Justiça nega mais uma vez pedido da Cohab para confirmar nomeação de ex-secretário
Decisão saiu nesta segunda-feira (11) e rejeitou argumentos da Cohab de que suspensão da indicação travou trabalhos da companhia
Por André Fleury Moraes, Jornal da Cidade - Bauru SP.
O despacho saiu na manhã de hoje e reafirma os fundamentos da primeira decisão, proferida no mês passado, que concedeu medida liminar para barrar a nomeação sob o argumento de que Bugalho, numa análise preliminar, não preenche os requisitos para ocupar a função de diretoria. A suspensão da nomeação veio em ação popular ajuizada pelos vereadores Eduardo Borgo (Novo) e Coronel Meira (União Brasil).
No pedido de reconsideração da liminar, a Cohab afirmou que a suspensão da nomeação travou seus trabalhos internos. "[A Cohab] está impedida de praticar atos essenciais para seu regular funcionamento (que dependem da assinatura de dois diretores), dentre os quais a movimentação de contas bancárias para pagamentos de fornecedores”, contestou.
Na decisão desta segunda, porém, Storino rejeitou os argumentos da companhia. “Não há erro ou omissão na decisão lançada, pois, como já mencionado, a contratação do diretor técnico habitacional, em tese, afronta, entre outros, os princípios da moralidade e a finalidade pública”, observou. Ela lembrou também que o estatuto da companhia diz que o ocupante do cargo deverá “ter sob sua responsabilidade e orientação os assuntos relacionados com a direção e execução das obras de edificação realizadas pela sociedade". “É de conhecimento notório que a Cohab não cumpre, há muitos anos, essa atividade de edificação. O diretor indicado para habitação tem formação acadêmica em Direito e pós-graduação em Direito Público”, comentou. Ela ressaltou ainda que a indicação de Bugalho recebeu moção de repúdio da Assenag (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Bauru), que manifestou “total descontentamento” com a indicação em nota encaminhada à imprensa na época. Storino também rechaçou a alegação da companhia de que a decisão liminar tem travado seus procedimentos internos.
“Ora, em que pese a determinação estatutária para alguns atos serem assinados em conjunto, por dois diretores, deve-se buscar outra solução menos onerosa, ou mesmo a indicação de outra pasta para o provimento da diretoria a fim de justificar a remuneração ao respectivo cargo, que hoje corresponde a R$ 15.350,00”, pontuou.
SOU APAIXONADO PELA MÓOCA E ESTÁDIO DO JUVENTUS, O DA RUA JAVARI
Mais um domingo, mais uma manhã no tradicional bairro da Mooca na capital paulista e para deixar tudo ainda melhor tem Juventus no estádio Conde Rodolfo Crespi.
Quem gosta de futebol na essência do esporte tem obrigatoriamente que viver essa experiência, e digo isso para amantes do futebol de qualquer parte do planeta. Se acha a Mooca longe, que economizem, se programem, mas precisam vir.
Um estádio fundado em novembro de 1929 que resiste há quase 100 anos sem grandes transformações e uma manutenção voltada a deixar vivo os traços e a estrutura histórica.
Mas muito mais que o espaço que é sim icônico, o diferencial da vivência são as pessoas e em um ciclo interminável elas se tornam fantásticas por conta do espaço, criando uma atmosfera que passeia entre o nostálgico, lúdico e utópico para o futebol que presenciamos nos dias de hoje.
Famílias apaixonadas que chegam a vir com quatro gerações para o estádio e um sentimento de união e amor pelo time e pelo momento vivido que as vezes coisas como o resultado da partida se tornam algo absolutamente irrelevante.
Ora nos setores das organizadas atrás dos gols onde os cantos, pulos e a banda não para um minuto, ora nas cadeiras onde os apaixonados se levantam, reclamam, gritam, incentivam a cada lance como se estivessem na época de ouro do futebol quando por exemplo um tal de Edson Arantes do Nascimento neste gramado sagrado marcou aquele que o próprio Rei Pelé diz ter sido o gol mais bonito de sua carreira.
Sim, a Rua Javari é especial e nos faz lembrarmos daquela saudosa frase...”’E muito mais que Futebol”.
www.redenn.com.br
Quem gosta de futebol na essência do esporte tem obrigatoriamente que viver essa experiência, e digo isso para amantes do futebol de qualquer parte do planeta. Se acha a Mooca longe, que economizem, se programem, mas precisam vir.
Um estádio fundado em novembro de 1929 que resiste há quase 100 anos sem grandes transformações e uma manutenção voltada a deixar vivo os traços e a estrutura histórica.
Mas muito mais que o espaço que é sim icônico, o diferencial da vivência são as pessoas e em um ciclo interminável elas se tornam fantásticas por conta do espaço, criando uma atmosfera que passeia entre o nostálgico, lúdico e utópico para o futebol que presenciamos nos dias de hoje.
Famílias apaixonadas que chegam a vir com quatro gerações para o estádio e um sentimento de união e amor pelo time e pelo momento vivido que as vezes coisas como o resultado da partida se tornam algo absolutamente irrelevante.
Ora nos setores das organizadas atrás dos gols onde os cantos, pulos e a banda não para um minuto, ora nas cadeiras onde os apaixonados se levantam, reclamam, gritam, incentivam a cada lance como se estivessem na época de ouro do futebol quando por exemplo um tal de Edson Arantes do Nascimento neste gramado sagrado marcou aquele que o próprio Rei Pelé diz ter sido o gol mais bonito de sua carreira.
Sim, a Rua Javari é especial e nos faz lembrarmos daquela saudosa frase...”’E muito mais que Futebol”.
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eu bebo a danada, mas fico feliz quando leio algo assim, mesmo ciente que o argentino sofre demais da conta neste momento
COCA-COLA APODRECE NAS PRATELEIRAS ARGENTINAS - COMO A GRAVE CRISE DO PAÍS VIZINHO CHEGA NO REFRIGERANTEPela primeira vez na sua história, a crise obriga-os a leiloar o produto A recessão da Milei derrubou suas vendas e a empresa – aquela com maior faturamento – foi forçada a lançar promoções para garrafas que expiram em 20 dias. O caso coloca a narrativa libertária em crise.
Por Leandro Renou, diário argentino Página 12, edição 12.03.2024
A Coca Cola se acumula nas prateleiras em meio à recessão. Quem conhece a história do consumo de massa na Argentina assegura que isso nunca aconteceu nos últimos anos: a Coca Cola , a maior empresa de bebidas do mundo, ficou tonta com a recessão autogerida pelo Governo de Javier Milei . Devido à queda nas vendas durante as férias de final de ano e verão, o produto deixou de rodar nos níveis habituais e obrigou a empresa a leiloar garrafas que expiram em 20 dias . Conforme confirmaram fontes comerciais e grandes supermercados à Página|12 , os engarrafadores de todo o país passaram, devido a esta situação, a oferecer promoções 2x1 ou descontos de 70 ou 80 por cento na segunda unidade.
Uma lei “combi”: o Governo apresentou um projeto com apenas três páginas e pede agora às empresas que moderem os aumentos. O objetivo não é baixar os preços unitários e, com ofertas, tentar recuperar vendas perdidas. Basicamente, com esta política, a Coca Cola está a mostrar ao Ministro da Economia, Luis Caputo , três coisas: primeiro, que a liberalização de preços promovida pelo Governo conduz a margens de lucro excessivas, que não pretendem parar mesmo que as vendas caiam ; e a segunda, que mesmo retirando as promoções, os preços gerais não cairiam, como vêm especulando Caputo e Milei. A terceira, que tendo liberado os preços e vendo que as empresas não competem entre si, o Estado voltou, via Caputo e Milei, a tentar influenciar a política de preços das empresas privadas. Em suma, nada muito diferente do que fez o governo anterior.
Os números do acidente - Em geral, empresas que rotacionam pouco seu produto por não venderem quantidades consistentes, como laticínios, tendem a fazer promoções esporádicas de produtos com prazo de validade próximo, mas o caso da Coca Cola é mais complexo: é a primeira vez que as suas vendas diminuíram, despencaram nesta magnitude e, além disso, os refrigerantes – ao contrário dos produtos lácteos – têm prazos de validade muito mais longos. Colocando em números, as suas vendas caíram 30 por cento em Janeiro, 20 por cento em Fevereiro e estimam que cheguem aos 40 por cento em Março, mês em que a procura da época alta, o verão, já está extinta. A firma, aliás, na última reunião que teve com Caputo, esclareceu que não havia verão para eles . Uma das grandes cervejarias disse a mesma coisa, que não vende quase nada. A divisão de águas da empresa francesa Danone está prestes a cair na mesma situação, que enfrenta números muito negativos. No caso da Coca Cola, desde que Milei assumiu o cargo, os preços subiram quase 100% e têm variações diárias de valores. Desta forma, muitos meios de comunicação locais e internacionais destacaram que, na Argentina, o litro do refrigerante mais famoso é muito mais caro do que em cidades historicamente mais ligadas a preços elevados, como as europeias .
A Coca Cola possui diversos distribuidores que atuam em todo o país , incluindo Reginald Lee e Femsa, que entregam em Buenos Aires; Salta Refrescos, no Atlântico Norte, e Sul, que leva ao litoral e ao sul. No caso do Norte, estabeleceram um acordo 2x1 sobre refrigerantes nos grandes hipermercados; em Buenos Aires e a Capital decidiram operar com a venda da segunda unidade a 80 por cento. E farão o mesmo no Litoral.
A Coca Cola possui diversos distribuidores que atuam em todo o país , incluindo Reginald Lee e Femsa, que entregam em Buenos Aires; Salta Refrescos, no Atlântico Norte, e Sul, que leva ao litoral e ao sul. No caso do Norte, estabeleceram um acordo 2x1 sobre refrigerantes nos grandes hipermercados; em Buenos Aires e a Capital decidiram operar com a venda da segunda unidade a 80 por cento. E farão o mesmo no Litoral.
"Nunca vimos isso antes" - O curioso do colapso da Coca Cola é que, além de ser a marca líder, ela divide mercado com a Pepsi , que vem muito atrás. Sem ir mais longe, mesmo nas piores crises, os supermercados diagnosticam que a escolha do refrigerante é a última a ser trocada por uma segunda marca. “Nunca vimos isso antes, você coloca uma Coca-Cola na prateleira e ela sempre vende, mas agora nada”, disse um representante de um hipermercado multinacional. O caso Coca Cola é um emblema da crise e explica porque a ideia de mercado livre de Milei não funciona: por um lado, o sistema de liberalização de preços acabou detonando a empresa mais capitalista da história, que ainda decidiu não competir em preços, mas sim encontre uma saída para a falta de vendas em um estratagema de volume. Por outro lado, o Governo tem estado a convocar as empresas a pedir-lhes que baixem as promoções porque isso significa redução de preços. O que é falso: as promoções existem há muitos anos e nunca esconderam uma queda de preços, mas justificaram aumentos de valor unitário, escondidos atrás de supostas ofertas aos consumidores.
UM GOLPISTA DENTRO DO STF - PODE ISSO, ARNALDO?
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