FOTOS INÉDITAS DE UM PASSADO BAURUENSE POUCO CONHECIDO
Escrevo hoje sobre algo verdadeiramente histórico, uma descoberta possibilitada pelo III Encontro Ferroviário e de Ferromodelismo de Bauru e pela primeira vez exposta ao público. Um acervo de negativos em vidro, muito comum no começo do século passado, ficou guardado durante décadas e oferecido aos organizadores do evento, foram transformados em fotos, reveladas pelo Jornal da Cidade e expostas no hall de entrada da Gare principal da nossa maior estação férrea, a da Noroeste do Brasil, durante os dias 16 e 17/10.
Escrevo hoje sobre algo verdadeiramente histórico, uma descoberta possibilitada pelo III Encontro Ferroviário e de Ferromodelismo de Bauru e pela primeira vez exposta ao público. Um acervo de negativos em vidro, muito comum no começo do século passado, ficou guardado durante décadas e oferecido aos organizadores do evento, foram transformados em fotos, reveladas pelo Jornal da Cidade e expostas no hall de entrada da Gare principal da nossa maior estação férrea, a da Noroeste do Brasil, durante os dias 16 e 17/10.
Todo o acervo pertence ao Sr ALÍPIO MUNHOZ, nascido em 15/07/1927 e no pequeno histórico sobre sua vida, exposto na apresentação da exposição lá está: “Trabalhou na NOB na seção de Ajustagem de Locomotivas a Vapor, Seção de Bombas e Locomóvel. Formou-se no Núcleo de Ensino Profissional (1942 a 1944). Iniciou sua vida profissional nas Oficinas da NOB em 22/04/1945 e aposentou-se em 01/08/1974, como Encarregado de Seção”.
São fotos guardadas por esse senhor, não vistas há várias décadas, praticamente inéditas, retratando paisagens da cidade de Bauru no final dos anos 20. Comparando-se com os locais atuais, pouca coisa ainda existe em pé. Poucas edificações resistiram ao tempo. A rotunda, o famoso girador de trens, localizado dentro do pátio das oficinas da NOB é um deles. As imediações das estações, alguns pontos comerciais já não mais existentes e um entroncamento já bastante movimentado. Nota-se que a estação central, nossa maior ainda não existia. Todas as fotos foram tiradas com defeito, demonstrando a intenção desse registrador em somente registrar a importância do feito. Não existe ordem cronológica nenhuma na sequência feita aqui. Cliquem em cima de cada uma delas para vê-las empliadas.
Uma verdadeira viagem no tempo. Um belo exercício de localização de lugares. Um resgate valoroso, que com certeza, estará sendo incorporado ao patrimônio das fotos mais significativas de nossa história. Hoje de posse da Associação de Preservação Ferroviária, deverá receber tratamento especial de guarda e ser exposta em rodízio por pontos da cidade. Inicia-se agora outra parte importante do resgate. Uma pesquisa sobre algo mais sobre a descoberta, quem foi de fato seu Alípio e quem tirou as fotos? Ouço que mais desses negativos estão em poder do Museu Ferroviário/Centro de Memória e se isso for verdade, deixo a pergunta: Por que não uni-las todas e promover uma grande exposição mostrando-as com uma maior riqueza de detalhes? As nove que foram reveladas estão aqui reproduzidas. Mais detalhes com quem correu atrás para expor tudo isso, Ricardo Bagnato.
RAZÕES PARA VOTAR EM DILMA PRESIDENTE (09) – “Dilma representa um novo reencontro do Brasil com seu passado. Notável na sua capacidade de falar sobre um passado traumático, admirável na tranqüilidade com que se refere às torturas a que foi submetida, Dilma teve o dom de não transformar o rancor e o ressentimento em arma política. O Brasil está anos-luz atrás dos seus vizinhos do Cone Sul naquele processo para o qual os alemães cunharam essa belíssima palavra, Vergangenheitsbewältigung, que poderíamos traduzir como o dom de acertar as contas com o passado. É Dilma quem nos pode guiar na revisão desse pretérito ainda tão recente e tão pouco saldado. Sem rancor, sem revanche, sem ódio, mas sem transigir na aplicação da lei”, extraído do blog “O Biscoito Fino e as Massas”.
2 comentários:
Professores universitários denunciam bonapartismo de Serra
Manifesto em Defesa da Educação Pública (clique aqui para saber como aderir)
Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.
Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.
Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.
e segue uma lista de centenas de professores
enviado por Letícia Andrade
URGENTÍSSIMO E MÁXIMO CUIDADO
No próximo dia 31 / 10,
fiquem atentos, um poderoso vírus poderá infectar tudo.
NÃO CLÍQUEM NO NÚMERO
45
DA URNA ELETRÔNICA.
É um vírus que se espalha no povo que não sabe se proteger e compromete o futuro do seu país e dos seus filhos.
É o pior vírus do momento
e o mais destrutivo que já existiu no Brasil.
ENVIE ESTA MENSAGEM A TODOS QUE VOCÊ CONHECE
TRISTAN DIERCKX
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