que caberia melhor como patrocinador desse evento a PDVSA, a gigante petrolífera da Venezuela. E na qualidade de corintiano, após vê-lo vencendo ontem o primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil (2x0 no Inter), já vejo ele ganhando também esse torneio, a “Copa PDVSA Libertadores da América 2010”. Seria demais, não? E por falar em Corinthians, que 
outro time teve algo parecido com a “Democracia Corintiana”, 
sob o comando de Sócrates, Casagrande, Vladimir e do dirigente Adílson Monteiro Alves? Seria possível a existência de algo nesse sentido hoje em dia onde impera o pensamento único? Pouco provável, até porque faltam cabeças pensantes dentro e fora de campo. Por fim, vamos falar do nosso glorioso Noroeste. Damião voltou e todos os que estavam contra ele na diretoria voltaram atrás e já estão ao lado dele. Estive ao lado de torcedores que se posicionaram contra os desmandos atuais, porém, não comungo do pensamento da rádio Auri-
Verde, que desce o pau no Damião e apóia ex-presidentes que infelicitaram em grau muito maior o Noroeste, como Ibrahim Cameschi, por exemplo. No tempo deste, nem os porteiros recebiam e nem grana para pagar taxa de arbitragem existia. Dentre um e outro, prefiro ver o que dará o trabalho com o competente novo Diretor de Futebol, o Victor Hugo. E continuarei cobrando a publicação dos balancetes, de uma maior valorização dos verdadeiros torcedores, de administração mais aberta e democrática. Para mim autoritarismo se foi desde os tempos horríveis passados sob a Ditadura Militar. Bato na madeira só de pensar em quem ainda administra seu negócio dessa forma (Epa! Futebol é negócio! Que negócio é esse?). E mesmo com um pé atrás, tenham certeza, estarei no campo na abertura do campeonato a se iniciar em julho.
Verde, que desce o pau no Damião e apóia ex-presidentes que infelicitaram em grau muito maior o Noroeste, como Ibrahim Cameschi, por exemplo. No tempo deste, nem os porteiros recebiam e nem grana para pagar taxa de arbitragem existia. Dentre um e outro, prefiro ver o que dará o trabalho com o competente novo Diretor de Futebol, o Victor Hugo. E continuarei cobrando a publicação dos balancetes, de uma maior valorização dos verdadeiros torcedores, de administração mais aberta e democrática. Para mim autoritarismo se foi desde os tempos horríveis passados sob a Ditadura Militar. Bato na madeira só de pensar em quem ainda administra seu negócio dessa forma (Epa! Futebol é negócio! Que negócio é esse?). E mesmo com um pé atrás, tenham certeza, estarei no campo na abertura do campeonato a se iniciar em julho.Em tempo: A inspiração para o texto sobre a Libertadores veio do blog Casagrande Futebol Clube.
2 comentários:
Caro Henrique Padrinho e amigo, só um reparo a fazer. Certamente na tal "Copa PDVSA Libertadores" não teria lugar para algo como a Democracia Corintiana porque democracia está em falta na Venezuela chavista. Abraço,
Guto
Caro Henrique, amigo e irmão ideológico, laços dos mais importantes, numa Copa PDVSA Libertadores poderiamos voltar a viver gloriosos tempos de craques da Democracia Corinthiana, pois a Venezuela Chavista se esforça para contruir justiça social e dar fim as hipocrisias exploradoras, revelar a america do sul o que realmente se deve chamar de Democracia.
Marcos Paulo
Comunismo em Ação
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