terça-feira, 16 de junho de 2009

UM AMIGO DO PEITO (24)

EDSON ANTONIO, MEU IRMÃO AOS 45 ANOS
Uma de minhas felicidades é conviver harmoniosamente com todos meus três irmãos. Podemos não nos entender nas questões de pensamento ideológico, mas todos trilham algo em comum, o caminho da retidão. Lutamos e muito contra os tais “moinhos de vento” e seguiremos lutando, essa a sina de nossas vidas. Convivo bem com todos e de dois já escrevi aqui (as irmãs Helena e Erci), como verdadeiros “amigos do peito”. Faltava um, o mano de menor idade, EDSON ANTONIO PERAZZI DE AQUINO, que dia 12 último completou 45 anos. Edson é arquiteto e seu nome está espalhado em placas pela cidade. Possui um bom gosto na arte que sai de sua cabeça (assim como a minha, desprovida de cobertura) e quando coloco os olhos em algumas delas, com um destaque muito grande para a utilização de madeira, constato que temos muito em comum, mesmo pensando bem diferente um do outro. Uma de suas virtudes é não deixar de vir quase todos os domingos almoçar com seus velhos pais, trazendo consigo toda a família. Família essa que é o grande baluarte, o motivo de seu sorriso sempre estampado no rosto. Faz tempo que não lhe dou um presente no aniversário. Não será dessa vez, mas nesse ano ele não está nem aí se irá ganhar algo material ou não. Ao lado da esposa Cleide Purini e da filhona, a Maria Carolina, 15 anos, amplia os horizontes de todos com a chegada nesse momento de dois lindos pimpolhos, o Lucas Antonio, de 6 anos e o Mateus José, de 7 anos. Meus novos sobrinhos são indescritíveis. Para mim foi amor à primeira vista, tive uma empatia ao bater os olhos em ambos. A mãe Eni, 72 anos, após uma semana ruim, com a notícia de que assim como o marido Heleno, 81 anos, estava com diabetes, ao se deparar com os dois meninos adentrando sua casa foi uma emoção daquelas de encher os olhos d’água. Ambos ao vê-la preparando vestimentas caipiras, que seriam utilizados numa festa junina, apropriaram-se de dois chapéus de palha e foi uma dificuldade tirá-los de suas cabeças. Mais emoção quando Mateus, dentro da sua simplicidade vira para ela, sentada em sua poltrona preferida e lhe diz segurando a mão: “Eu sempre quis ter uma avó”. Pronto, foi o que bastou. Passamos um dos mais intensos domingos dos últimos tempos. Dentro da adaptação constante de nossas vidas, essa será vivida intensamente. Meu mano surpreende todos a cada instante. E por mais que tivesse certeza de conhecê-lo bem, sempre pintam surpresas. E quando elas são positivas, melhor ainda. Ele nem imagina o quanto gosto dele e só de vê-lo radiante com tudo o que virá pela frente, estou também todo pimpão. Se alguém me pedir uma definição de felicidade, eis a minha exposta aí. Somos felizes ao nosso modo.

6 comentários:

Helena Aquino disse...

Meu querido irmão ....
Domingo passei por lá correndo, pois tinha um outro compromisso, mas mesmo assim não deixei de brincar com eles .... os chapéus estavam comigo, fui devolvê-los e um qdo viu já pegou de minha mão e colocou em sua cabecinha.. lindo ...
Falei pra ele, essa é a tia doida , hoje não vou poder falar muito contigo, mas você não perde por esperar, já vi que você é dos meus ...rs...e ele deu uma boa risada ...uma gostosa risada e me deu um beijo ... (coisas de outra vida , com certeza).
Disse a eles que tenho duas lindas menininhas pra brincar com eles, ficaram radiantes ....
Domingo que vem será uma outra festa .....
O Edson realmente teve uma decisão notável, cumprimento ele por isso, um gesto lindo, pois criança é festa, alegria, felicidade...veja eu com minhas netinhas , a cada dia uma surpresa ... sou realizada por isso. A vida do Edson, da Cleide e principalmente da Carol, com certeza ganhou um outro rumo ..... Que Deus abençoe a todos ....beijosssss

Helena Aquino

Cristina Camargo disse...

Que história bonita! Os dois meninos são lindos e parecem bem felizes.

Anônimo disse...

Henrique,

Que linda essa dupla atitude do seu irmão e esposa.

Que DEUS, em sua infinita sabedoria, os protejam e ilumine esta família.

Parabéns a você por fazer parte dela.

Um beijo a todos,

maria luiza

Anônimo disse...

eles são lindos!!
dê os parabéns a eles.
tem gente q tem grana e fica cuidando de cachorro,se entregando a religião em vez de viver essa emoção fantástica de cuidar de outros seres humanos e lhes dar uma oportunidade na vida.
covardes e egoístas eles são, na minha opinião.
bjins
marisa

Helena Aquino disse...

Querida Marisa ..... adorei o seu comentário ... é bem por aí mesmo .....
As vezes pensamos somente em futilidades e não conseguimos enxergar as necessidades das outras pessoas ....
Muitos não querem coisas exuberantes, apenas desejam um pouco de carinho e atenção...
Admiro muito a coragem do meu irmão e minha cunhada .... eles cresceram muito no meu conceito... Que Deus os proteja hoje e sempre ....
Helena Aquino

Unknown disse...

Oi pessoal - boa tarde!
ao relembrar de alguns amigos dos tempos em que estudava em Bauru - SP, me veio o nome de um desses amigos, que posso garantir sem bajulação, VERDADEIRO AMIGO.
Trata-se do ilustre arquiteto EDSON ANTONIO PERAZZI DE AQUINO (filho da Sra. Eni, dos Cursos Brasília - que também me parece não existe mais esta escola) e que muito me ensinou em suas lições como companheiro, quando ainda na condição de estagiário da AS Serviços de Topografia (Acredito que esta empresa não mais existe) bem como na Construtora em que tínhamos como "chefe" e grande instrutor o Engenheiro Civil Silvio Togashi.
Isso tudo nos idos do final da década de 70 início de 80. Como o tempo passa.
Terminei meu curso, retornei a minha terra, na região de Campo Mourão, no Estado do Paraná. Exerci minha profissão na área de projetos por vários anos, até que início de 90 mudei para Mato Grosso e no final daquela década retornei aos bancos escolares, desta vez no curso de direito, colei grau em 2002 e estou exercendo a profissão desde então, aqui nos rincões do caloroso (chega a 47ºC) Estado do Tocantins.
Gostaria muito de retomar contato com este amigo, AMIGO DO PEITO, como por ele intitulado no preâmbulo da mensagem.
Um gde abraço
Iracildo Pereira de Carvalho