OLHA EU QUERENDO VOLTAR PARA O “PT”
Militei uma boa parte de minha vida dentro do PT. Foram anos de intensa vibração, pois acreditava piamente em tudo que fazia. Tinha convicção de estar no melhor partido político brasileiro, o que melhor se adequava à minha ideologia. Estava ciente de não estar num partido perfeito e combati de forma veemente os distúrbios e os que vilipendiavam a dignidade daquilo o qual botava a maior fé. Estive envolvido em todas as disputas naqueles anos, até o momento em que me posicionei abertamente contra a direção do partido, quando fiz campanha para um outro candidato a prefeito na cidade (Tuga Angerami) e logo a seguir, antes de ver finalizado um processo de expulsão (que não daria em nada, pois todos os outros que ficaram não foram expulsos), pedi minha desfiliação. Trabalhei por 4 anos na primeira e talvez única experiência pública de minha vida. Trago boas recordações desse período. Da vida partidária, sempre tive ciência de que estar num partido político no Brasil é como seguir uma religião, você deve seguir o que lhe impõem cegamente e se não concordar, mude de religião ou de seguir aquele partido. Não tente mudar nada, ainda mais se você não tiver mandato. Um mandato num partido é tudo e pelo menos naquele momento, só os que o detinham tinham direito a serem plenamente ouvidos. Depois dessa saída, nunca me senti tão desgarrado como no período seguinte. Era uma rés perdida no campo, a procura de seu grupo. Entrei num outro partido, o PSB e no primeiro grande encontro, tive o prazer de reencontrar com a deputada Erundina e diante de sua fala me senti como ela, perdida e meio desorientado. Diante da falta de debates, reuniões e de só ir observando e tendo que referendar decisões tomadas por uma cúpula formada por duas pessoas, pulei fora desse outro partido. Não me filie a nenhum outrro. Se no PT, com aquela amplitude de opiniões sendo expostas a cada minuto, no PSB nunca vi uma séria discussão partidária, tudo vinha pronto e determinado. Outro dia ouvi isso de um ex-vereador: “Estava pronto para votar algo e vinham me falar ao ouvido em quem deveria fazê-lo, dizendo ter sido decisão da direção. Nem reuniões faziam, mas me passavam a decisão”. O tempo passou e me cobram até hoje por não ter me envolvido na última eleição. Tinha cargo de confiança público e preferi ficar de fora. Todos tinham conhecimento do meu voto, mas não participei da campanha, todas elas verdadeiros balaios de gato. Hoje o momento é outro e estaremos diante de uma eleição duríssima ano que vem, num momento de união de forças, onde aliado a um grupo forte, ampliado e em busca do ideal comum, as chances se ampliam. Quero trabalhar pelo terceiro mandato petista, no projeto tendo o nome da ministra Dilma para Presidente da República. Tenho muito a oferecer e acho que posso contribuir estando novamente filiado. Entrego minha ficha para representante da Executiva Municipal e aguardo as discussões sobre a aceitação do meu nome. Não quero me envolver em polêmicas (não que queira fugir delas), mas preferiria não fazê-las nesse momento. Tenho dois grandes amigos que tentam me demover da idéia de voltar a me filiar, o anarquista Sivaldo Camargo e o autêntico comunista e talvez último de nossos autênticos vermelhos, o Marcos Paulo. Asssino uma nova ficha, pois o partido possui muitas pessoas nas quais confio, gosto de estar ao lado e pensamos de forma parecida. Quero estar ao lado deles e voltar a militar. A causa pode ser maior que todas as posteriores discussões. A ficha está assinada...vamos ver no que dará isso tudo. Aguardemos.
Militei uma boa parte de minha vida dentro do PT. Foram anos de intensa vibração, pois acreditava piamente em tudo que fazia. Tinha convicção de estar no melhor partido político brasileiro, o que melhor se adequava à minha ideologia. Estava ciente de não estar num partido perfeito e combati de forma veemente os distúrbios e os que vilipendiavam a dignidade daquilo o qual botava a maior fé. Estive envolvido em todas as disputas naqueles anos, até o momento em que me posicionei abertamente contra a direção do partido, quando fiz campanha para um outro candidato a prefeito na cidade (Tuga Angerami) e logo a seguir, antes de ver finalizado um processo de expulsão (que não daria em nada, pois todos os outros que ficaram não foram expulsos), pedi minha desfiliação. Trabalhei por 4 anos na primeira e talvez única experiência pública de minha vida. Trago boas recordações desse período. Da vida partidária, sempre tive ciência de que estar num partido político no Brasil é como seguir uma religião, você deve seguir o que lhe impõem cegamente e se não concordar, mude de religião ou de seguir aquele partido. Não tente mudar nada, ainda mais se você não tiver mandato. Um mandato num partido é tudo e pelo menos naquele momento, só os que o detinham tinham direito a serem plenamente ouvidos. Depois dessa saída, nunca me senti tão desgarrado como no período seguinte. Era uma rés perdida no campo, a procura de seu grupo. Entrei num outro partido, o PSB e no primeiro grande encontro, tive o prazer de reencontrar com a deputada Erundina e diante de sua fala me senti como ela, perdida e meio desorientado. Diante da falta de debates, reuniões e de só ir observando e tendo que referendar decisões tomadas por uma cúpula formada por duas pessoas, pulei fora desse outro partido. Não me filie a nenhum outrro. Se no PT, com aquela amplitude de opiniões sendo expostas a cada minuto, no PSB nunca vi uma séria discussão partidária, tudo vinha pronto e determinado. Outro dia ouvi isso de um ex-vereador: “Estava pronto para votar algo e vinham me falar ao ouvido em quem deveria fazê-lo, dizendo ter sido decisão da direção. Nem reuniões faziam, mas me passavam a decisão”. O tempo passou e me cobram até hoje por não ter me envolvido na última eleição. Tinha cargo de confiança público e preferi ficar de fora. Todos tinham conhecimento do meu voto, mas não participei da campanha, todas elas verdadeiros balaios de gato. Hoje o momento é outro e estaremos diante de uma eleição duríssima ano que vem, num momento de união de forças, onde aliado a um grupo forte, ampliado e em busca do ideal comum, as chances se ampliam. Quero trabalhar pelo terceiro mandato petista, no projeto tendo o nome da ministra Dilma para Presidente da República. Tenho muito a oferecer e acho que posso contribuir estando novamente filiado. Entrego minha ficha para representante da Executiva Municipal e aguardo as discussões sobre a aceitação do meu nome. Não quero me envolver em polêmicas (não que queira fugir delas), mas preferiria não fazê-las nesse momento. Tenho dois grandes amigos que tentam me demover da idéia de voltar a me filiar, o anarquista Sivaldo Camargo e o autêntico comunista e talvez último de nossos autênticos vermelhos, o Marcos Paulo. Asssino uma nova ficha, pois o partido possui muitas pessoas nas quais confio, gosto de estar ao lado e pensamos de forma parecida. Quero estar ao lado deles e voltar a militar. A causa pode ser maior que todas as posteriores discussões. A ficha está assinada...vamos ver no que dará isso tudo. Aguardemos.
As fotos: Todas foram tiradas no último sábado, quando da Caravana Estadual do PT. Nas últimas um ótimo encontro com o pessoal de Jaú, uma terra onde o prefeito não é petista por mais uma dessas fraudes, mais uma grande vergonha nacional e alguns da CUT Bauru num almoço regado a cerveja e feijoada no famoso Bar da Zilda, lá na vila Falcão.
4 comentários:
Henrique
Sou aquele estudante da UNESP que te procurou para falar sobre os projetos ferroviários. Lembra? Nunca falamos de militância partidária, mas mesmo com minha pouca idade penso que a militância não tem nada a ver com a luta partidária. Eu e muitos amigos zaqui da UNESP não queremos mais saber de partido nenhum, a maioria deles são pelegos, tem gente só atrás de benefícios e de status. Não acreditamos mais nos partidos existentes. Veja se existe alguém dentro deles realmente interessado em discutir a transformação desse país. Ninguém mais quer mudar nada. Principalmente a grande maioria do pessoal que está dirigindo os ainda ditos partidos com tendência mais a esquerda, ficam só filosofando e nada de prática. Quem sou eu para te dar um toque, mas não acho que sua entrada num partido político vai mudar alguma coisa na luta e na campanha que pretende travar ano que vem na campanha para eleger Dilma. Não é necessário estar num partido para isso. Volte a analisar se vale mesmo a pena estar atrelado a alguma agremiação, com um selo deles na testa. Um grande abraço e continue sendo a pessoa autêntica que sempre foi.
Gabriel - Jornalismo UNESP
quem você pensa que é?
Acordo e ao abrir esses Comentários me deparo com uma perguntinha insinuante. Eu não me acho nada, estou aqui, como tantos outros me expondo diariamente e aguardando algum tipo de retorno. Se queres mesmo saber sobre quem eu penso que sou, viaje por aqui, leia alguns textos, acho que vai encontrar a resposta. Que mais poderia lhe dizer...
Henrique, direto do mafuá
estimado Henrique
O que voce ganha estando aliado com a Estela? Nada, o que irá acontecer é perder pontos. Se vingar esse retorno, fique longe desse pessoal e não faça como a maioria do pessoal dentro do PT hoje, todos alinhadinhos com a atual direção e louquinhos por cargos. Observe e depois me conte o que está para acontecer lá na SEMEL. Vejo aqui numa bola de cristal na minha frente que uma turma que antes foi oposição estaria para assumir a Secretaria, só que teriam que estar todos alinhadinhos, falando a mesma linguagem da vice prefeita. Deu para entender.
Paulo Lima
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