IMPERDÍVEL, BAURU SENDO DISSECADA NO DCM MEIO DIA, PAPO ENTRE GILBERTO MARINGONI E WILLY DELVALLE
https://www.youtube.com/watch?v=TRoOXB7E6YY&t=1073s"Conversei nesta live de hoje com Willy Delvalle, que eu não conhecia. É correspondente do DCM em Paris e cursou jornalismo na Unesp de Bauru. A partir dos 24m, conversamos meia hora sobre Bauru na atualidade, fascismo, conservadorismo e a história da cidade", me instiga Maringoni ao me enviar o link desta live.
Fui assistir e fico estarrecido. Também não conhecia o Willy e, infelizmente, não me recordo dele dos seus tempos de Bauru. Nessa meia hora de bate papo, deixam nítido essa "expressão de mediocridade do interior paulista", no caso dissecando o que ocorre em Bauru. Nosso, sempre vibrante e estudioso das causas deste conservadorismo, para nós, amigos dele, Beto Gilberto Maringoni 2, bauruense exilado no Grande ABC, participa dessa live e acaba dissecando não só Bauru, mas algo peculiar ao interior paulista. Willy, hoje morando e atuando em Paris - França, relembra dos tempos na cidade quando estudante - idos de 2014 - e de sua atuação e envolvimento com nossas questões.
Quando diz de trabalho realizado por ele, com questionamento para as pessoas nas ruas, o "Bauru, você conhece?", num dos episódios questiona nas ruas pessoas anônimas com a pergunta, "Você já ouviu falar do golpe de 64?". Muito revelador, pois quase ninguém sabia, ainda mais por ter acontecido logo depois do golpe de 2016 contra Dilma, reunindo multidões em Bauru. E na sequência, desponta na cidade a ascenção meteórica do conservadorismo, expressão do que pior temos hoje dentro deste segmento.
Delvalle estudou na Unesp Bauru idos 2014 |
Tudo culminando com o período onde Bauru teve um prefeito oriundo do Meio Ambiente e vice-prefeita petista, mas depois, a derrocada total e a eleição de uma mulher negra, porém evangélica e bolsonarista, totalmente adepta do que prega seu mentor intelectual, o Mito. Willy e Maringa dizem muito sobre o que é estudar no interior paulista, onde 70% da cidade é bolsonarista. Deixam claro do apagamento muito forte da memória, algo bem nítido ocorrido na cidade. "Esse interior paulista é o que vota em Tarcísio, onde não dá mais para conversar com parentes e a maioria dos antigos amigos, pois todos se converteram ao pior conservadorismo possível", diz Maringoni.
Enfim, já que não teremos nenhuma manifestação contra o golpe de 64 em Bauru, nada como se atualizar sobre Bauru e na visão de quem por aqui passou, vivenciando in loco algo do que sempre escrevo por aqui, a perdição ocorrida na última década. O que ocorre em Bauru, ocorre espalhado por todo interior paulista. Ouço logo ao acordar nesta manhã de sábado e espalho a live, pois é reveladora. Trinta minutos valendo muito a pena. Um debate com continuidade...
Começam a conversa dissecando a famosa torre bauruense na ITE e a "cópia" (sic) parisiense. |
Num torneio de golfe em Pebble Beach, Califórnia, 2018, o cantor Toby Keith conversando com Clint Eastwood naqueles carrinhos do campo de golfe, ouviu que Clint, estando para fazer 88 anos de idade, já estava pronto para trabalhar durante os próximos três anos em seu novo filme.
- "Cara, como você consegue isso?"
- É que eu me levanto todo santo dia e não deixo o velho entrar", respondeu Clint Eastwood.
Toby não perdeu um único dia: trabalhou firme e gravou: "Don't let the old man in", que enviou de presente para o amigo.
Como a canção é muito bonita, Clint aproveitou e lançou-a no filme que estava fazendo, "A Mula", uma história terrível de um velho de 90 anos que tem de aceitar virar mula para um cartel mexicano, no tráfico de cocaína.
Aqui, um vídeo do Youtube com a canção interpretada pelo autor, e a tradução da letra que vai sendo cantada:
E, aqui, um clip do filme "A Mula", de Clint Eastwood:
Feliz Páscoa!
E PRA FINALIZAR, COMO É POSSÍVEL SER LEVADO AO CAMPO DO NOROESTE MAIS DE CINCO MIL PESSOAS E PARA UMA MANIFESTAÇÃO REVENDO A INSANIDADE DO GOLPE DE 64, MEDRAMOS E NEM REALIZAMOS NADA?
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