Relembrem comigo, já tivemos o hacker com o contratante morando dentro de sua casa, já tivemos os imóveis inservíveis comprados superfaturados, já tivemos o Palavra Cantada vergonhosamente comprado por um preço absurdo, muito maior do que o estado do Mato Grosso do Sul pagou por todas suas escolas, o caso dos bilhões em jogo na votação da privatização da água e do esgoto e tudo sem nenhum projeto exequível, o escândalo das escolas municipais, ora com ratos, ora com morcegos, já tivemos ela ao lado do capiroto contra as vacinas e o uso das máscaras durante a pandemia, já tivemos os púlpitos sendo comprados para utilização em escolas municipais, tem a pauta trancada na Câmara e a Cultura sem poder utilizar quase três milhões pra 300 projetos de artistas locais, ou seja, veja só o conjunto da obra. Já era mais do que justificável ela estar tendo que se explicar numa séria Processante, mas até o presente momento NADA. Escapou de todas as investidas e continua, pelo visto, navegando em mar tranquilo.
E agora, com o jogo quase já chegando ao seu final - o do mandato -, surge isso de uma viagem feita durante o período mais agudo da pandemia, ela no exterior e a cidade vivenciando o caos. Claro que isso é grave, mas diante de tudo o que já vimos ocorrer e com quase nada sendo feito, creio eu, ela ri de todos os que sugerem isso como uma verdadeira "pedra no seu caminho". Terá que ocorrer algo muito grave e talvez com a interferência do Judiciário/Ministério Público, possibilidade de intervenção, para abalar as suas estruturas. No passado, muitos vereadores e até prefeitos penaram feio por muito menos, foram até cassados, mas hoje, com algo construído junto aos vereadores locais, pelo que se sabe, sua votação para lhe embaraçar definitivamente a vida é algo ainda remoto. Se por tudo o que já surgiu, nada lhe aconteceu, essa viagem é ficha pequena. A luta continua...
O bloco fasresco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, Bauru Sem Tomate é Mixto segue sua rotina de cantarolar diariamente sua música para o Carnaval deste ano, a "NO TEMPLO DAS PERDIÇÕES", cada vez mais pertinente para o momento. Que a conscientização coletiva ocorra bem antes da aproximação do próximo pleito eleitoral municipal.
leve crônica, num só parágrafo, escrita para amenizar as dores de cabeça
ELA/ELE ENTROU NA VARANDA DO APÊ E FOI DIFÍCIL AJUDÁ-LA SAIRPássaros são bichos danados de lindos. Só isso de voar por cima da gente é inexplicável. Ter asas deve ser tudo de bom. Em algumas oportunidades alguns se metem em enrascadas e depois penam para sair delas. Um destes adentrou numa fresta da varanda do apê onde moro e ficou se debatendo. Fui ver o que era e ali fiquei com ele. Ele mais nervoso, voava de um lugar para o outro e não conseguia achar a saída. Abri mais as possibilidades e mesmo assim, ele enxergava tudo, menos a saída. Ficamos ali naquele entrave por pelo menos uns quinze minutos. Vi que o danado já estava cansado, mas não podia desistir. Com uma revista nas mãos, o encaminho para a saída. Ele achava que seu fim estava próximo e eu só querendo ajudá-lo a encontrar a saída. Finalmente ele encontrou e sua saída foi algo triunfal, dessas de cena final de filmes. Seu voo foi encantador, deu duas voltas diante de mim na praça toda, como um reencontro com a liberdade. Eu ali estático, vendo maravilhado como se mostrava feliz na sua libertação. Na terceira volta, saiu pela tangente e desapareceu, mas foram duas voltas, como aquelas voltas olímpicas que os vitoriosos dão após conquistar algum título. Ele se foi e agora observo outros iguais a ele, voando na praça. Será que um dia irá querer voltar, pois não demonstrei nenhuma agressividade. Como será que é processado isso das aproximações entre dois seres bem diferentes uns dos outros? O primeiro contato já fiz e agora, o que que posso fazer é permanecer por dias seguidos aqui na varanda e a espera dele voltar, ao menos para me cumprimentar. Não sei falar a língua dos pássaros, mas tentei falar naqueles momentos ali na minha varanda, num tom ameno, suave, para assustar menos. Será que ele percebeu que estava munido das melhores das intenções? Na verdade, ele é bem igual a todos os outros que vejo voando por aqui e na minha ignorância, não sei nem que pássaro era. Sei que era de classificação dos bonitinhos. Diria mesmo, encantadores.
e algo ainda mais leve, suave...
Para quem quiser saber mais sobre a Bondinho, deixo aqui um texto de Rubens Fernandes Junior, professor da Faap. Ele escreve:"Capas como a do Gilberto Gil (matéria assinada por David Zingg, entre outros) e a do Caetano Veloso (assinada por Walter Firmo) mostram a força da temática independente e da imagem fotográfica.
Foram 42 edições entre novembro de 1970 e maio de 1972. A presença da fotografia na revista é forte e merece nossa atenção. Afinal, o momento era de efervescência política e cultural. A fotografia assume um papel relevante dentro desse cenário, já que as imagens veiculadas pela televisão estavam amparadas e asseguradas mediante censura prévia e cabia ao jornalismo impresso alternativo a exploração de um discurso visual mais contundente e provocativo".
http://www.iconica.com.br/.../a-experiencia-da.../...
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