"ENQUANTO ELES FINGEM BRIGAR, O ZÉ POVÃO SE DANA CADA VEZ MAIS"Essa a conclusão do Guardião, o super-herói bauruense, que neste momento assiste, como toda a população bauruense a uma disputa entre horrorosos, de um lado a novíssima (sic) prefeita bauruense Suéllen Rosim e do outro o governador do estado de São Paulo João Dória e com um final mais do que conhecido, a danação da população.
Guardião não perde tempo e faz uma análise curta e grossa da contenda: "Ambos os lados são mais que pérfidos. Percebam que Suéllen não se apresenta sozinha nessa disputa. Acaba de retornar de Brasília, onde foi receber novas instruções para fazer frente a este enfrentamento, pois como todos sabemos, Bauru sendo a única cidade onde seu partido bolsonarista e fundamentalista venceu em São Paulo, elegendo prefeito e sendo Bauru um polo importante dentro da estrutura paulista, o staff palaciano federal vai investir nela para o embate com os interesses do oponente do presidente. Bauru é hoje o palco de acontecimentos importantes dentro de algo ocorrendo em nível nacional e não se espantem se num futuro não muito distante, ela conseguindo galgar mais sucesso nas suas empreitadas, pode alçar novos voos, como ser cabeça ou mesmo vice em chapas de maior alcance".
Ele continua: "Percebam algo. Hoje está sendo difundido uma fake news apregoando que Suéllen teria ido até Brasília buscar vacinas, pois Doria não teria as enviado para Bauru. Mentira da pior espécie e bem a cara de muitas fakes news que ocorreram a nível nacional para favorecer Bolsonaro. Seria este o padrão daqui por diante? Mentir para mantê-la como salvadora da cidade? Tem tudo a ver, mais do que possível. Primeiro que, vacinas vieram a Bauru e na mesma porcentagem que os demais lugares e se mais não vieram, a culpa é exclusiva neste quesito do Governo Federal, irresponsável e criminoso em suas ações. Doria tem muita culpa, mas por outros motivos. O fato é algo pelo qual todos devemos estar mais do que atentos, o de estar em curso um alumbramento para com Suéllen, defenestrando Doria, como um sendo tudo de bom e o outro tudo de ruim, quando na verdade são farinha do mesmo saco, representam a mesmíssima coisa, um neoliberalismo falido e sem nenhum interesse em atender reivindicações, mínimas que sejam, de caráter popular".
Guardião, para não se estender, conclui com algo sobre a abertura e fechamento de tudo na cidade e onde estariam os dois no ringue em franca luta, com golpes bem abaixo da linha da cintura e de ambas as partes. "Não se deixe enganar, nessa disputa não existe santo e nenhum dos dois pensa na defesa do povo. Os interesses são outros e só não enxerga quem não quer ou é mesmo muito do mal intencionado. Doria se diz a favor da Ciência e coloca as cidades na Faixa Vermelha, exigindo nova forma de postura de vida, mas clama e luta na Justiça pela abertura das escolas. Suéllen, representando Bolsonaro, flexibiliza tudo, mantendo portas abertas e bate cartão também na abertura das escolas. No frigir dos ovos, pouca coisa divergente, "detalhes tão pequeno de nós dois", como diria Roberto Carlos neste inquietante momento. A divergência é a disputa pelo poder e da sucessão presidencial, com tudo já escancarado e tendo Bauru, pela posição que hoje ocupa, de única cidade a representar o "Patriota" bolsonarista no poder, tudo convergindo para cá e a prefeita fazendo o jogo de Brasília. O mais é o menos, pois para agradar seu mentor, ela fará tudo o que convier, puder e for necessário. Escrevam isso", e coloca fim na conversa, continuando a assistir uma luta, bem a caráter daquelas da antiga, telecatch, marmelada pura.
OBS.: Guardião é fruto da arte, traço do artista Leandro Gonçalez, aliado a verve mafuenta deste HPA, numa junção que, se houver aproximação de algo combustível, explosão na certa.
O resultado: Antes das 9h de ontem tudo é flexibilizado por novo decreto e o "tudo permitido" é devolvido, com a população tendo o direito de comprar sua bebidinha até às 20h. Os danados perceberam que, neste país não ocorreria nenhuma revolução para derrubar o algoz que nos governa em Brasília, mas por causa da proibição do álcool sim, algo poderia ter início e propiciar o incontrolável, daí, resolveram deixar a bebida rolar solta e acalmar a massa. E tudo volta à normalidade no país da vassalagem explícita, neste momento, com Bauru já considerada o "bunker" bolsonarista paulista, cidade governada pelo "Patriota". Precisa dizer e escrever algo mais?
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